Sistema de Água de Reúso

SISTEMA DE ÁGUA DE REÚSO

Todos sabem que a água é um bem natural muito utilizado tanto para o consumo humano, quanto nas indústrias e agricultura. Por isso, sua demanda cresce cada vez mais no mundo todo. Mesmo que em abundância em algumas regiões do Brasil, a água é um recurso finito e sua escassez é uma realidade cada vez mais próxima. Para então mitigar os efeitos dessa crise hídrica, medidas precisam ser tomadas. O reúso da água é um exemplo de uma dessas medidas, vamos agora entender mais sobre essa prática e impactos positivos geográficos, econômicos e ambientais.

 

O QUE É ÁGUA DE REÚSO?

A água residual, também conhecida como água cinza, é toda água utilizada anteriormente, na pia da cozinha, vaso sanitário, máquina de lavar, fábricas e indústrias. De acordo com a  Base Legal do INEA, o reúso de água é definido como a prática de racionalização e conservação de recursos hídricos, ou seja, é preciso que haja o tratamento da água cinza para ser utilizada na lavagem de quintal, irrigação das plantas, reaproveitamento industrial e dessa forma minimizar o consumo da mesma.

Após algumas crises de abastecimento no Brasil, essa prática de gestão de água se tornou mais comum. Afinal, os resultados dela impactam não só os indivíduos, mas também diversas atividades como a irrigação, alimentação de caldeiras, lavagem de pisos e peças industriais.

Além disso, de acordo com a CETESB – Companhia Ambiental do Estado de São Paulo “O reúso reduz a demanda sobre os mananciais de água devido à substituição da água potável por uma água de qualidade inferior…ela é baseada no conceito de substituição de mananciais”. Então o reúso da água ocasiona também na conservação dos mananciais, sendo então mais um ponto positivo, tendo em vista a baixa disponibilidade desse recurso e seu uso exacerbado.

De acordo com a ANA – Agência Nacional de Águas, “em um cenário de escassez hídrica, a discussão sobre reúso de água no Brasil está sendo impulsionada pela necessidade de melhorar a disponibilidade hídrica, principalmente no Nordeste e nos grandes centros urbanos brasileiros.”, logo, o conhecimento dessa aplicação se faz muito importante.

Não apenas nos setores citados, mas esse reúso é aberto para qualquer atividade, desde que suas características atendam aos requisitos para que se pretende usar. Vamos agora então conferir seus benefícios, importância, classificações, exigências e formas.

 

OS BENEFÍCIOS E A IMPORTÂNCIA DO REÚSO

Em um contexto em que a água se torna um recurso cada vez mais escasso, procurar formas de reutilizá-la é essencial. Para exemplificar a realidade do recurso hídrico brasileiro, é possível comentar sobre a crise hídrica no Sistema Cantareira (reservatório de água do Estado de SP), no qual, de acordo com a BBC News, chegou ao seu volume mais baixo, restando apenas 14,6% do seu total. Assim, é necessário avaliarmos alguns pontos importantes e que remetem aos benefícios de se reutilizar a água:

 

Para precaver-se contra crises hídricas

Tendo em vista a situação do Sistema Cantareira, inúmeras medidas foram tomadas pelo governo do estado a fim de impedir o esgotamento do sistema. Uma delas foi uma redução na 30% na conta de água de quem economizasse 20% água utilizada.

Engana-se quem acredita que o ocorrido foi uma situação esporádica e restringida ao Estado de São Paulo. Maria Assunção Silva Dias, pesquisadora de Ciências Atmosféricas da USP, disse “Desde 1930, tivemos vários anos de precipitação bem abaixo da média, alguns deles seguidos.” O que demonstra que é corriqueiro o ocorrido.

 

Imaginemos agora o cenário de 2020 o qual a água é requisitada a todo momento para a higienização, por conseguinte combate ao COVID-19. Reflita sobre o reflexo que seria passar por nova crise hídrica em um momento em que a água é de suma importância para vencer o contexto de pandemia.

