Óleo e Gás – Petroquímica e Petrofísica

Análise petrofísica de estaleiro no rio de janeiro
Análise petrofísica de estaleiro no rio de janeiro

ÓLEO E GÁS – PETROQUÍMICA E PETROFÍSICA

Você que trabalha ou tem interesse no ramo de Óleo e Gás, já ouviu falar em Petrofísica e Petroquímica? Sabe da importância de suas análises no mundo do petróleo? Deseja realizar uma análise mas não sabe quais parâmetros são apresentados?

 

 

A Petrofísica desempenha um papel essencial nos processos industriais de Petróleo e Gás, que envolvem principalmente o refino e a produção de derivados de óleo e gás. O petróleo está presente em nosso dia a dia, nas ruas, no escritório, em casa e no quarto. Hoje, vamos aprofundar esse tema e explorar de forma técnica e científica as pesquisas desenvolvidas nessas áreas: a Petrofísica e a Petroquímica.

Podemos descrever a petrofísica como “o estudo das propriedades físicas das rochas que dizem respeito à distribuição de fluidos em seus espaços porosos”. Ou seja, nos dias de hoje, chamamos de petrofísica todo o conjunto de disciplinas que diz respeito às propriedades físicas das rochas e minerais.

Por outro lado, estudos que utilizam óleo e gás natural como matéria-prima para o desenvolvimento de diversos produtos químicos, descrevem-se na ciência e na técnica como Petroquímica.

 

O estudo da Petrofísica

 

Na Petrofísica o que se estuda são aspectos teóricos e experimentais referentes à determinação das propriedades físicas das rochas. Para óleo e gás, ela auxilia na resolução de problemas que vão desde a geoengenharia até a determinação de estruturas de grande escala na litosfera terrestre, indo além do estudo de caracterização de reservatórios. Dessa forma, vislumbrando o universo petrofísico, podemos destacar dois estudos muito interessantes e fundamentais desta área: Petrofísica de Rotina e Petrofísica Avançada.

 

Análise Petrofísica de rotina

Os parâmetros fundamentais na caracterização da petrofísica de rotina de rochas de reservatório são a densidade de grãos (Rho), porosidade (Phi) e permeabilidade absoluta (K). Enquanto a porosidade é responsável pela capacidade de armazenamento do reservatório, a permeabilidade responde pel potencial de produção de fluidos em alta vazão. A densidade de grãos, por sua vez, está correlacionada com a composição mineralógica da rocha. 

    • Rho – a amostra de rocha, completamente limpa e seca, é disposta na câmara de expansão do porosímetro de Boyle, Ultrapore-300 (Corelab). Logo após admitir gás (nitrogênio), confinado num vaso a uma determinada pressão, o volume de sólidos da rocha (Vs) é indiretamente medido através da queda de pressão produzida durante a expansão do gás na câmara. Conhecendo a massa seca da amostra (M), calcula-se a densidade de grãos (Rho=M/Vs).
    • Phi – o mesmo equipamento empregado na medição do Rho é empregado na medição da porosidade, exceto pelo fato da amostra ser introduzida numa célula de confinamento. O declínio de pressão que o gás fornece é proporcional ao volume poroso (Vp). Conhecendo o volume total da amostra (Vt), calcula-se a porosidade (Phi=100.Vp/Vt).
    • K – a medição é executada no permeâmetro digital Ultraperm 500 (Corelab), onde introduz-se a amostra numa célula de confinamento e atravessada por um fluxo estacionário de gás. Através da medição da vazão do gás (Q) e das pressões de entrada (P1) e saída (P2), calcula-se a permeabilidade por meio da Lei de Darcy.

Análise granulométrica

Há também o estudo voltado para a granulometria de lama e areia. Nesta etapa é necessário tratar as amostras uma de cada vez. Assim, ajustando o software MasterSizer, isto é, escolhendo o número de amostras e o método a ser utilizado. Logo depois da configuração inicial é necessário que o próprio equipamento realize a limpeza das partes com a retrolavagem. Então é possível iniciar a etapa de background, em que devemos calibrar o equipamento.

Em seguida, o equipamento faz o ultrassom da amostra para emitir outras informações. Ao término do background, é possível começar a realizar a análise com a amostra passando pelo laser. O processo dura em torno de 10 minutos. Após isso, descarta-se a amostra e o equipamento limpa novamente as unidades de operação. Por fim, o aparelho volta a etapa de background e a rotina é estabelecida até o término das amostras.

 

Resultados

– Na etapa final, utiliza-se o GRADISTAT como uma ferramenta do Excel em que toda análise estatística é rodada, gerando gráficos, tabelas e relatórios.

– O usuário é obrigado a inserir a massa ou a porcentagem de sedimentos retidos nas peneiras que foram geradas na etapa anterior, espaçados em qualquer intervalo (ex.: 0 – 2cm, 2 – 4cm, 4 – 6cm e continua até o final), ou a porcentagem de sedimento detectado em cada lixeira de um Granulômetro Laser.

– Além disso, o programa fornece uma tabela física do grupo textual no qual a amostra pertence e o nome do sedimento (como “areia grossa”, “grosseira fina”).

– Também está incluído uma tabela que indica que a porcentagem dos grãos cai em cada fração de tamanho.

– Em termos de saída gráfica, o programa fornece gráficos da distribuição do tamanho de grãos e distribuição cumulativa dos dados em unidades métricas ou em phi (letra grega), exibindo, assim, o tamanho dos grãos das amostras em diagramas triangulares.

 

Análise Petrofísica Avançada

 

Para esse estudo, vemos, principalmente, a caracterização dos tempos de relaxação por RMN (Ressonância Magnética Nuclear). Quando a interação do fluido com as paredes do poro domina o mecanismo de relaxação magnética nuclear dentro da rocha, a composição química da matriz e a razão superfície/volume (S/V) do poro influenciam as taxas de relaxação longitudinal (1/T1) e transversal (1/T2). De forma que: 1/T1=rho1(S/V) poro e 1/T2=rho2(S/V)poro; em que rho1 e rho2 são, respectivamente, as relaxatividades superficiais longitudinal e transversal. Logo, a medição dos tempos de relaxação de uma amostra de rocha completamente saturada (Sw=100%) permite inferir sobre sua distribuição de tamanho de poros.

Volume poroso e pseudo distribuição de tamanho de poros por RMN – a partir de uma amostra completamente saturada com solução salina, medimos as curvas de relaxação através do analisador Maran Ultra 2MHz (Oxford Instruments), empregando técnicas do tipo inversão-recuperação, para T1, e CPMG, para T2. Através de um processamento específico, convertemos as curvas de relaxação em distribuições dos tempos de relaxação, ou espectros de relaxação. Mediante uma calibração prévia, utilizando uma amostra de volume conhecido, a área sob o espectro de relaxação fornece o volume poroso da rocha (Vp,RMN).

Já a distribuição dos tempos de relaxação reproduz uma pseudo distribuição de tamanho de poros, similar àquela obtida por porosimetria por injeção de mercúrio.Além disso, ao aplicar intervalos de integração específicos aos espectros de relaxação, quantificamos o volume de água associada à argila (CBW – Clay-Bound Water), o volume de fluido retido por capilaridade (BVI – Bound Volume Irreductible) e o fluido livre (FFI – Free Fluid Index).

 

Outros Ensaios por RMN

A possibilidade de manipulação dos spins nucleares em uma ou mais dimensões confere versatilidade à RMN, principalmente quando comparada às técnicas tradicionais. Dessa forma, é possível aplicar outros tipos de análises por RMN, 1D ou 2D, de acordo com a propriedade petrofísica de interesse, como CPMG multi-eco, perfis de saturação, entre outras.

A porosidade das rochas é objeto de estudo de geocientistas devido a diversas implicações genéticas destas feições. O que motiva a busca por novas técnicas analíticas para estudo dos poros são análises petrofísicas. Técnicas experimentais de análise de porosidade, como injeção de mercúrio ou gás, possibilitam uma aproximação quantitativa, mas não a visualização do arcabouço poroso.

A análise petrográfica por microscopia óptica permite visualizar e quantificar os poros intergranulares, porém, está restrita ao espaço bidimensional, sendo as quantificações menos representativas. O avanço tecnológico na microtomografia computadorizada de raios X (micro-CT) permite analisar tridimensionalmente os poros em microescala e quantificar automaticamente  no volume.

As análises em mármore, quartzito, arenito e brecha carbonática executadas no âmbito do PROJETO FALHAS/PETROBRAS/UFPR, mostram a forma, tamanho, conectividade, tortuosidade, distribuição e volume dos poros nestes litotipos, demonstrando distinções nos arcabouços porosos das rochas. A integração da micro-CT à petrografia possibilita a identificação de fases minerais com atenuação de raios X contrastantes. Situando, assim, a incidência de porosidade no contexto mineralógico em 3D e contribuindo para a consistência do método.

Embora o microtomógrafo de raios X utilizado tenha resolução limitada e não capture os menores poros de alguns litotipos, a integração das duas técnicas revela informações inéditas sobre micro feições nos poros da rocha. Esse processo aprimora interpretações genéticas e contribui significativamente para a análise de reservatórios.

 

CTA para análise petrofísica avançada

Análise Petroquímica Avançada

Antes de mais nada, vamos falar da cromatografia. Conforme a IUPAC, “a cromatografia é uma técnica utilizada na separação dos componentes de uma amostra, os quais se distribuem em duas fases, uma estacionária e a outra móvel”. Enquanto a fase estacionária pode ser um sólido, um líquido retido sobre um sólido, ou um gel, a fase móvel pode ser líquida ou gasosa.

 

Se tratando apenas da fase móvel, são três os tipos de cromatografia: a cromatografia gasosa, a cromatografia líquida e a cromatografia supercrítica. Utilizando, na última, um vapor pressurizado, acima de sua temperatura crítica. A cromatografia líquida apresenta, portanto, uma importante subdivisão: a cromatografia líquida clássica. Em que se arrasta a fase móvel através da coluna apenas pela força da gravidade, e a cromatografia líquida de alta eficiência, na qual se utilizam fases estacionárias de partículas menores, sendo necessário o uso de uma bomba de alta pressão para a eluição da fase móvel. Assim sendo, vamos conhecer um pouco mais sobre cada uma.

 

CROMATOGRAFIA GASOSA

A cromatografia gasosa (CG) é um método físico de separação dos componentes de uma mistura através de uma fase gasosa móvel (gás inerte) sobre um solvente estacionário. Sua utilização se dá para a separação de compostos voláteis, isto é, os analitos (soluções de análise) que serão separados devem apresentar uma razoável pressão de vapor à temperatura de separação, uma vez que colocamos a coluna dentro de um forno, o que exige estabilidade térmica da amostra.

Durante a análise, a temperatura da coluna pode permanecer constante ou variar cerca de 300ºC, para que solutos de baixo ponto de ebulição possam ser eluídos. Dessa forma, quanto maior for o caráter iônico do composto, menor será sua volatilidade, o que reduzirá também a possibilidade de separação via CG. Por outro lado, na cromatografia líquida separam-se compostos polares e não polares nos quais a pouca volatilidade não é inconveniente limitante.

 

​CROMATOGRAFIA LÍQUIDA

    • Clássica: sua utilização é referente, principalmente, ao isolamento de produtos naturais e purificação de produtos de reações químicas. As fases estacionárias mais utilizadas são sílica e alumina, entretanto estes adsorventes podem servir simplesmente como suporte para uma fase estacionária líquida. Fases estacionárias sólidas levam à separação por adsorção e fases estacionárias líquidas por partição. Ademais, também utiliza-se suportes quimicamente modificados, sendo o processo de separação misto neste caso.
    • Alta Eficiência: a versatilidade desta técnica reside no grande número de fases estacionárias existentes, as quais possibilitam análises e separações de uma ampla gama de compostos com alta eficiência. A utilizamos em várias áreas da ciência, no acompanhamento de sínteses, em análises de pesticidas, feromônios, no isolamento de produtos naturais e sintéticos e na produção e controle de qualidade de medicamentos, dentre tantas outras aplicações.

​EXTRAÇÃO (SOXHLET)

Nesse estudo, podemos pontuar a limpeza de amostras por extração contínua – dispomos a amostra  na câmara de extração do Soxhlet, no qual aquecemos o solvente (ex. tolueno, para a remoção de óleo, ou metanol, para água e sal) sob refluxo. Em seguida, o vapor do solvente goteja sobre a amostra, preenchendo a câmara de extração, até ser sifonado de volta para o balão de destilação, carregando dissolvidos os fluidos extraídos da rocha. Diversos ciclos de extração se repetem continuamente até que se remova todo o óleo, ou água e sal, da rocha e acumulados no balão de destilação.

 

Para quantificação de água por destilação – dispomos a amostra na câmara de extração do extrator Soxhlet e aquecemos com tolueno sob refluxo. Logo após, o tolueno quente goteja sobre a amostra e vaporiza a água presente no poro. Em seguida, o vapor de água se condensa no Dean Stark junto com o vapor de tolueno. A água, mais densa, fica retida no Dean Stark, enquanto o tolueno, menos denso, retorna ao extrator para um novo ciclo de extração. Nesse processo também ocorre a remoção do óleo da amostra, que acumula-se no balão de destilação.

 

ESPECTROMETRIA

A espectrometria, amplamente utilizada em investigações biológicas e físico-químicas, mede quantitativamente a absorção da luz pelas soluções. Nesse processo, a substância absorvente na solução determina a quantidade de luz que a solução absorve, seguindo uma relação proporcional. Equipamentos denominados espectrofotômetros efetuam estas medidas.

Além desses parâmetros, existe a Pirólise. Processo em que ocorre decomposição da matéria orgânica, logo depois de submetê-la a condições de altas temperaturas e ambiente desprovido de oxigênio. Além disso, outro importante estudo é o da presença de Carbonato e da determinação de enxofre nessa análise.

Após tantas informações, é possível observar como o mundo de óleo e gás é bastante vasto, não é mesmo? Mas isso é apenas uma pequena porção dessas áreas que apresentam um leque enorme de possibilidades de estudos e serviços.

 

Ficou com alguma dúvida? Mande uma mensagem pelo contato da empresa que iremos atendê-lo o mais rápido possível!

 

RELACIONADOS:

ETE e ETA: Um cuidado indispensável com a água

ETE E ETA: UM CUIDADO INDISPENSÁVEL COM A ÁGUA

Você provavelmente em algum momento da sua vida, seja no ensino médio ou em meio a notícias e conversas, já ouviu falar nas siglas ETA e ETE, certo? Mas você sabe o significado e o impacto que elas possuem na sociedade? Elas são de grande ajuda para o bem estar do ser humano e para a sustentabilidade do nosso planeta!

 

ETA e ETE se referem a estações de tratamento de água para consumo humano e tratamento de água proveniente de esgotos, respectivamente.​

É de conhecimento geral o quão a água é essencial para a sobrevivência e diversas atividades cotidianas e também o quão abundante ela é em nosso planeta. Entretanto, grande parte dessa água não pode ser usada para muitas finalidades, como para ingestão.​

A água cobre mais de ¾ de nosso planeta, porém, de acordo com o National Ocean Service, dos Estados Unidos, cerca de 97% está presente nos oceanos em forma de água salgada. A água doce representa menos de 3% do total, mas a maior parte está localizada em locais de difícil acesso, como regiões subterrâneas e nas geleiras, fazendo com que reste muito pouco para a nossa utilização.​

Dessa forma, torna-se imprescindível o tratamento da água poluída, contaminada por elementos físicos, químicos e biológicos que podem ser nocivos ou prejudiciais aos seres vivos.​

Para isso, grandes investimentos são feitos em estações de tratamento de água para que esse bem de domínio público e dotado de valor econômico seja melhor aproveitado.​

É importante ressaltar que não só a água para o consumo humano deve ser tratada como também a água proveniente de esgotos, para que seja descartada causando baixo impacto ambiental.

 

Estação de Tratamento de Água - ETA

Uma ETA realiza o tratamento da água retirada de fontes naturais para o consumo humano.​

O tratamento dessa água, de forma geral, segue algumas etapas padrões. Primeiro a água é captada e transportada até a estação. Ao chegar à estação ela passa pela floculação. ​

​Nessa etapa são adicionados produtos químicos à água para que os sedimentos presentes se aglutinem na forma de flocos. Para que isso ocorra são usados produtos como sulfato de alumínio ou cloreto férrico, por exemplo. Esses sais são acrescentados juntamente com outras substâncias que controlam o pH do meio e formam uma substância gelatinosa capaz de gerar flocos com as impurezas coloidais.​

Após aglutinar todas as partículas de forma que elas possuam a capacidade de serem decantadas, a próxima etapa sedimenta os flocos produzindo a clarificação da água.​

Sabemos que o aspecto físico da água não é a única preocupação em seu tratamento, então a próxima etapa tem a função de remover grande parte da carga biológica da água através da filtração.​

Por fim, a desinfecção é realizada a fim de livrar a água da carga biológica restante da filtração. No Brasil, os maiores agentes usados para a desinfecção são o cloro e o flúor.

 

O IBGE expõe que essa operação de limpeza atende a 80% dos brasileiros.

 

Estação de Tratamento de Efluentes - ETE ​

Uma ETE trata os efluentes domésticos e industriais, ou seja, resíduos descartados ao final de um processo.​

      • Efluente doméstico: composto por água mais impurezas geradas pelo uso. Essas impurezas consistem em matéria orgânica, nutrientes, bactérias, vírus, sólidos dissolvidos e sólidos suspensos.​

      • Efluente industrial: composto por água de consumo industrial mais impurezas geradas pelo uso. Essas impurezas variam de acordo com a indústria em questão e podem conter metais pesados, óleos entre outras substâncias contaminantes e tóxicas.​

Boa parte desses efluentes, tanto domésticos quanto industriais, é lançada novamente ao meio ambiente e, por isso, precisa ser tratado para não contaminar o solo e os mares. Algumas das principais características dos efluentes são odor e a cor, que são desagradáveis para os seres humanos, além do caráter perigoso das substâncias.

O tratamento de efluentes é um serviço muito importante para qualquer tipo de estabelecimento que tenha um volume mínimo de efluente e que sejam perigosos para o meio ambiente, como por exemplo de empreendimentos hospitalares e lugares que trabalham com reações químicas.​

O tratamento de efluentes industriais ideal é indicado de acordo com a carga poluidora e presença de contaminantes. Os processos de tratamento são classificados em físicos, químicos e biológicos.

      • Processo Físico: processos em que há a remoção dos sólidos em suspensão sedimentáveis e flutuantes através de separações físicas, tais como gradeamento, peneiramento, caixas separadoras de óleos e gorduras, sedimentação e flotação. Ocorre ainda a remoção da matéria orgânica e inorgânica em suspensão coloidal e reduzem ou eliminam a presença de microrganismos.

      • Processo Químico: ocorre a utilização de produtos químicos em seu processo, tais como agentes de coagulação, floculação, neutralização de pH, oxidação, redução e desinfecção em diferentes etapas dos sistemas de tratamento. Conseguem remover os poluentes por meio de reações químicas, além de condicionar a mistura de efluentes que será tratada nos processos subsequentes.

      • Processo Biológico: o tratamento biológico de esgotos e efluentes industriais tem o objetivo de remover a matéria orgânica dissolvida e em suspensão ao transformá-la em sólidos sedimentáveis (flocos biológicos) e gases. Basicamente, o tratamento biológico reproduz os fenômenos que ocorrem na natureza, mas em um tempo menor.

Dentro desses processos existem algumas outras etapas de tratamento. Em uma ETE, os efluentes passam por cincos etapas antes de serem devolvidos ao meio ambiente e reutilizados.

 

Pré-tratamento ​

Nessa etapa ocorre a remoção do material mais grosseiro, flutuantes e materiais minerais sedimentáveis através de processos físicos, para então preparar o efluente restante para as próximas etapas do tratamento. São utilizados processos como o de gradeamento em que há a retenção do material sólido grosseiro. Outro processo muito utilizado é a caixa de retenção de gordura as quais funcionam como uma espécie de filtro, retendo os materiais oleosos.

Esse processo ajuda a evitar danos nos equipamentos ao longo do tratamento, como bombas, tubulações e unidades subsequentes. Sendo uma forma de prevenção de problemas que podem ocorrer.

 

Tratamento primário ​

O tratamento primário é um pouco mais complexo que o pré-tratamento, visto que, ocorre a remoção dos sólidos em suspensão sedimentáveis, materiais flutuantes e parte da matéria orgânica em suspensão.

A decantação simples, isto é, um método de separação físico usado para misturas heterogêneas de líquido e sólido é um processo do tratamento primário. Nele utiliza-se a ação da gravidade para fazer com que as partículas do sólido se depositem no fundo do recipiente.

A flotação também pode ser utilizada nessa etapa. Visto que neste processo há a separação de misturas heterogêneas por meio da adição de bolhas de ar ao meio, isso faz com que as partículas fiquem em suspensão no líquido. Então, a espuma formada pode então ser removida, arrastando consigo as partículas de impurezas.

Tratamento secundário ​

Nessa etapa, busca-se a remoção de sólidos finos, da matéria orgânica dissolvida e em suspensão. Esta última é removida totalmente. Muito utilizadas no tratamento de esgoto, as lagoas aeradas são formadas por uma suspensão de bactérias heterotróficas que metabolizam o material orgânico.

A massa bacteriana forma flocos macroscópicos que são mais densos do que a água e, portanto, tendem a sedimentar. Contudo, na lagoa os flocos são mantidos em suspensão, pela turbulência introduzida pela aeração mecânica. Por isso, após passar por esse processo, esta água residual deve voltar a se decantada, decantação secundária, pois ainda apresenta bactérias.

 

Tratamento do lodo ​

O lodo é um subproduto do tratamento de efluente e também resulta da remoção da matéria orgânica contida no esgoto. Dependendo do efluente inicial e do processo de tratamento escolhido a quantidade e a natureza do lodo variam. Sendo assim, o tratamento do lodo busca diminuir o volume e o teor de matéria orgânica.

 

Tratamento terciário ​

Após o tratamento secundário, o efluente pode ser usado para lavagem de ruas ou rega de jardim. Também pode ser submetido a outro tratamento para ser reutilizado interna e interinamente, com fins não potáveis. Isso é importante porque ajuda bastante na economia de água.

O uso como água não potável, mesmo após tratado, pode conter organismos patogênicos, nitrogênio, fósforo, entre outras substâncias. Aí que entra o tratamento terciário, na remoção dessas substâncias através de técnicas de filtração, ozonização, cloração, carvão ativado, osmose reversa, troca iônica, eletrodiálise, entre outras.

 

Garantia da qualidade

Como a maioria dos processos relacionados à água, existem normas impostas pela ABNT que estabelecem padrões para a qualidade da água e para a construção das estações de tratamento e resoluções do Conselho Nacional do Meio Ambiente, CONAMA, para que os resíduos desses processos sejam descartados da forma menos nociva possível para a natureza e que o produto final possua a qualidade necessária para ser reutilizado.

 

​Desempenho no Brasil

O Brasil é destaque em construções sustentáveis, segundo informações do G1, e podemos ver o crescente investimento em sustentabilidade com as construções de ETEs em vários estados do país. Logo no início de 2018 foi inaugurada a ETE Pirajibu, no município de Itu, em São Paulo, no dia do aniversário da cidade. Por meio dessa inauguração, o município de Itu atingirá 100% de tratamento de esgoto em 2018. Todas as regiões serão abrangidas.​

Niterói também apresenta grande destaque em saneamento básico. Um levantamento feito pelo Instituto Trata Brasil mostra a cidade como a 1° no estado do Rio de Janeiro e 12° no ranking nacional. Em 2016, 95% do esgoto da cidade era tratado, mas a expectativa é que até 2019 a marca de 100% seja atingida.