Dessa forma, devemos reduzir nosso gasto de água mensal e, principalmente, reutilizar nossa água. O reúso de água é uma medida que preconiza essa problemática e a evita, tanto em edifícios, quanto em indústrias e agronegócios.

 

Para a Economia

      • Edifícios e complexos residenciais:

Utilizando como referência apenas um apartamento com 4 pessoas, o consumo mensal é de aproximadamente 30.000L de acordo com ABIDES (Associação Brasileira de Integração e Desenvolvimento Sustentável), gerando um custo de R$ 420,00 por mês, preço esse estabelecido pela Sabesp. 

Sendo assim, caso esse cálculo seja feito para todos os apartamentos de um edifício residencial, é perceptível que um alto valor poderia ser reduzido com o reúso de água. 

      • Indústrias:

No ramo das indústrias, temos um consumo ainda maior, sejam elas têxteis, metalúrgicas, de papel e celulose, entre outras. As têxteis, por exemplo, realizaram fortes investimentos no reúso da água e hoje reduziram o seu consumo de água em 80%, de acordo com o G1 da Globo. 

Uma camisa de algodão ou fibra natural gasta 2.500L de água. Em uma escala industrial de 3.000 camisas produzidas por dia, o gasto de água diário seria de 7.500.000L, levando a um consumo mensal de 225.000.000L. Dessa forma, quanto maior o reúso da água, maior a economia realizada.

“A cada cor que eu fazia, eu era obrigado a soltar aquela água quando eu fosse colocar uma outra cor. Agora não, agora eu utilizo aquele mesmo banho para outras cores, é uma reutilização da água”, conta o gerente industrial Walter Costa, em uma entrevista para o G1 Globo.

      • Agronegócios:

De acordo com um estudo feito pela ANA (Agência Nacional de Águas), “a cada 100L de água tratada produzidos no Brasil, cerca de 72L são destinados aos agronegócios”. Assim, o agronegócio alcança, no Brasil, 70% dos recursos. Totalizando ao final do ano aproximadamente 7 trilhões de litros de água tratada.

A ANA aponta como resolução dessa problemática, maiores investimentos em educação e soluções. Sendo uma solução direta o reúso de água, mostrando que economicamente, é algo extremamente vantajoso para esse setor.

 

Para o Marketing verde

A sustentabilidade é um assunto presente a tempos em inúmeras pautas, desde a Conferência de Estocolmo (1972) ao Acordo de Paris (2015). E estar de acordo com normas ambientais, buscando soluções ecológicas, é um forte diferencial exemplificado pelo presidente da Editora Abril, Roberto Civita, na Revista Exame.   

Neste evento, Civita diz “Do total de companhias analisadas, 63% contam com um comitê de sustentabilidade, 83% têm uma política corporativa ambiental e 81% utilizam critérios sociais para a escolha de seus fornecedores. Cerca de um terço dessas empresas também vincula a remuneração variável de seus executivos a metas ambientais e sociais. São números notáveis, sem dúvida”. 

 

Desse modo, explicita-se a força do marketing verde em 2007 e que só avançou ao longo dos anos. A água de reúso está intimamente correlacionada a essa estratégia, uma vez que reduz consideravelmente o consumo de água pelos empreendimentos, uma excelente prática sustentável.

 

CLASSIFICAÇÃO DA ÁGUA DE REÚSO

O reaproveitamento de água proveniente de determinados meios sendo utilizadas para outros fins é constante em indústrias, hotéis, condomínios e outros setores. Para isso, é necessário compreender quais são as divisões e classificações presentes no reúso da água cinza industrial e na reutilização residencial. Para isso, há 4 tipos de classe propostas  pela NBR-13.969, são elas: 

      • Classe 1: 

A Classe 1 se restringe a reutilização em lavagens de carros e outros usos que requerem contato direto do usuário com a água.

      • Classe 2:

A Classe 2 tem como aplicação a lavagem de pisos, calçadas e irrigação dos jardins, bem como a manutenção de lagos e canais para fins paisagísticos.