 

Geração de novas oportunidades

O biogás que é produzido durante o tratamento de efluentes tem sido estudado para que possa ser utilizado na geração de energia elétrica para a própria estação de tratamento. Também é possível usá-lo como gás doméstico e industrial e combustível para automóveis.​

Não apenas promissoras no campo ambiental, as ETEs e ETAs oferecem também oportunidades à mão de obra qualificada do país. Através de concursos, são oferecidas vagas nas áreas de operação das ETEs e ETAs em alguns estados do país.

Após essas informações, fica claro o quão importantes esses processos são e também o quão essenciais. A construção dessas estações devem e estão a ser estimuladas com a finalidade de garantir que a água seja preservada.

​Gostou do texto? Então assine a nossa Newsletter e receba o nossos textos diretamente no seu e-mail!

 

RELACIONADOS:

Água

Sistema de Água de Reúso

SISTEMA DE ÁGUA DE REÚSO Todos sabem que a água é um bem natural muito utilizado tanto para o consumo humano, quanto nas indústrias e

LER MAIS »

Entrevista Com o Brownie do Luiz

ENTREVISTA COM O BROWNIE DO LUIZ

Como mostramos nos últimos textos, o mercado de alimentos é um ramo em crescimento e empreendedores nessa área surgem mais e mais a cada dia, com dúvidas e receios com relação ao seu negócio. Assim, uma história de sucesso pode inspirar esses novos empreendedores a seguirem seus sonhos!

 

Por isso, hoje trazemos até vocês uma entrevista com o Brownie do Luiz, um sucesso em vendas e que vem conquistando os paladares há muitos anos. Confere aí a história deles!

O início de tudo

Uma amiga me ensinou a receita”, começa a relatar o Luiz Quinderé, na sua entrevista para a Ana Maria Braga. “Aí quando eu tinha uns 15 anos eu levava pra escola pra comer e meus amigos pediam. Aí eu comecei a levar dois, um pra mim e outro pros meus amigos. Um dia deu briga, e aí eu comecei a vender”.

Foi assim que começou a história do Brownie do Luiz, tão famoso por ser viciantecrocante por fora e molinho por dentro.

Antes mesmo de ter a ideia de vender, quem fazia os brownies para o Luiz era a Vânia, que trabalhava na casa dele. “Primeira vez que eu fui tentar fazer a receita deu tudo errado”, diz Vânia, cujas tentativas seguintes falharam de novo.

Até que, um dia, a Vânia chegou em casa e a receita estava na geladeira, emoldurada por vários coraçõezinhos. Ela resolveu dar mais uma chance.

“Fiz o brownie, ficou lindo”, relata ela.

​Assim, primeiro tabuleiro que o Luiz levou vendeu em menos de meia horaFez dois e vendeu também, e assim foi. O negócio foi crescendo e a Vânia ajudava ele a fazer os tabuleiros, já que ele não conseguia produzir, embalar e vender sozinho.

O brownie foi sucesso na faculdade também. Durante o seu curso de administração, Luiz calcula que já vendia em média 50 brownies por dia, mais as latinhas.

As latinhas eram muito famosas. Dentro delas vinham as bordas dos tabuleiros, brownies mais sequinhos, ideia que surgiu para aproveitar toda a produção. Quem comprava a latinha e depois a devolvia recebia 10% de desconto na próxima, porque a ideia toda era que ela fosse reciclável e reaproveitável.

 

Expansão rápida

Como tudo era produzido no apartamento do Luiz, a cozinha já não suportava a demanda e sua mãe não suportava a bagunça. Foi assim que o Luiz, a Vânia e o melhor amigo dele sublocaram uma cozinha industrial em São Conrado.

Assim, a Vânia e o Thom (melhor amigo do Luiz) viraram sócios. “Tive essa oportunidade de pegar um bolinho com um garoto de 18 anos e transformar num negócio, que hoje tem capacidade de transformar a vida das pessoas e dar um trabalho com dignidade pra elas”, diz Vânia.

“Muitas pessoas diziam, cara, você é louca.” Ela não ouviu ninguém e continuou seguindo o seu sonho. “Sabe quando você tá num palco, fazendo um show maravilhoso e todo mundo gritando? Era isso que acontecia”, relata ela, emocionada.

Nessa mesma época o Paulo, atual marido da Vânia, que era zelador do prédio da frente da cozinha, também entrou na sociedade. Então era o Luiz, a Vânia, o Thom e o Paulo.

 

A Produção e os Desafios ​

O primeiro grande desafio deles veio em 2012, ano de grande crescimento do empreendimento, quando o Luiz teve que sair da economia informal para virar “gente grande”. Deu entrada nos documentos para ser microempreendedor, e teve que lidar com as burocracias, encargos e impostos.

O processo de produção se tornava corrido e intenso, por causa do curto prazo de validade dos produtos. O Luiz e o designer Rondinelli, amigo e sócio do Luiz, tem as ideias que são testadas com a Vânia na cozinha. Eles também tem um projeto chamado Visitação à Fábrica, cujo objetivo é colher feedbacks das pessoas e melhorar os produtos.

Depois de testados à exaustão, o produto pode ser disponibilizado para a venda. Foi assim com o orgânico, a lata de doce de leite e o brigadeiro. Todos os produtos são fabricados dentro dos padrões da ANVISA e dos órgãos competentes, e o maior desafio da produção é o curto prazo de validade.

Marketing e Sustentabilidade

Com artes visuais muito características, o marketing do Brownie do Luiz consegue deixar uma marca. Porém, devido a alguns equívocos cometidos, o desempenho dessa área foi prejudicado. Por isso, agora, os investimentos em marketing aumentaram e o Brownie promete ficar ainda mais famoso.

Falando de sustentabilidade, o Brownie do Luiz é referência. Desde as latinhas que ele vendia na faculdade, que eram reutilizáveis, o Luiz já tinha uma preocupação clara com o meio ambiente. Apresentou até na Ana Maria Braga a camiseta do Brownie do Luiz, feita de reciclagem de PET.

Atualmente, a relutância é com relação as embalagens dos brownies, por serem feitas de plástico. Porém, elas podem ser recicladas e reaproveitadas, e são feitas de plástico PP/5 de baixa densidade, que causa menos impacto no meio ambiente. Foram mais de 30 kg de papel por mês economizados com a mudança das embalagens dos individuais e recheados.

As latas também fazem parte de ações onde podem ser doadas, usadas para plantar ou para enfeitar as vitrines dos pontos de revenda. Os papeis impressos são reutilizados em blocos e cadernos doados ao projeto “Visitação à Fábrica”.

Existe, ainda, uma parceira com a Transformando, que reutiliza o lixo de diversas maneiras criativas. As toucas utilizadas na produção viram bolsas e almofadas.

 

E agora?

Em 2017, o Brownie do Luiz passou por novas dificuldades relacionadas a questões burocráticas e tributárias, porque precisaram mudar o status do empreendimento. Eles mantém quatro lojas e estão focando na estruturação dos processos, desenvolvendo mecanismos que tenham mais qualidade, gastem menos tempo e menos recursos humanos.

Como desde 2012 a empresa cresceu muito e rápido, agora em 2018 o foco é a profissionalização e o fortalecimento das competências. Vai ser um ano de organização e manutenção dos quase 400 pontos de revenda do Brownie, e investimento em novos pontos fora do eixo RJ/SP.

A ideia é manter e explorar mais projetos, como o Visitação à Fábrica e vários cursos que rolam pela empresa em alguns sábados do mês.

O Lucas, irmão do Luiz, voltou com um retorno mais profissional e vai orientar a equipe com relação a novos projetos e gestão de negócios. Assim, a equipe busca fortalecer os laços entre si com limite e liberdade.

 

Um Sucesso Empreendedor

Assim, tentamos contar aqui um pouco dessa história tão bonita e inspiradora do Brownie do Luiz. Eles são referência na área de alimentos em inovação e empreendedorismo, e não tem jeito melhor de encerrarmos nossos textos do Mês de Alimentos do que apresentando uma referência tão especial nessa área.

Quem ajudou a gente a escrever essa entrevista foi a Cris, da área de marketing do Brownie. Agradecemos muito e deixamos aqui um pouco sobre ela:

“Estou na empresa há 4 anos, sou Psicóloga de formação e trabalho na Área Comercial e atendimento ao cliente.

Amo conhecer pessoas, conversar, escutar e acrescentar para um mundo melhor!

Espero do fundo de minha alma ter conseguido transcrever um pouco da história do Luiz e sua equipe, na qual sou a mais velha em idade e apaixonada por essa história e meninos!!!”

E se você gostou da entrevista, confere nossos outros textos sobre empreendimentos alimentícios e saiba mais sobre o que você precisa para ser sucesso no ramo de alimentos!

 
 
 
 
 

RELACIONADOS:

Croissants sendo produzidos
Alimentos

Luvas e Boas Práticas de Fabricação

Você já parou para pensar se o uso de luvas na manipulação de alimentos realmente garante segurança? Apesar de serem vistas como símbolo de higiene e proteção, as luvas podem, na prática, representar um risco oculto à saúde do consumidor quando utilizadas de forma inadequada.

LER MAIS »

Mercado de Alimentos: Elevando Seu Empreendimento a Outro Nível

MERCADO DE ALIMENTOS: ELEVANDO SEU EMPREENDIMENTO A OUTRO NÍVEL

Você quer iniciar um empreendimento alimentício mas não conhece muito bem as legislações? Procura vender um produto mas ele estraga rápido nas prateleiras? Quer iniciar uma produção grande mas não conhece os melhores processos?

 

Nos últimos textos abordamos desde como iniciar um negócio alimentício, passando pelas dificuldades que podem surgir nele, até as maiores tendências para o mercado de alimentos em 2018. Agora, vamos falar sobre algumas soluções que podem facilitar o dia-a-dia num empreendimento e dar aquela ajudinha no seu marketing de vendas.

Para falar sobre essas soluções, porém, é importante que se conheça uma pequena parte das legislações alimentícias e ambientais. Por isso, no próximo tópico vamos abordar brevemente algumas das principais normas e resoluções que são relacionadas com as nossas dicas. Assim, pode-se saber bem onde essas soluções podem ajudar no seu empreendimento e porque.

ANVISA

A ANVISA, Agência Nacional de Regulação Sanitária, é o principal órgão de regulação de alimentos. Ela atua nas regularizações, nas regulamentações, nos registros de empresas e na fiscalização e monitoramento de produções e vendas.

Suas normas são o que determinam se um produto pode ou não ser comercializado, como ele deve ser embalado e como pode ser produzido. Alguns exemplos dessas normas:

      • A maioria dos alimentos, por exemplo, como você já viu, precisa conter em sua embalagem seus valores nutricionais, prazo de validade e data de fabricação. Isso é chamado de Rotulagem Nutricional, e é muito importante que você sempre confira se o que você vai comer possui esse rótulo.

 

      • Para grandes produções, como restaurantes e fábricas de alimentos, a ANVISA exige o chamado Manual de Boas Práticas de Fabricação. Agora há também o chamado Guia de Boas Práticas Nutricionais para restaurantes.

Seguindo essas normas, vamos agora apresentar as soluções que deixam seu negócio de acordo com a ANVISA e otimizam sua produção.

 

ROTULAGEM NUTRICIONAL

Como dito no último tópico, a rotulagem nutricional é exigida pela ANVISA como obrigatória para todos os alimentos embalados, com exceção de: bebidas alcoólicas, especiarias (como, por exemplo, orégano), águas minerais naturais e as demais águas embaladas para consumo humano, vinagres, sal, café, erva mate, chá e outras ervas sem adição de outros ingredientes (como leite ou açúcar).

Alimentos preparados e embalados em restaurantes e estabelecimentos comerciais, prontos para o consumo e os produtos fracionados nos pontos de venda (como supermercados, mercearias) comercializados como pré-medidos, como queijos, salame, presunto. Frutas, vegetais e carnes in natura, refrigerados e congelados, também não requerem rótulo.

Segundo essa cartilha da ANVISA, existem, no próprio rótulo, coisas que são proibidas, como palavras ou ilustrações falsas ou que possam induzir o consumidor ao erro, demonstrar propriedades do alimento que são falsas (como dizer que uma barrinha de cereal previne doenças cardíacas), indicar que o alimento possui propriedades medicinais não comprovadas.

Além de informar aos consumidores sobre as qualidades do seu alimento e manter o seu produto dentro das normas, o rótulo nutricional tem como vantagem atrair o consumidor a comprar seu alimento: segundo a ANVISA, mais de 70% dos consumidores checam as tabelas nutricionais antes de obter um produto.

Se você quer saber mais profundamente sobre o uso das tabelas nutricionais, o que elas devem conter e como obter uma para seus produtos, acesse nosso texto aqui e ele lhe dará todas as informações necessárias.

Para conhecer melhor como funciona a logística de regulamentação dos produtos, devemos entender outras etapas anteriores que participam do processo até a chegada dos alimentos nas prateleiras.

 

FORMULAÇÃO DE PRODUTOS

inovação é um diferencial em qualquer ramo do comércio. Porém, quando se trata de alimentos, todo cuidado é pouco para começar a comercialização de um novo produto. Primeiramente, deve-se pensar como atingir seu público. Saber quais os gostos do seu cliente e o que mais chamaria sua atenção é essencial para que conseguia sucesso na hora de inovar.

Com a ideia em mente, inicia-se de fato a formulação do produto. Não pense que tudo dará certo na primeira vez. Os testes são constantes até conseguir chegar no resultado esperado e esse é o momento de fazer os ajustes necessários. Não se esqueça de documentar o que foi feito em cada teste.

Com o protótipo final, chegou a hora de produzir. É importante que não se aplique diretamente em escala industrial antes de testar em escalas menores. Muitas vezes deve-se pensar ainda sobre o melhor processo a ser utilizado para depois ampliar a produção.

É esse o momento em que a fabricação deve ser analisada.

 

MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO

Além da rotulagem, uma boa dica para seu estabelecimento e seu marketing é a obtenção de um Manual de Boas Práticas de Fabricação.

padronização da cadeia de produção do alimento é a melhor forma para garantir que o produto final esteja sempre nas condições desejada. Para oferecer essa padronização, o BPF age de forma a listar uma série de requisitos de fabricação, desde a produção até a estocagem.

O manual irá conter todas as medidas necessárias para garantir que o alimento esteja dentro das normas da ANVISA, trazendo segurança à saúde do consumidor uma vez que são evitadas contaminações e erros no processo. O resultado é a confiança e o controle do que está sendo comercializado e oferecido ao cliente.

Para conhecer melhor como funciona essa ferramenta, leia aqui nosso texto que abordou o BPF como tema principal.

SHELF LIFE

Uma das mais inovadoras soluções que vamos apresentar aqui é o Shelf Life, que é basicamente dizer em até quanto tempo seu produto consegue manter as características originais dele (o que é nada mais que o prazo de validade).

A ideia se divide em duas: ou você utiliza esse método para determinar até quando seu produto dura (seu prazo de validade), ou utiliza-o para aumentar o prazo de validade dele.

 

E como isso funciona?

Dentre os vários métodos possíveis, vamos abordar dois principais. Se o empreendedor deseja definir o prazo de validade do seu produto, então usa-se um acompanhamento de análises microbiológicas: você analisa o crescimento de microorganismos no seu alimento durante o tempo, dentro de um laboratório.

Assim, usa-se as legislações que determinam a quantidade de microorganismos que é permitida por quantidade de produto, sendo que quando essa quantidade atinge seu valor máximo, o produto é dado como vencido. Logo, determina-se o tempo que o produto demorou a “estragar”.

Para aumentar a validade do seu produto, o método consiste em usar uma amostra do produto com e uma sem algum método de conservação. Eles vão desde conservantes químicos até a mudança da embalagem do alimento, para uma a vácuo, por exemplo. Assim, usa-se as mesmas análises microbiológicas para comparar as duas amostras, e comprovar se foi possível aumentar seu prazo de validade.

Existem também outros métodos laboratoriais que podem ser usados para esses mesmos objetivos.

As vantagens do uso do Shelf Life são inúmeras. Ao aumentar a validade do seu produto, você consegue produzir melhor, com menos recursos, e também perde menos mercadorias, que demoram mais a estragar nas prateleiras.

 

LEGISLAÇÕES AMBIENTAIS E O PGRS

gora que já falamos das nossas soluções alimentícias, vamos falar um pouco das ambientais. Em nossos textos anteriores já falamos bastante em como a mentalidade do consumidor está mudando, como a sustentabilidade é importante hoje em dia, e como o uso da preocupação com o meio ambiente pode alavancar suas vendas.

Então, hoje vamos apresentar uma maneira de fazer isso: a documentação de um PGRS. O PGRS é um documento que mapeia seu estabelecimento, sua produção de resíduos, onde você os acondiciona e como deve destiná-los.

O CONAMA exige um PGRS para médios e grandes estabelecimentos, mas ele é sempre bem visto pelos seus consumidores. Ter um PGRS significa que você não apenas se preocupa com o meio ambiente, mas que seu estabelecimento é um local adequado e limpo.

Clicando aqui você pode entender mais profundamente sobre o PGRS, como ele impacta no seu marketing e vendas e como obter um para seu negócio.

RELACIONADOS:

Croissants sendo produzidos
Alimentos

Luvas e Boas Práticas de Fabricação

Você já parou para pensar se o uso de luvas na manipulação de alimentos realmente garante segurança? Apesar de serem vistas como símbolo de higiene e proteção, as luvas podem, na prática, representar um risco oculto à saúde do consumidor quando utilizadas de forma inadequada.

LER MAIS »

Supere as Dificuldades no Mercado Alimentício

SUPERE AS DIFICULDADES NO MERCADO ALIMENTÍCIO

Cada vez mais pessoas tem pensado em maneiras alternativas de aumentar a renda mensal e a grande aposta costuma ser no ramo alimentício. Às vezes começa como uma ideia mais profissional e às vezes algo que era uma atividade extra passa a ser a principal fonte de renda. Mas nenhum dos casos está isento de obstáculos.

Passando por Dificuldades?

O momento de dificuldade vem para todos. Pode ser a queda nas vendas por causa da crise, ou a problemática de um novo concorrente na área, dentre vários outros. Mas com criatividade, persistência e inovação esses obstáculos podem ser ultrapassados e você conseguirá elevar seu empreendimento à um novo nível de maturidade a cada passo dado!

Acompanhar as tendências do mercado pode ser essencial para o seu sucesso. Agora que você já aprendeu como montar a base do seu negócio no nosso último texto, agora é hora de escolher o produto certo para vender e como você pode vendê-lo. 

Os empreendimentos também mudaram. Agora, a sustentabilidade é essencial em um bom estabelecimento. As legislações pedem documentos que mostrem que os restaurantes acondicionam e destinam seus resíduos corretamente, e que tentem diminuir seu desperdício ao máximo. Saiba mais aqui sobre o PGRS, um dos documentos que podem ser solicitados.

Pensando nisso, trazemos para vocês a primeira tendência de 2018: o “Perda Zero”.

Sustentabilidade e Economia

Segundo a Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo, uma das tendências no ramo alimentício em 2017 foi o uso de alimentos pouco valorizados e de sobras como ingredientes. O chamado “Perda Zero” é um movimento que teve grandes chefs como defensores e busca diminuir o desperdício em cozinhas de restaurantes.

Algo que ilustra essa moda é o programa Masterchef Brasil: em todas as temporadas houveram episódios com provas que consistiam em fazer os participantes trabalhar com ingredientes pouco valorizados, como carnes não nobres, ou partes de verduras e legumes que sempre são descartadas.

Outro exemplo é o restaurante do brasileiro David Hertz: ele utilizou as sobras dos ingredientes utilizados na cozinha da Vila Olímpica na época das Olimpíadas, montando pratos de qualidade sem desperdício.

Além de se preocupar com a sustentabilidade, restaurantes e empreendimentos se preocupam com o uso de ingredientes de qualidadealimentos orgânicossem agrotóxicos, vindos de fazendas familiares, ganham espaço no mercado.

 

Agroecologia e Consciência Ambiental ​

Os consumidores se preocupam mais com sua saúde e com o meio ambiente. Por isso, é tendência agora alimentos produzidos com ingredientes orgânicos, vindos de fazendas ecológicas com pouco impacto ambiental.

A agroecologia é uma linha de pensamento que tem como objetivo produzir alimentos de maneira sustentável. É um conceito complexo, por isso vamos focar na produção nesse texto: a ideia é praticar a agricultura aproveitando das próprias interações da natureza em favor da produção, sem uso de agrotóxicos e apenas fertilizantes naturais.

Vindo dessa consciência ambiental, acontece mais um fenômeno no mercado alimentício: o vegetarianismo e o veganismo. As pessoas se preocupam mais com a origem dos alimentos, e acham cruel a produção de carnes e exploração dos animais. Por isso, estabelecimentos como o HareBurger, uma espécie de “fast food” vegano, viram sucesso, por mostrar uma alternativa na alimentação.

Além disso, por se preocuparem mais com a saúde, alguns consumidores buscam alimentos práticos e saudáveis que facilitam dietas: quentinhas low carb, biscoitos de inhame, barrinhas de cereais sem conservantes.

Tudo isso vira sucesso, principalmente no meio “fitness” (não é a toa que surgem tantas blogueiras mostrando sua vida de exercícios físicos e dietas – marketing é a alma do negócio).

 

Os Alimentos Artesanais ​

Cervejas artesanais, chocolates artesanais, sorvetes, cafés e sucos: tudo isso vira tendência num mundo onde o cuidado na produção e ingredientes de qualidade são mais valorizados que nunca. A criatividade toma conta e a inovação é o que determina se o produto vai fazer sucesso.

A produção artesanal consiste na escolha cuidadosa dos ingredientes, na pouca ou nenhuma presença de conservantes e na presença do produtor em todas as etapas do processo: desde a escolha da matéria prima até a que o produto seja embalado.

Vamos dar um exemplo:

​O ramo dos chocolates artesanais virou moda: segundo a revista SuperInteressante, o bean-to-bar, produção de chocolate que vai desde a torra do cacau até a moldagem da barra de chocolate, começou há alguns anos aqui no Brasil. Agora, já tem empresas especializadas nisso. O chocolate artesanal é vantagem porque o produtor paga mais caro pelo cacau, e o seleciona melhor.

Para manter a qualidade do cacau, o produtor não vai usar gordura barata para fazer o chocolate. Ele vai usar manteiga de cacau. Por isso, chocolate bean-to-bar é puro e de melhor qualidade.

Outra ideia que o chocolate artesanal traz é a da valorização do grão produzido no próprio país: como o cacau é um fruto tropical, não é necessário importá-lo para produzir o chocolate aqui. Por isso o grão é mais fresco, e o chocolate mais puro, que traz nele um sabor tropical e diferenciado.

A produção artesanal, seja do que for, valoriza também a sustentabilidade. Não se produz em grande escala, o que reduz o desperdício e a exploração do meio ambiente. Apesar dos produtos saírem mais caros, eles também saem mais gostosos e com melhor qualidade.

Agora que tratamos de algumas das tendências de consumo do mercado para te ajudar a achar o produto ideal, vamos falar abaixo sobre como vender esse produto.