      • Classe 3:

A água residuária da Classe 3 é destinada a aplicação na descarga dos vasos sanitários e também o enxague das máquinas de lavar roupa.

      • Classe 4: 

A Classe 4 se restringe ao reúso nos pomares, cereais, pastagens para o gado e diferentes cultivos através do escoamento superficial ou do sistema de irrigação pontual.

Essas classes são divididas do 1 ao 4 por conta do Grau de Qualidade necessário dessa água. A “Classe 4” é o grau mínimo e a “Classe 1” o máximo. Como estão em contato direto com o ser humano, é possível o contato com agentes patogênicos.

É importante citar que a água residuária não pode ser potável, ou seja, não deve estar destinada ao consumo humano, sendo regida pela  Norma ABNT NBR 13969/97, conforme o citado acima sobre sua legislação. 

 

Além disso, de acordo com a Organização Mundial da Saúde – OMS, o reúso da água pode ocorrer de forma direta, indireta ou até mesmo através da reciclagem interna. São elas:

      • Reúso indireto:

Ocorre quando, após ser reutilizada por uso doméstico ou industrial e seu posterior tratamento, é despejada e introduzida em rios e lençóis freáticos. Assim, podem ser novamente utilizadas de forma controlada.

É válido citar que, a partir do momento que a água é introduzida novamente ao solo, ela passa por uma série de tratamentos. Esses tratamentos fazem o controle de todos os efluentes que são despejados no ambiente, para que não sofram modificações e prejudique todo um ecossistema.

      • Reúso direto: 

Diferentemente do item anterior, os efluentes são introduzidos em rios para posteriormente serem recolhidos e serem diretamente encaminhados para o local no qual serão utilizados. É o uso planejado da reutilização dos esgotos tratados. 

      • Reciclagem Interna:

A reciclagem interna é o reúso da água dentro de empresas, condomínios e lava jatos, não sendo necessário o descarte no ambiente. Tem o principal objetivo do controle da poluição ambiental e da economia de água.

 

UMA VISÃO MAIS AMPLA

No mundo todo é produzido água residual e em grande parte ela não é reutilizada. Ocorre então o descarte sem os tratamentos adequados, retornando para a natureza e prejudicando a preservação do meio ambiente.

De acordo com a ONU (Organização das Nações Unidas): “Países de baixa renda, em média, tratam apenas 8% das águas residuais domésticas e industriais, em comparação com 70% nos países de alta renda”. Este fato nos faz pensar muito na saúde pública, tendo em vista que esta água, contaminada, é um dos responsáveis por transmitir doenças à população.

Com as técnicas de tratamento adequado, o esgoto residencial e industrial pode ser reciclado e transformado em um forte aliado contra a escassez hídrica. Como apontado pela ANA , essas técnicas também estarão diminuindo os impactos na saúde pública. Concluindo, o reúso de efluentes tratados se mostra além de uma solução possível para amenizar as crises hídricas, mas um benefício para toda a população.

 

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Formulação de Produtos – Alcance Novos Nichos e Oportunidades

FORMULAÇÃO DE PRODUTOS – ALCANCE NOVOS NICHOS E OPORTUNIDADES

A Formulação de Produtos e evolução dos já existentes, alcançando novos nichos e oportunidades de crescimento é crucial para impulsionar um negócio, ou tirar uma ideia empreendedora do papel. Além disso, para garantir o sucesso na elaboração, diversos fatores necessitam de análise e estudos durante o processo de inovação.

Logo, um dos fatores de extrema importância na criação de produtos é estudar a viabilidade, que possui o intuito de analisar se o produto a ser formulado enquadra-se nos critérios mercadológicos e laboratoriais. Inclui-se também a viabilidade econômica, essencial para garantir o sucesso do produto.

Por que inovar?

A inovação é um processo pelo qual há implantação de novas ideias que, quando apropriadas, são capazes de agregar valor a um produto. Isto está relacionado com o desenvolvimento ou com o aperfeiçoamento de produtos já existentes.