 

Inovações para Levar Seu Empreendimento à um Novo Nível ​

Apesar da crise, o setor alimentício parece nunca parar. Uma dica para não ficar para trás com seu empreendimento é apostar no ambiente físico que você apresenta e as sensações que leva para os seus consumidores.

Aposte na Imagem

Tenha um ambiente agradável e especial

Invista em decorações e peças interativas para atrair seus clientes e transformá-los em canais de propaganda. Nada melhor do que um consumidor elogiando e comentando com seu círculo de convivência sobre como confortável, ou bonito, ou interessante é o seu empreendimento.

 

Trabalhe com alguma temática específica

É importante, até para o seu marketing, você possuir um foco. Ao idealizar um empreendimento, tenha em mente o que ele será. Ao colocar em prática esta ideia, lembre-se de apostar no espaço para que ele conte a mesma história que o seu cardápio.

 

Tem crescido o número de restaurantes e bares temáticos, como por exemplo ludotecas (Bar e ludoteca, hamburgueria e ludoteca, cafeteria e ludoteca).

 

Trabalhe com alguma temática específica

Treine sua equipe para que os clientes saiam satisfeitos e contentes pela maneira como foram atendidos. Um bom atendimento é crucial para a fidelização dos seus clientes.

 

Crie emoções

Esteja disposto a entregar aos consumidores emoções, faça o seu empreendimento não pensando em apenas receber retorno financeiro, faça-o pensando em agradar e entreter as pessoas. Essa é a chave para cativá-los.

 

Invista no Marketing Digital

Esteja presente nas mídias sociais

Seus consumidores vão estar sempre de olho nas novidades: no que você posta. Invista em divulgação! Faça um estudo sobre as possibilidades e, se for viável, divulgue promoções e atrativos.

 

Invista em um site

No site você pode divulgar seus produtos, preços, cardápio e novidades Ele permite que você tenha uma linha de comunicação online aberta e acessível para os clientes.

 

Foque no Seu Diferencial

Invista no Marketing Verde ​

Analisar o mercado é essencial e um exemplo de como ser inovador e se adaptar à nova mentalidade pode ser o trabalho na sustentabilidade. Você pode saber mais sobre isso clicando aqui.​

Além de permitir que você fique dentro das fiscalizações ambientais, seguir as normas de sustentabilidade e mostrar que você evita o desperdício é um diferencial e chama atenção do público.

Mostre porque o seu produto é o melhor ​

Seja transparente: mostre que seus ingredientes são de qualidade, que você se preocupa com todas as etapas da produção e que segue as normas da ANVISA.

Fale de onde você consegue seus ingredientes, sempre rotule alimentos embalados e possua um Manual de Boas Práticas de Fabricação. Use isso ao seu favor.

 

Se Atualize ​

O mundo está em constante mudança. O que é tendência hoje, amanhã pode não ser mais. Por isso, é muito importante ficar atualizado e saber mais sobre a mentalidade dos seus consumidores. Também é importante ficar atento às novas tecnologias e às opiniões sobre seu estabelecimento.

Saiba sempre sobre as normas e esteja sempre um passo a frente. Possuir um estabelecimento sustentável e higiênico não é apenas tendência: agora é requisito obrigatório. Saiba que seus consumidores merecem o melhor, e seu sucesso pode se manter por muito tempo!

Fique ligado nos nossos próximos textos! Estamos preparando materiais inéditos neste mês de Alimentos!

RELACIONADOS:

Mercado de Alimentos: Do Planejamento ao Cultivo de um Negócio

MERCADO DE ALIMENTOS: DO PLANEJAMENTO AO CULTIVO DE UM NEGÓCIO

Você possui um negócio alimentício recente? Pretende embarcar nessa jornada? Está passando por dificuldades para manter o seu negócio? Em qualquer uma dessas situações, é preciso entender o quão desafiadora essa trajetória será! É necessário ter persistência, cuidado aos detalhes e a capacidade de se reinventar para alcançar sucesso! Vamos entender agora como funciona todo esse processo no setor de alimentos.

A base de todo negócio é o planejamento. Se você pretende começar a investir em um empreendimento, vá devagar, conte com estudos sobre a área de atuação e também com testes.

Como decidir o foco do negócio?

De fato, ter um foco é super importante para atrair clientes. Não é preciso, por exemplo, vender apenas comida japonesa, mas ter em mente que seu negócio tem como foco esse tipo de alimento faz com que o público o diferencie dos concorrentes. Eu posso, sim, fazer comida japonesa e possuir opções da culinária de outras regiões. Porém, o diferencial e prato principal será a própria comida japonesa.

Afinal, é muito importante estar ligado com o mercado da área. Seguindo a lógica anterior, todos nós sabemos que o aumento de consumidores de comida japonesa é crescente. Em um primeiro momento, iniciar um negócio nessa área é o ideal. Mas e se a região possuir muitos restaurantes japoneses? Não podemos esquecer de analisar o mercado local e os próprios futuros concorrentes.

 

E se você, mesmo que ainda não saiba, não tem aptidão com esse estilo?

Antes de decidir abrir um estabelecimento e investir grande quantidade de dinheiro, é uma ótima ideia começar com um modelo de negócio menor, que não inclui os aspectos técnicos e grande envolvimento com legislação, locação de um estabelecimento e manutenção de muitos funcionários e grandes contas.

É possível começar com produção e venda em pequena escala, com produção caseira e venda local. Dessa forma, pode-se analisar a viabilidade do seu negócio e adquirir alguma experiência em gestão para minimizar os riscos.

Você também descobrirá se possui afinidade com a área. Esse pequeno investimento trará um maior conhecimento e mostrará o quão essencial é colocar a mão na massa. O dono do negócio tem que estar por dentro de todas as etapas que envolvem seu produto. Assim, é possível saber o que melhorar, como dimensionar a quantidade de insumos e controlar as despesas, por exemplo.

Além disso, saiba separar as finanças pessoais das finanças da empresa. Você pode estipular um salário para você, por exemplo, ou ainda trabalhar com porcentagem, mas tudo deve ser proporcional ao desenvolvimento da empresa.

Para dar o próximo passo, é necessário conhecer todos os procedimentos legais e jurídicos que você vai precisar, como legislação trabalhista, tributária, licenças e autorizações, como do corpo de bombeiros e vigilância sanitária.

De acordo com os consultores da área alimentícia da P&Q Engenharia Jr., a burocracia envolvida com a abertura de uma empresa é o que mais perturba e toma tempo dos novos empreendedores, então, organize-se e faça suas pesquisas para ter tudo sobre controle desde já!

Juntamente a esses procedimentos, é importante pensar no local, na visibilidade, no marketing, nos funcionários e no mercado. Não se esqueça da previsão financeira, cálculos dos gastos e previsão de faturamento para fugir de grandes prejuízos. Segundo dados da SEBRAE, os dois primeiros anos é o período de maior mortalidade das micro e pequenas empresas. Tenha capital de giro suficiente para garantir a saúde de seu negócio.

Conhecimento e experiência em gestão são certamente essenciais. Entretanto, de acordo com o que a especialista em marketing e atuante da área de negócios Filomena Garcia diz em uma coluna na sessão de economia do site UOL, ter dedicação, organização e atenção aos detalhes e outras características comportamentais “falarão tão ou mais alto que as características técnicas do negócio”.

 

Agora, não se esqueça do quanto é imprescindível mostrar valor aos clientes! Por que seu produto é o melhor? Por que ele deve ser escolhido ao invés de outro? Ele não precisa ser exclusivo, você pode inovar na qualidade, no marketing, no bom atendimento por parte dos seus funcionários, pelo ambiente agradável… Tudo deve ser estratégico e feito da forma mais atenciosa possível.

Pensar nas tendências de mercado é crucial para estar à frente dos concorrentes. O contexto atual deve ser analisado com atenção para iniciar um negócio e também para mantê-lo em funcionamento. A sustentabilidade é um tema comum não apenas entre ambientalistas, mas também está diretamente relacionado com o setor de alimentos.

Sustentabilidade: uma tendência do mercado alimentício

A preocupação com o futuro do setor de alimentação fez com que eventos fossem produzidos para tomar uma providência a fim de fazer com que a indústria de alimentos gerasse menos danos.

Em maio de 2017, a Hello Tomorrow, organização sem fins lucrativos, foi quem produziu um desses eventos. No evento, além das discussões a respeito da indústria de alimentos, foi feita uma competição com as melhores ideias de empreendimento sustentável.

O ganhador da competição foi a CBA Sementes, a qual conseguiu um novo jeito de produzir semente de batatas por uma técnica chamada de aeroponia. A técnica reduz o consumo de água em 98% e não precisa de terra na produção.

Esse caso é apenas um exemplo para ilustrar o que pode ser feito tanto em um negócio a ser iniciado, quanto um já existente. Pensar em inovação e nas tendências de mercado é muito importante.

Inovar em produtos sustentáveis é uma ótima opção atualmente. Se antes as pessoas apenas consumiam o que está dentro das embalagens, não é o que acontece hoje. A composição, o modo de fazer e a origem dos alimentos estão chamando a atenção dos consumidores.

Além da preocupação com o planeta, a procura por alimentos saudáveis é crescente no Brasil (média de 12,3% ao ano) por causa da saúde dos consumidores. Com a mudança de mentalidade da população, os alimentos orgânicos, naturais e sem aditivos químicos vem chamando a atenção dos empreendedores também.

Como já citamos, não se esqueça da necessidade da persistência e resiliência. A ansiedade é um fator constante que vai te perseguir, mas não exija resultados extraordinários antes da hora. Todo negócio possui suas etapas de estruturação e amadurecimento. Grandes empresas levam tempo para ganhar reconhecimento.

Agora que foi possível entender como funciona o processo de estruturação de um negócio no setor alimentício, ficou mais fácil colocar em prática. O diagrama abaixo ilustra pontos importantes resumidos que foram contextualizados.

 

Gostou do texto? Então assine a nossa Newsletter e receba o nossos textos diretamente no seu e-mail!

RELACIONADOS:

Croissants sendo produzidos
Alimentos

Luvas e Boas Práticas de Fabricação

Você já parou para pensar se o uso de luvas na manipulação de alimentos realmente garante segurança? Apesar de serem vistas como símbolo de higiene e proteção, as luvas podem, na prática, representar um risco oculto à saúde do consumidor quando utilizadas de forma inadequada.

LER MAIS »

Você Sabe o Que é a Caracterização de Metais e Como Ela te Garante a Segurança?

VOCÊ SABE O QUE É A CARACTERIZAÇÃO DE METAIS E COMO ELA TE GARANTE A SEGURANÇA?

Muitas vezes não paramos para observar, mas no nosso dia-a-dia, nos deparamos com diversos metais e suas ligas: desde mesas e panelas da sua casa até o prédio alto do outro quarteirão. As aplicações dos metais vão muito além disso: pontes, viadutos, ônibus espacial. Mas será que a composição do metal utilizado na confecção de uma panela é a mesma do metal que é matéria-prima na construção de um viaduto? Vamos descobrir?!

 

Os metais podem ser divididos em: ligas metálicas, metais ferrosos e metais não ferrosos.

 

​Ligas Metálicas:

Ligas metálicas são misturas formadas por 2 ou mais constituintes, sendo necessário que 1 deles seja um metal. O maior exemplo de liga no nosso cotidiano é o aço. Este é composto pelo metal ferro. Além dele, também se encontram o silício, enxofre e fósforo. As ligas metálicas são muito utilizadas em processos industriais por possuírem propriedades interessantes. O metal, por si só, não obteria o mesmo resultado.

Um grande exemplo da situação exposta acima é o fato de que o aço – uma liga metálica – possui maior resistência à tração e maior dureza do que o ferro puro. Com isso, o aço é mais indicado para a construção civil, por exemplo, para ser usado como concreto armado, estrutura de edificações, produção de panelas e caldeiras, entre outros.