Inovar é necessário, pois seu principal objetivo é fomentar, aprimorar e manter a participação de uma empresa em um determinado nicho mercadológico, visando, sobretudo, a atender a demanda do cliente. 

Segundo Santiago Gonzales, um dos fundadores do Laboratório de Inovação de Impacto Lab4D, “quanto mais se inova, maior a chance de se ter um bom retorno”. A partir disso, garantir um lugar no mercado e procurar atualizações acerca de suas mudanças é essencial para assegurar que o negócio permaneça bem sucedido.

Neste viés, a Formulação de Produtos apresenta um destaque, ao se relacionar com o crescimento e ao desenvolvimento da empresa, devido à produção com qualidade e autenticidade, sempre inovando.

Mercado alvo, como saber se está atingindo seu nicho?

O primeiro passo é identificar o seu público-alvo, tendo em mente quem se deseja atingir. Pois isso ajuda a compreender como desenvolver seu produto, e assim a identificar as necessidades e desejos da sua audiência. De fato, é importante realizar um estudo de informações e pesquisas sobre a concorrência, essas são algumas das táticas necessárias nesta etapa. Mas também ter em mente que o objetivo é compreender o que o mercado precisa e como o seu produto pode atender a essas necessidades de uma forma inovadora.

Por que modificar um produto já existente?

Por falta de conhecimento e de estudo de mercado, muitas empresas acabam não obtendo uma boa aceitação de seu produto ou serviço. Tanto o entendimento quanto o estudo de mercado estão diretamente relacionados ao processo de inovação, uma vez que inovar dá-se através de trabalho em equipe. Deve-se estar aberto à cultura e, sobretudo, às tendências que o mercado apresenta, o que inclui a aplicação de conhecimento que vise ao futuro e aos produtos e serviços excepcionais.

Ser inovador, é saber o motivo pelo qual está se elaborando um produto. Por isso, ao analisar o mercado, traçar e assimilar o motivo de sua oferta é, em muitos casos, compreender que é necessário modificar algo já existente.

Ademais, o estudo de viabilidade econômica e mercadológica é primordial para o entendimento de que, ao aperfeiçoar ou incrementar, um certo produto obterá uma melhor aceitação em seu nicho, e assim, um melhor desempenho.

Etapas da formulação de produtos

Com o intuito de tornar a ideia realidade, o serviço de formulação de produtos exige um constante e extenso contato com o cliente. Para que assim o pensamento inovador do cliente esteja alinhado com o parecer da equipe do projeto. Busca-se compreender o objetivo principal da formulação, para garantir que o invento esteja em conformidade com seus desejos.

Inicialmente, é importante entender que a formulação possui três etapas, sendo as duas primeiras fases de estudo de viabilidade e a última a execução técnica da formulação.

O estudo de viabilidade é subdivido em duas etapas, o estudo de viabilidade de execução, e o estudo de viabilidade econômica. Essas consultorias serão indispensáveis para o andamento e realização do projeto. É essencial compreender se a formulação e desenvolvimento do produto se adequam às normativas brasileiras e se seriam lucrativos, antes de formular efetivamente o produto.

O primeiro passo do projeto é o máximo de compartilhamento de ideias entre o cliente e a equipe do projeto. Pois um diagnóstico preciso e completo acerca da ideia principal é de extrema importância para as seguintes etapas serem bem sucedidas. Deve ser discutido então o principal propósito da formulação, o que é almejado, qual falha deseja corrigir ou qual aperfeiçoamento quer atingir com a mudança.

Estudo de Viabilidade

Em seguida, é feito o Estudo de Viabilidade Econômica. Neste, analisam-se aspectos financeiros do projeto, avaliando se o custo benefício do produto será lucrativo para o cliente, e se sua produção será financeiramente viável. Analisa-se custos com patentes e com a produção, assim como se verifica gastos fixos, gastos variáveis e impostos necessários para a produção. Concomitantemente, há um Estudo de Viabilidade de Formulação. O qual tem o intuito de analisar fatores que possam vir a inviabilizar a execução do projeto. A viabilidade da formulação é necessária para confirmar se existe possibilidade de desenvolver este produto no Brasil e para analisar quais metodologias podem ser aplicadas. As problemáticas vão para análise como disponibilidade e fornecimento de matérias primas, legislações e resoluções, e estatísticas mercadológicas.

A partir de todas as análises feitas, é possível determinar se a formulação do produto é factível e realista. Caso haja algum fator decisivo que torne o processo inviável ou não lucrativo, é necessário então rever características ou atributos do produto.

No entanto, caso a resposta seja positiva, inicia-se a etapa de execução, é importante ressaltar que o processo de execução pode variar dependendo do tipo de produto que o cliente deseja formular, cada produto demanda testes e ajustes únicos para garantir sua eficácia e segurança. Desta forma, a partir de todos os estudos e insumos, partimos para os testes laboratoriais necessários até atingir o interesse do cliente. Obtém-se, então, uma fórmula com qualidade e atributos, e embasado em estudos mercadológicos, e laboratoriais, de acordo com as especificações iniciais do projeto.

Formulação de produtos alimentícios

O faturamento da indústria brasileira de alimentos cresceu 6,7% em 2019, segundo o G1. Com este alto crescimento da indústria alimentícia, a busca por um diferencial se torna crucial para o sucesso neste setor, e por isso, indica-se a formulação de alimentos. Esta formulação consiste no aprimoramento ou na criação de um alimento.

 

A primeira etapa da formulação de produtos alimentícios segue a etapa da formulação de produtos, sendo o Estudo de Viabilidade.

 

As próximas etapas dependem muito do que o cliente deseja, mas as principais etapas normalmente são: análise centesimal e análise com aditivos químicos. Há a realização da análise centesimal quando o cliente deseja compreender melhor algum composto específico. E já a análise com aditivos químicos, faz-se necessária quando o intuito é aumentar a validade, deixar o composto mais macio, mudar o aroma e entre outros.

Além dessas análises, caso o fabricante de alimentos deseje, outras análises também podem ser realizadas, como, por exemplo, as propriedades sensoriais e nutricionais, a segurança alimentar, a elaboração de produtos funcionais e mais saudáveis, o frescor, a praticidade e entre outras possibilidades.

Concluindo, após essas etapas, realiza-se a formulação do alimento através da criação de protótipos em um laboratório. Para garantir a qualidade e segurança do alimento, são realizados testes de acordo com as diretrizes estabelecidas pela ANVISA, que estabelece os padrões microbiológicos que devem ser respeitados e seguidos rigorosamente na formulação, para que assim, a combinação de todos os atributos, como os efeitos dos ingredientes, da influência dos parâmetros, dos métodos de conservação empregados e da embalagem utilizada, resulte no produto ideal para o propósito daquela formulação.

Formulação de produtos cosméticos

Por que investir na formulação de cosméticos?

A crescente demanda por produtos de beleza e cuidados pessoais no mercado brasileiro reflete um cenário promissor para empreendedores e empresas do setor cosmético. Dados apontam que o Brasil é o 4º maior mercado de beleza e cuidados pessoais do mundo. Em 2021, as vendas de produtos de higiene pessoal e cosméticos no Brasil alcançaram R$124,5 bilhões. A indústria de cosméticos personalizáveis deve chegar a valer US$80,7 bilhões em 2031. Diante dessas informações, fica evidente que o mercado de beleza e cuidados pessoais apresenta um potencial significativo, com projeções otimistas para a indústria e uma clara oportunidade para inovação e crescimento. 

Na sequência, é necessário entender que a formulação de cosméticos segue um processo meticuloso para garantir a eficácia e segurança dos produtos desenvolvidos. A primeira etapa essencial é o estudo de viabilidade, onde avaliamos a viabilidade do projeto e os requisitos do cliente. Com a conclusão do projeto, podemos também realizar o estudo de validade do produto, garantindo sua durabilidade e estabilidade ao longo do tempo.