Da mesma forma, existem outros diversos tipos de ligas metálicas com diferentes aplicações. Alguns exemplos são: aço inox – reduz drasticamente a taxa de corrosão devido a presença do cromo – é usado em talheres, peças de carro, etc; latão – possui uma alta flexibilidade – é usado para produzir instrumentos musicais de sopro como flautas, clarinetes, etc; magnálio – material extremamente leve – é usado como constituinte de peças de aviões e automóveis.

Metais ferrosos:

Os metais ferrosos são ligas que apresentam, principalmente, ferro e carbono na sua composição, porém ainda possuem outros elementos, como o manganês, cobre, entre outros. Para o metal ser caracterizado como ferroso, as especificações são as seguintes: ter pelo menos 90% de ferro; ter no máximo 5% de carbono; ter outros materiais com quantidade reduzida. Os metais ferrosos mais comuns são: Aço, ferro fundido e ferro laminado.

Para ser considerado aço, o material deve conter, no máximo, 1,7% de carbono. O aço apresenta uma grande aplicabilidade na engenharia estrutural. Quando utilizado nesse ramo, a composição de carbono utilizada é de até 0,29% para evitar perdas de propriedades interessantes. O carbono permite o aumento da resistência mecânica, porém, teores mais elevados reduzem a ductilidade e soldabilidade. O ferro fundido e o ferro laminado deixaram de ser empregados por conta da sua baixa capacidade de resistir à tração. No caso do ferro fundido, há ainda um problema relacionado a sua capacidade limitada de ductilidade e soldabilidade.

 

Metais não ferrosos​

Os metais não ferrosos são todos aqueles que possuem uma empregabilidade na indústria ou na engenharia, mas que não contém o elemento ferro. Dentro deles, podemos destacar os seguintes metais: Alumínio, Cobre, Chumbo.

O cobre é utilizado para fins de condução elétrica, pois apresenta uma excelente condutibilidade e maleabilidade. Dentro do grupo dos metais, possui a segunda maior condutibilidade, estando apenas atrás da prata. Por isso, o seu uso em fios é comum.​

O Alumínio, apesar de ser uma material leve, apresenta uma excelente resistência mecânica. Por conta disso, o seu uso é frequente nas indústrias, como na fabricação de latas, utensílios para a cozinha e na construção civil.

O chumbo é o tipo de metal que está perdendo espaço dentro da indústria, por conta da sua toxicidade para o homem e o meio ambiente. Porém, ainda possui sua utilização em algumas áreas, uma vez que apresenta forte resistência ao ataque ácido.

 

Mas qual é a composição e normas dos metais?

Cada liga metálica possui uma concentração química de elementos e uma microestrutura de distribuição bem definida. Esses valores são padronizados segundo as normas do SAE (Society of Automotive Engineers), do AISI (American Iron and Steel Institute) e do ASTM (American Society for Testing Materials). No Brasil, as normas foram unificadas pela ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas). Estas foram baseadas nas normas SAE e AISI.

Existem diversas normas para aços carbonos. Elas especificam as composições de cada um dos componentes que precisam estar contidos no aço de acordo com a aplicação que será destinada ao material. Existe uma norma, a NBRISO5832-1, que regulariza os aços que servirão para implantes em cirurgias, por exemplo. Já para os aços carbonos ligados a construção mecânica, contamos com a norma NBR NM 87. Estas normas classificam os aços por meio de um número, de quatro ou cinco dígitos. Cada dígito tem a função de indicar uma propriedade presente no aço.

Imagine-se então comprando uma liga metálica de aço inox, por exemplo. Segundo a Norma NBR NM 87, os aços inoxidáveis são ligas de ferro (Fe), carbono (C) e cromo (Cr) com um mínimo de 10,50% de Cr. Assim, para autenticar a veracidade da liga que você comprar, é possível realizar uma caracterização do metal e comprovar se o material vendido como aço inoxidável realmente tem o valor mínimo de Cromo. Essa quantidade de cromo é o principal responsável pela amenização da corrosão.

A caracterização é benéfica tanto para você na situação do cliente quanto para você como vendedor. Na posição de comprador: permite uma segurança de que o produto comprado cumpriu o que prometia. E na posição de vendedor: transmite uma segurança para o seu cliente ao dar muito mais credibilidade ao seu produto.

A estrutura do metal reflete as suas propriedades mecânicas. Assim, verificar se o produto atende as especificações fornecidas pelo vendedor, é, antes de mais nada, uma questão de segurança. Se o material a ser utilizado precisa aguentar tensões altas, por exemplo, caso sua estrutura não esteja especificada conforme as normas, este poderá não aguentar a tensão e causar um acidente.

Existem diversos equipamentos e técnicas a serem utilizados para caracterizar um metal, como FRX (Espectrômetro de Fluorescência de Raios), DRX (Difratômetro de Raios X), MEV (Microscópio de Varredura Eletrônica) MET (Microscópio Eletrônico de Transmissão), entre outros.

É importante frisar que essas técnicas são complementares. Quanto maior o número de equipamentos e técnicas utilizadas na caracterização, melhor estudado é o material, e por consequência, é possível direcionar o seu potencial para melhores aplicações.

 

Mas afinal, o que é a caracterização de metais?

A caracterização de metais consiste numa análise com padrões qualitativos ou quantitativos para identificar como o metal pode ser classificado. O aspecto qualitativo busca determinar quais são os constituintes daquele material. Já o aspecto quantitativo permite quantificar os elementos presentes no material, isto é, encontrar as concentrações de cada componente.

O estudo desses metais pode ser chamado de metalografia. Esta pode ser aplicada em dois campos de pesquisa: o quantitativo e o qualitativo.

Metalografia quantitativa: é o estudo que permite determinar:

– o tamanho médio dos grãos

– a porcentagem de cada fase presente no material

– a forma e o tipo de constituinte

– parâmetros de aspectos mais específicos como por exemplo, a recristalização e solidificação.

– detecção a quente de como se forma a superfície desses metais

– as microestruturas fundidas a partir da solidificação

Quanto às propriedades mecânicas, são realizados testes de força que permitem entender como é a resistência mecânica do material em relação aos seus componentes, a forma do metal e a sua natureza.

Metalografia qualitativa: esse campo de estudo procura entender como é a microestrutura a ser analisada para determinar quem são os seus microconstituintes. Tais componentes dependem do tratamento térmico e mecânico que foi realizado, do tipo de liga utilizada e do processo de fabricação dessa material.​

A partir dos insumos da análise qualitativa dessas ligas de metais, devemos utilizar alguns testes com equipamentos para entender melhor como podemos atuar.

 

Equipamentos para a caracterização dos metais

O MEV (Microscópio Eletrônico de Varredura):

Tal equipamento, como qualquer outro microscópio, permite tornar visível ao olho humano as camadas de um material que possui um tamanho muito reduzido. A principal vantagem do seu uso é o fato dele realizar uma varredura por elétrons, melhorando a resolução. Com isso, o problema da luz branca – comum a outros tipos de microscópios – é evitado.

 

O MET (Microscópio Eletrônico de Transmissão)

O equipamento é um microscópio com a mesma finalidade do MEV, mas com uma maneira de análise diferente. Um feixe de elétrons é emitido a partir do equipamento e entra em contato com o metal a ser analisado. Com isso, uma imagem é formada e, posteriormente, ampliada para o estudo de sua formação cristalina e da sua superfície.

 

O FRX (Espectrômetro de Fluorescência de Raios):

Esse equipamento possui um gerador de energia em formas de ondas que atinge o material a ser analisado. Após essa emissão de ondas o material emite uma resposta que varia de acordo com os elementos presentes nele. Pois, cada elemento possui uma frequência específica. Com essa emissão é possível medir a concentração de cada elemento presente no metal.

 

O DRX (Difratômetro de Raios X)

O equipamento em questão atua de maneira semelhante ao FRX com um gerador de ondas que atuam no metal a ser analisado. Após esse ataque com ondas os elementos do material respondem com a emissão de ondas com uma frequência característica para cada elemento. Com isso, é possível determinar as concentrações presentes no metal que foi analisado.

 

Alguns tipos de metais, normas e aplicações para a indústria.

A norma SAE J403 é responsável por toda a regulamentação química dos aços carbonos. Como base, utiliza as concentrações específicas de cada elemento para a sua classificação. A partir disso, possuímos diferentes graus para essa norma com a variação na quantidade de elementos encontradas. Tal norma é regulamentada de acordo com a porcentagem massa/massa dos metais, como para os seguintes elementos: Carbono, Fósforo, Manganês e Enxofre.

Grau 1006-1012. São aços de baixo teor de carbono com aplicações para áreas que não necessitam de resistência mecânica.

Grau 1015-1035. Aços de médio teor de carbono com aplicação em setores que necessitam de uma resistência mecânica intermediária.

Grau 1040-1045. Aços com teor elevado de carbono com aplicação em áreas que necessitam de alta resistência mecânica.

Norma NBR 6650 de 01/2014

Tal norma estabelece parâmetros para uso do aço-carbono em bobinas e chapas finas a quente para uso estrutural. Com a norma, os valores padrões para os componentes daquele aço resultam nas seguintes características do metalboa soldabilidade e resistência mecânica moderada.

Norma NBR 6656 de 12/2016

Tal norma estabelece parâmetros para o uso de aço-carbono em bobinas e chapas laminadas a quente de aço acalmado. São esperados aspectos desse metal, como boa condutibilidade e elevada resistência mecânica.

Norma NBR 10065 de 01/2011

A norma em questão estabelece parâmetros para o uso de elementos que auxiliam a fixação de aço inoxidável e aço resistente à corrosão.

Norma NBR 7007 de 09/2016

A regulamentação apresentada elabora padrões para o uso de aço-carbono e aço microligado para barras e perfis laminados a quente para o uso estrutural.

A partir dos fatos expostos, percebemos que os metais possuem uma grande aplicabilidade dentro das indústrias. Por isso, é de suma importância a sua caracterização para garantir a aplicabilidade correta do material, assim como a sua validade de acordo com as normas. Com isso, aumentamos a durabilidade, diminuímos os riscos em relação à segurança e contribuímos por um Brasil mais ético e responsável!

RELACIONADOS:

Otimização de Processos: A Fórmula Certa Para o Sucesso de Seu Empreendimento

OTIMIZAÇÃO DE PROCESSOS: A FÓRMULA CERTA PARA O SUCESSO DE SEU EMPREENDIMENTO

Já parou para analisar os processos que ocorrem dentro de uma empresa? Para quem vive o cotidiano de qualquer empresa sabe que a preocupação com a eficiência dos processos é bem comum. Essa eficiência pode ser aumentada por meio de uma série de medidas chamada otimização de processos.

Na verdade, já pensou o que seria um processo? Processo é uma sequência de tarefas ordenadas a fim de gerar uma entrega final, seja um produto, serviço ou ideias. E não é apenas nas indústrias que se tem um processo.​

Num supermercado, por exemplo, deve haver toda uma logística desde os produtos chegarem no estabelecimento até saírem para a casa do consumidor. No local, tem um processo com o funcionário abastecendo as prateleiras com os produtos. Outro em que o caixa recebe o pagamento. E até mesmo a entrega das compras na casa do cliente.​

Porém, durante todos os processos, há gasto de diversos tipos de recursos: tempo, dinheiro e pessoas. A otimização de processos age de forma a minimizar algum desses gastos, aumentando o rendimento e resolvendo possíveis problemas no processo através dos pequenos processos internos.

Mas qual é a sua real importância?

Com a crescente concorrência no mercado, o aumento da agilidade de execução dos processos se torna essencial para que aumente o padrão de produção. Reduzir apenas um recurso, como o tempo, não é o ideal para que atinja de forma positiva os resultados. É preciso controlar cada um dos recursos por meio de uma análise rigorosa dos pequenos processos que se somam no processo maior.​

Uma vez que os processos são alinhados, torna-se mais fácil de gerenciá-los e colocá-los em prática. Para tal facilidade, alguns benefícios são garantidos: redução do custo de produção, diminuição do tempo do processo e otimização do processo. Esses benefícios são motivos para um possível aumento de produtividade, construindo um cenário próspero que, para muitos empreendedores, sempre foi de difícil acesso e taxado como utópico.​

Outro benefício da otimização de processos é assegurar o controle e domínio sobre o processo em questão, agregando mais qualidade para o entregável e minimizando os possíveis erros na cadeia de produção.