Compreendendo as necessidades do cliente e tendo estabelecido a viabilidade do projeto, avançamos para a fase de desenvolvimento do protótipo no laboratório. Aqui, reunimos todos os elementos-chave desejados pelo cliente. Na formulação de cosméticos, é comum encontrar ingredientes como água, princípios ativos, emolientes, umectantes, emulsionantes/tensoativos, espessantes, conservantes e antioxidantes, substâncias bases para criar uma fórmula inicial. Contudo, caso o foco não seja na criação, mas sim na reformulação, seguimos o mesmo processo descrito até aqui.

Em resumo, nossa dedicação ao cliente, aliada à nossa experiência técnica e compromisso com a qualidade. Estamos empenhados em oferecer soluções personalizadas que atendam às necessidades únicas de cada cliente, desde o início até o produto final.

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Impactos do Coronavírus no Mercado

IMPACTOS DO CORONAVÍRUS NO MERCADO

Por volta de dezembro de 2019, foi relatado na cidade de Wuhan, na China, um novo vírus que causa a insuficiência respiratória. Ainda não está claro como esse vírus surgiu e como sua mutação ocorreu, mas sabe-se que o Coronavírus é facilmente transmitido, sendo necessário a adoção de práticas para conter e minimizar seu contágio.

 

A transmissão do Coronavírus ocorre de pessoa para pessoa, ou seja, por meio de gotículas respiratórias ou contato, podendo ocorrer mesmo na ausência de sinais e sintomas. Diante disso, um verdadeiro movimento contra a disseminação da doença se espalhou rapidamente pelo mundo, com imensa comoção mundial a favor do isolamento social e outras práticas de prevenção.

O Covid-19 é um vírus que possui um envelope, ou seja, uma bicamada lipídica onde ficam as proteínas que fazem a interação com as membranas das células humanas, para assim infectá-las. A camada deste envelope, por conter gordura, é sensível a solventes e sabão.

Desta forma, o álcool é capaz de dissolver esta capa eliminando o vírus; mas além dele, os surfactantes, substâncias presentes no sabão, detergente, sabonete líquido ou em barra e até nos shampoos, também conseguem eliminar o vírus, pois são eficientes em remover gorduras, removendo assim o envelope do vírus e eliminando o agente patogênico.  

 

Doença e Sintomas

O vírus possui um período de incubação, que é o tempo que transcorre desde a infecção até a apresentação dos primeiros sintomas, de 2 a 14 dias, segundo o Ministério da Saúde.

 

Os principais sintomas do coronavírus são febre, tosse e falta de ar.

Foi reconhecido no final do mês de março, pelo Ministério da Saúde, o estado de Transmissão Comunitária em toda extensão territorial. Caracteriza-se como Transmissão Comunitária quando um paciente infectado pelo vírus, o qual não esteve não esteve em outros países com registro de contágio, transmite para outro, que também não saiu do país.

Para prevenir o Covid-19, a principal medida recomendada é lavar as mãos adequadamente (dedos, unhas, punho, palma e dorso) com água e sabão por pelo menos 20 segundos, para que o sabão remova o envelope do vírus e o elimine.

De acordo com o Ministério da Saúde, outras medidas de prevenção são:

      • Usar álcool em gel quando não puder lavar as mãos
      • Cobrir o nariz e boca ao espirrar ou tossir com um lenço de papel e jogar no lixo ou com a face interna do cotovelo
      • Evitar aglomerações
      • Manter os ambientes bem ventilados
      • Não compartilhar objetos pessoais
      • Usar o álcool em gel para limpar objetos como por exemplo telefone, teclado e maçaneta
      • Utilizar para a limpeza doméstica produtos usuais, dando preferência ao uso da água sanitária para desinfetar as superfícies
      • Fazer uso para a higienização das roupas e louças, detergentes próprios para cada caso. Ressaltando a importância de separar as roupas, inclusive roupas de cama, de pessoas infectadas, para que a higienização seja feita à parte.
      • As máscaras faciais descartáveis devem ser utilizadas por profissionais de saúde, cuidadores de idosos, mães que estejam amamentando e pessoas diagnosticadas com o coronavírus