Uma indagação muito comum, proveniente de alguém que deseja otimizar os processos de sua empresa, é a seguinte: “É possível que eu faça, por conta própria, uma análise e otimização de processos do meu empreendimento?” E a resposta para esse corriqueiro questionamento é Sim!.​

Entende-se, no entanto, que a otimização de processos apresenta maiores resultados quando auxiliada por visões externas. O porquê dessa afirmativa é simples: visões externas são mais propícias à apresentar inovações e soluções para os problemas, fugindo da visão, muitas vezes viciada e engessada, dos produtores inerentes à cadeia de produção.

Vamos entender melhor como funciona a otimização de processos

Primeiramente, é essencial ter em mente que a otimização de processos pode ser feita com empresas de qualquer setor: produção, logística, transporte, downstream, embalagem e comercialização. Deixando claro que diversas empresas, independente do segmento de atuação, apresentam processos que podem ser melhorados, a fim de trazer maiores benefícios para quem produz, como também para quem consome.

Por meio de visitas de reconhecimento ao local a ser otimizado, os processos são mapeados para uma posterior identificação dos gaps. O mapeamento pode ser feito analisando indicadores primordiais para o entendimento das etapas de determinado processo, como: área responsável, tempo de duração, principal entregável e custo da etapa em questão.​

Os gaps, citados anteriormente, são os gargalos que determinada etapa enfrenta. Provavelmente muitos irão se perguntar: “Mas o que são gargalos?”. Gargalos são problemáticas, provenientes de inúmeros motivos, que dificultam e atrasam o andamento de um determinado processo. O termo gargalo, para tal situação, é originário da analogia feita com uma garrafa pet, como algo que trava o fluxo, obstrui o resultado de uma corrente.​

Após muito estudo de causa-efeito através de ferramentas, dinâmicas e métodos que direcionam às causas raiz, as soluções são formuladas e apresentadas à empresa por meio de um relatório. Importante frisar que as soluções passam por uma árdua construção de valores (estudo de causa-efeito), sendo essa construção, possivelmente, a parte mais complicada e desgastante para a otimização de processos.​

Uma ferramenta muito utilizada nesse processo é o Bizagi, responsável por tornar mais esquemático e ilustrativo o mapeamento de uma determinada etapa. Como exemplo de dinâmica, podemos citar o Brainstorming, uma poderosíssima arma para criação de ideias. Já um conjunto de métodos facilitador para a criação de soluções é o Design Thinking.​

Ao final de todo esse estudo e formulação de soluções, torna-se palpável apontar, de maneira concisa, as principais dificuldades do processo, como modificá-lo, o custo para consertá-lo – seja o custo referente à mão de obra, tempo envolvido na modificação, capital investido – e, o mais importante, apontar o benefício maior de toda essa pesquisa. ​

Esse benefício maior é de suma importância, já que será ele o principal indicador responsável por mensurar se o objetivo do projeto de otimização, estipulado lá no começo, foi alcançado.​

Para finalizar, é necessário verificar se a mudança proposta é viável e não fantasiosa, sendo funcional e implementável. Feito isso, torna-se necessário a capacitação de todos os envolvidos no processo anterior, para que eles possam estar familiarizados com o novo modelo, colocando em prática de forma mais efetiva.​

Vale ressaltar que um acompanhamento frequente dos processos é ideal para que seu funcionamento continue nas melhores condições possíveis, além de poder verificar outras oportunidades de investimento que amplie o negócio e seu faturamento.

 

Vamos entender como isso funciona na prática

Na maioria dos casos de empresas, a implementação de uma ferramenta tecnológica é a principal mudança de otimização de um processo. Tanto na indústria como no mercado de serviços em geral, a atuação dessas ferramentas deve caminhar junto com a capacitação de quem os controla.

Antes do ano de 2005, a CADAM, empresa de mineração de caulim, utilizava um sistema que não conseguia atender todas as demandas de processos da empresa, fazendo com o que controle dos procedimentos realizados fosse dificultado. Após todo o processo de mapeamento e análise do mesmo, a otimização foi colocada em prática com uma ferramenta tecnológica.​

Com a implantação de um software foi possível automatizar alguns dos processos que o sistema antes não era capaz de aderir. Além disso, a empresa passou a ter total controle das atividades e conseguiu uma forma de mensurar indicadores. Dessa forma, os processos desenhados no software geraram maior agilidade e eficiência em todo o processo.

A mudança de um modelo de gerenciamento

A otimização, por si só, já é uma grande evolução em todo o processo da empresa. Mas sua consequência não para por aí. Outro ponto que vem como um benefício secundário e de igual importância é o conhecimento aprofundado da linha de atividades. Muitas vezes, o que acontece é que o suposto problema inicial não é a causa raiz encontrada nas análises.

Estar ciente do que acontece na sua empresa é o primeiro passo para o investimento e expansão das vendas. O aperfeiçoamento constante da gestão ou de uma ferramenta é o que aumenta o sucesso frente a competitividade do mercado.

​Gostou do texto? Então assine nossa Newsletter e receba nossos textos diretamente no seu e-mail!

 

RELACIONADOS:

A importância da Balneabilidade em Nossas Vidas

A IMPORTÂNCIA DA BALNEABILIDADE EM NOSSAS VIDAS

Já pensou em como as águas de uma praia são definidas como impróprias para banho? Ou se as águas de um rio estão adequadas para lazer ou à prática de esportes? Essas e outras situações são definidas por uma série de parâmetros chamados de balneabilidade.

 

Apesar de ser um termo pouco disseminado e conhecido, é extremamente importante conhecer e entender a necessidade da balneabilidade da água da praia, rios, lagos, piscinas naturais ou qualquer lugar que possibilite o banho e práticas esportivas.

A balneabilidade é, basicamente, a qualidade dessas águas.​

A má balneabilidade de um local leva ao risco desde doenças mais brandas, como virose e diarreia, até doenças como a hepatite, cólera e problemas gastrointestinais.

A maioria dessas doenças podem ser causadas por alguns tipos de bactérias que podem ter vindo de rejeitos humanos ou animais. Se não for recomendado o contato primário com a água no local, o correto é seguir a indicação e evitar problemas sérios à saúde.

A falta de saneamento básico de um local é diretamente relacionada à balneabilidade. Se um esgoto não tratado é constantemente despejado em um local, é bem provável que ele não seja um bom local para você se banhar.​

Para definir a balneabilidade de um local, várias normas e parâmetros são levados em consideração.

 

Normas e parâmetros

O Conselho Nacional do Meio Ambiente, CONAMA, através da resolução n° 274 de 2000, dita legalmente as principais condições dos parâmetros que a água deve apresentar e as classifica de acordo com a salinidade e se são próprias ou impróprias para o uso.

Tanto para água doce (piscinas naturais, rios, lagos) quanto para água salgada existem diversos parâmetros que vão desde aspectos como densidade de metais pesados, sedimentos e turbidez, até o valor de pH, que mede a acidez da água, e o de colimetria, sendo esse último o principal.

A colimetria é baseada na contagem de Escherichia coli (EC), que aponta a densidade de Coliforme Fecal (CF), ou seja, bactérias fecais, que são a causa de diversas doenças. Essas bactérias estão geralmente relacionadas às fezes de humanos e animais e à presença de matéria orgânica.

Quanto à qualidade da água de piscinas de clubes ou de uma casa, por exemplo, a Associação Brasileira de Normas Técnicas, ABNT, dita através da norma brasileira 10818 de 1989 as principais condições que essa água deve atender para ser considerada própria para o banho e realização de outras atividades.

A fiscalização das piscinas, públicas ou privadas, é realizada pela Vigilância Sanitária. É necessário que todas as imposições sejam atendidas.

Balneabilidade nas praias ​ ​

No verão, a balneabilidade sofre grande influência da quantidade de pessoas no litoral, que produzem maior quantidade de esgoto nessas áreas, estes que, despejados na água, liberam mais coliformes e podem deixar a praia imprópria.

Também é a época do ano que mais chove, o que contribui negativamente para a balneabilidade, devido a uma maior quantidade de rios e córregos sendo despejados no mar. Isso tudo é agravado pelo fato de que, no Brasil, a maioria dos municípios litorâneos não tem um bom sistema de coleta e tratamento de esgotos. Até mesmo quando eles não são despejados diretamente no mar, é provável que o córrego de despejo vá para o oceano da mesma maneira.

Provavelmente, se você já foi na praia, você já viu um pequeno fluxo de água passando pela areia e indo direto para o mar. Isso são más notícias: é bem provável que esse fluxo seja um córrego de esgoto, um indicativo de má balneabilidade.

Além dos parâmetros principais citados acima, nas praias são analisados também alguns específicos, como o teor de salinidade da água, a temperatura, a turbidez da água, a quantidade de Enterococcos e o teor de oxigênio dissolvido, que facilita a proliferação de algas, que em grandes quantidades geram mais matéria orgânica, favorecendo assim o aumento do número de bactérias.  quanta relação, não é mesmo?

Nesse mesmo raciocínio, é analisada também a quantidade de materiais orgânicos dissolvidos na água e em partículas e quantidade de organismos, como algas, larvas e zooplâncton.

Juntamente à análise da água, é recomendado pelo CONAMA que sejam avaliadas também as condições parasitológicas e microbiológicas da areia.

 

Como são determinadas as condições das praias e balneários?

É dado pela resolução do CONAMA as seguintes recomendações para a qualidade das águas:

1) Excelente: quando em 80% ou mais de um conjunto de amostras obtidas em cada uma das cinco semanas anteriores, colhidas no mesmo local, houver, no máximo, 250 coliformes fecais (termotolerantes), 200 Escherichia coli ou 25 enterococos por 100 ml de água;​

2) Muito Boa: quando em 80% ou mais de um conjunto de amostras obtidas em cada uma das cinco semanas anteriores, colhidas no mesmo local, houver, no máximo, 500 coliformes fecais (termotolerantes), 400 Escherichia coli ou 50 enterococos por 100 ml de água;​

3) Satisfatória: quando em 80% ou mais de um conjunto de amostras obtidas em cada uma das cinco semanas anteriores, colhidas no mesmo local, houver, no máximo 1.000 coliformes fecais (termotolerantes), 800 Escherichia coli ou 100 enterococos por 100 ml de água.

A água é dita imprópria quando ela não segue essas condições citadas acima, ou:

1) o valor obtido na última amostragem for superior a 2500 coliformes fecais (termotolerantes), 2000 Escherichia coli ou 400 enterococos por 100 ml de água;​

2) incidência elevada ou anormal, na Região, de doenças transmissíveis por via bucal, indicada pelas autoridades sanitárias;​

3) presença de resíduos ou despejos, sólidos ou líquidos, inclusive esgotos sanitários, óleos, graxas e outras substâncias, capazes de oferecer riscos à saúde ou tornar desagradável a recreação;​

4) pH < 6,0 ou pH > 9,0 (em águas doces), à exceção das condições naturais;​

5) floração de algas ou outros organismos, até que se comprove que não oferecem riscos à saúde humana;

E quem me diz se a água é própria para banho?

Seguindo as normas do CONAMA, é responsabilidade dos órgãos de controle ambiental a aplicação das análises hídricas e divulgação das condições de balneabilidade, tanto das praias quanto dos balneários de água doce. Também é responsabilidade deles a fiscalização.

Na maioria dos municípios, esses órgãos fiscalizadores são os órgãos ambientais estaduais. No Rio de Janeiro, por exemplo, o Instituto Estadual do Ambiente, INEA, é quem faz esse monitoramento, emitindo boletins periódicos com o estado das praias.

Segundo a Resolução 274 de 2000 do CONAMA: “Na ausência ou omissão do órgão de controle ambiental, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis-IBAMA atuará, diretamente, em caráter supletivo.” É obrigatório que os órgãos fiscalizadores mantenham o IBAMA atualizado sobre as condições hídricas dos municípios.

 

E como saber todas essas informações sobre meu produto?

Os balneários de água doce, como definidos pelo CONAMA, são os rios, lagos, cachoeiras, piscinas naturais, açudes, dentre outros. Se aplicam para eles os mesmos parâmetros já citados para as praias, exceto a quantidade de Enterococcos.

As piscinas tem algumas regras que diferem dos balneários naturais: você pode entender mais sobre eles no nosso outro texto no blog, sobre Análises de Água de Piscina.

 

Balneabilidade e o Meio Ambiente

No brasil, 30% das praias são impróprias para banho. Isso reflete principalmente a falta de tratamento nos esgotos e efluentes, tanto os descartados nos oceanos, quanto os despejados nos rios.

Acidentes ambientais, como derramamento de óleo e extravasamento de esgoto, podem ser causa para interditamento dos balneários e praias. Por essas razões, a balneabilidade é intimamente relacionada com os cuidados ambientais de tratamento de esgoto e transporte consciente de derivados de petróleo, por exemplo.

Gostou do texto? Então assine nossa Newsletter e receba nossos textos diretamente no seu e-mail! Leia também nossos outros textos sobre análises de água aqui!

 

RELACIONADOS:

Croissants sendo produzidos

Luvas e Boas Práticas de Fabricação

Você já parou para pensar se o uso de luvas na manipulação de alimentos realmente garante segurança? Apesar de serem vistas como símbolo de higiene e proteção, as luvas podem, na prática, representar um risco oculto à saúde do consumidor quando utilizadas de forma inadequada.

LER MAIS »

Alimente Sua Produção

ALIMENTE SUA PRODUÇÃO Já parou para pensar em como o alimento é essencial para a sustentação da vida? Por isso é importante que este não ofereça riscos à

LER MAIS »

Conheça a Ferramenta Ideal para Alavancar suas Vendas: Boas Práticas de Fabricação

CONHEÇA A FERRAMENTA IDEAL PARA ALAVANCAR SUAS VENDAS: BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO

Imagine sua empresa funcionando de acordo com as normas vigentes, entregando mais qualidade para seu cliente e trabalhando de maneira mais eficiente. Imagine agora que você pode adquirir todas essas vantagens a partir de apenas uma ferramenta. Seria perfeito, não?

Saiba que a resposta certa para solucionar todas essas questões se chama Boas Práticas de Fabricação!

Entenda o objetivo dessa ferramenta!

As Boas Práticas de Fabricação são a fórmula perfeita para elevar seu negócio alimentício a outro patamar. É a partir dessa ferramenta que você garantirá mais segurança aos seus clientes, seja para com a matéria-prima utilizada, seja para com o produto final. Tal segurança está intrinsecamente relacionada com a questão de contaminação cruzada.

Do ponto de vista do cliente, entende-se que o mundo atual está em busca constante por melhorias, sendo impossível ignorar a saúde da população. É normal o consumidor procurar sempre pelo melhor produto, o produto que garanta uma experiência satisfatória.

No mundo da indústria alimentícia, a relação entre alimento e saúde é posta em evidência, sendo o melhor produto aquele que oferecer menos riscos de saúde para o comprador.

Vale ressaltar que tais procedimentos abrangem desde o começo da produção do alimento (recepção da matéria prima), passando pelo processamento, chegando até a parte de expedição da mercadoria (final da cadeia produtiva).

Resumindo, tal resolução visa padronizar a cadeia de produção de certa indústria alimentícia, seja ela pequena, média ou grande, a fim de garantir a qualidade em diversos aspectos.

As Boas Práticas de Fabricação também têm papel fundamental no âmbito higiênico-sanitário. É com o uso dessa ferramenta que se torna possível o combate de contaminações diversas.

Fazer frequentes análises nas instalações da indústria, a fim de garantir a limpeza do ambiente, assim como ensinar e cobrar dos funcionários determinadas atitudes higiênicas, são algumas de muitas diretrizes que devem ser tomadas.

Esteja de acordo com a lei!

As Boas Práticas de Fabricação são obrigatórias por lei para estabelecimentos que produzem ou processam qualquer tipo de alimentos, segundo órgãos responsáveis pela fiscalização de empreendimentos alimentícios (Ministério da Saúde, Anvisa).

Foi a partir da análise de todas essas motivações que a ANVISA documentou em 2004 a Resolução RDC 216, que compila as boas práticas em um formato de regulamento técnico a ser seguido pelos estabelecimentos, de maneira a definir os procedimentos a serem adotados. Essa é a norma que tem uma atenção especial com as condições higiênico-sanitárias.

A legislação de nosso país possui informações com relação às normas e procedimentos inerentes aos cuidados necessários no manuseio dos alimentos. Tais informações têm cuidado especial com questões higiênicas, sendo importante frisar que qualquer manuseio indevido de alimentos pode causar notificações e até multas para a empresa.

Os serviços devem ter um acompanhamento técnico e especializado, exigido por lei, garantindo o cumprimento de diversas determinações: desde suas instalações, passando pela capacitação dos funcionários, estocagem de matéria-prima, manuseio dos alimentos, operações especiais, até a distribuição do produto.

 

Princípios básicos dessa ferramenta!

Primeiramente, entende-se que é de suma importância descrever e pontuar de maneira minuciosa todas as etapas do processo de produção de determinado alimento e, posteriormente, alinhá-los com os propósitos estabelecidos pelas Boas Práticas de Fabricação. Manter o controle e a consistência no gerenciamento e na administração dessas técnicas.

Além disso, é necessário seguir fielmente todas as recomendações, a fim de evitar contaminações, misturas ou erros na cadeia de produção da indústria.

Assim que os resultados das implementações começarem a mostrar resultados satisfatórios, é interessante a documentação de todo o procedimento realizado, com o objetivo de padronizar e tornar uniforme as etapas da cadeia produtiva.

Feito todas as análises e implementações pertinentes, torna-se relevante a verificação e acompanhamento do processo para se ter ciência de que todas as normas estão sendo seguidas pelos funcionários.

Igualmente importante é promover a manutenção periódica dos equipamentos remanescentes e a aquisição de equipamentos mais modernos e eficientes sempre que possível, para garantir a integridade dos funcionários e a qualidade dos alimentos.

Para exercer tais funções, torna-se extremamente recomendável contratar uma empresa que tenha experiência no ramo para auxiliar na tomada de decisões.

Essa recomendação é dada visto que a orientação de profissionais capacitados implica em mapeamentos e implementações muito mais consistentes na cadeia de produção, estreitando as práticas da empresa contratante a questões concisas de segurança e saúde.

 

Doenças e contaminações de alimentos que podem ser evitadas com o uso das BPF!

As doenças provenientes do consumo de alimentos podem ter diversos protagonistas: microorganismos e produtos químicos são os mais comuns dentre eles.

Os produtos químicos têm sido grandes vilões dos consumidores, já que o uso de agrotóxicos e pesticidas vêm aumentando gradativamente e muitas vezes ocorre o uso excessivo dos mesmos na cadeia produtiva.

Além do uso desenfreado de agrotóxicos e pesticidas, a contaminação proveniente de produtos químicos provém muitas vezes do excesso de resíduos desintoxicantes e detergentes utilizados na limpeza dos equipamentos. Podemos frisar também qualquer tipo de químico utilizado por parte dos funcionários, trazendo perigos à produção igualmente.

Podemos listar ainda as contaminações provenientes de sólidos, sendo os mais comuns lascas de madeira, pequenas pedras, areias, fragmentos de insetos, cabelo de funcionários e afins.

O funcionário que tem contato direto com o alimento em sua cadeia produtiva é um agente determinante para a contaminação, já que será ele que estará mais próximo do produto e o manuseando durante o preparo.

Ele deve seguir práticas simples, mas muito significativas nesses processos, como lavar as mãos antes de manusear os alimentos, manter as unhas curtas, sem esmalte e limpas e se ater ao uso de uniformes limpos.

Os sintomas mais comuns de contaminações por alimentação são: vômitos e diarréias. Alguns outros sintomas podem ser sentidos como dores abdominais, dor de cabeça, febre, alteração da visão, olhos inchados, dentre outros.

 

E o cuidado excessivo não é um exagero:

É de extrema importância que a água utilizada nos processos esteja de acordo com a portaria número 2.914 do Ministério da Saúde, que trata sobre a potabilidade da água. A água é uma grande transmissora de microorganismos e outras impurezas que são nocivas ao ser humano.

Existe ainda o risco de contaminação cruzada, como já citado, que é a propagação de microorganismos de um material contaminado para outros. Isso é extremamente preocupante, pois pode comprometer um lote inteiro de um produto e gerar grandes prejuízos.

Essas contaminações podem ser apresentadas anteriormente à obtenção dos alimentos, sendo necessário o auxílio de pesquisas direcionadas para essas situações.

O fato da contaminação dos alimentos por parte de microorganismos e produtos químicos poder ocorrer a qualquer momento ao longo da cadeia de produção de um alimento angaria ainda mais motivos para dar o devido valor às Boas Práticas de Fabricação.

 

Acontecimentos que poderiam ser evitados pelas BPF!

É muito comum acompanhar na mídia casos chocantes de contaminações em alimentos. Quem nunca se chocou com a notícia de um rato em um salgadinho, ou uma barata no refrigerante, por exemplo?

Isso pode ocorrer em qualquer lugar, inclusive em grandes empresas do ramo alimentício que possuem grande reconhecimento.

Em fevereiro de 2016, a Proteste (associação de defesa do consumidor), encontrou três pelos de rato em uma amostra de ketchup da Heinz durante testes de qualidade.

Em 2011, uma dona de casa de Santa Catarina encontrou um filhote de rato morto dentro de um pacote de salgadinhos da Elma Chips.

A H.J. Heinz Company alegou ter razões para questionar esse teste. A Pepsico, detentora da Elma Chips, negou contaminação do processo de fabricação.

Apesar dessas empresas exporem justificativas ou discordarem do que foi exposto, é inegável que esse tipo de informação abala a confiança do cliente e compromete a credibilidade da empresa.

Já foram encontrados também pregos, resíduos de plástico, pedaços de unha e outros tipos de objetos nas embalagens de alimentos. Tudo isso é proveniente de descuidos ou desatenção nas etapas de processamento de alimentos.

Quando as medidas adotadas por uma empresa para o controle de qualidade não são eficazes, empresas especializadas em orientar o cumprimento dessas práticas são necessárias para que novos métodos e, se necessário, controle químico sejam implantados seguindo as normas impostas pelo Ministério da Saúde.

Todas as análises feitas nas etapas de produção, nas matérias primas e nos produtos finais devem ser documentadas, além das inovações implementadas, para que se possa afirmar que o estabelecimento está de acordo com os requisitos para o seu funcionamento.

 

As Boas Práticas de Fabricação são preocupação de todo produtor, seja em escala industrial ou em pequena escala!

É importante ressaltar que este regulamento deve ser seguido não apenas em escala industrial, mas também em produções de menor escala. O pequeno produtor também deve estar atento a todas as etapas, desde o contato com o fornecedor de suprimentos e ao seu armazenamento até a exposição à venda com rótulos e validade do produto.

RELACIONADOS:

Croissants sendo produzidos
Alimentos

Luvas e Boas Práticas de Fabricação

Você já parou para pensar se o uso de luvas na manipulação de alimentos realmente garante segurança? Apesar de serem vistas como símbolo de higiene e proteção, as luvas podem, na prática, representar um risco oculto à saúde do consumidor quando utilizadas de forma inadequada.

LER MAIS »