 

SEGURANÇA ALIMENTAR E HIGIENIZAÇÃO

O Coronavírus, assim como a maior parte dos vírus, pode se espalhar por meio de gotículas liberadas pelo nariz e pela boca, quando alguém tosse ou espirra. Esse fator provoca sua presença pelo ar e também permite que ele fique em qualquer superfície, seja roupa, móveis ou até mesmo alimentos.

 

Por conta desse fator a Organização Mundial de Saúde (OMS) enfatiza que lavar as mãos e desinfetar superfícies frequentemente é essencial para impedir a sua propagação. Para higienizar as mão corretamente é necessário seguir um passo a passo:

      • Usar sabão ou detergente;
      • Esfregar as palmas das mãos até a altura dos punhos;
      • Esfregar todos os dedos e os espaços entre os dedos;
      • Esfregar as pontas dos dedos e as unhas;
      • Retirar o sabão com água e enxugar bem, com um pano limpo.

Outros cuidados recomendados pela OMS além da higienização das mãos é “cobrir o nariz e a boca ao tossir ou espirrar, evitar aglomerações se estiver doente, manter os ambientes bem ventilados e não compartilhar objetos pessoais”

O uso constante do álcool em gel 70% nas mãos e braços enquanto estiver na rua também é recomendado, pois o coronavírus é revestido com um camada de gordura que o protege e quando em contato com sabão ou álcool 70%, a camada se dissolve, matando o vírus.

 

Álcool em gel caseiro funciona?

Com a notícia da eficácia do álcool em gel contra o coronavírus se espalhando, muitas pessoas resolveram fazer seu próprio álcool em gel em casa. Porém especialistas explicam que o álcool em gel caseiro pode na verdade potencializar a proliferação do vírus.

Não é possível ter as concentrações exatas para fabricar álcool em gel como em laboratório, além de produtos para a produção apenas farmacêuticos têm acesso. Outros problemas são o perigo do recipiente incorreto, a temperatura de armazenamento ou até mesmo a água usada para a fabricação não estar de acordo.

 

O uso de álcool em gel é bastante eficiente e não deve ser descartado. Porém lavar as mãos com frequência reduzem ainda mais a chance de contágio e é a higienização mais recomendada. Ele serve apenas para suprir uma necessidade quando não se tem uma pia para lavar as mãos com sabão.

 

Como higienizar corretamente os alimentos?

O grande problema dos alimentos, principalmente legumes e frutas, é o contato constante das pessoas com eles diretamente, no mercado, mercearia, hortifruti, etc. Logo, é preciso cautela ao comprar alimentos e os levar para prateleira de casa, pois um desses contatos pode ter sido feito por um contaminado.

Quando se trata de alimentos não perecíveis ou pacotes fechados, a limpeza com álcool em gel 70% por fora das embalagens ou os bem vedados como latas ou vidrarias podem ser lavados com água e detergente.

No caso das frutas o G1 informa que “depois que lavar com água corrente, pega esse fruto e coloca em um recipiente com água e água sanitária. Para cada um litro de água coloca uma colher de sopa de água sanitária. Em seguida, deixa os frutos nessa solução por cerca de 10 ou 15 minutos no máximo”. Para hortaliças o G1 conta que “em folhas, como agrião, mais escuras, pode usar vinagre ou cloro”.

 

Ao manusear os alimentos também é preciso lembrar dos cuidados em lavar bem as mãos, as unhas e retirar anéis ou relógios para não acumular sujeira. Cozinhar bem os alimentos e evitar falar enquanto os utiliza também são medidas importantes.

Além de todos esses cuidados, manter bancadas, pia e mesa da cozinha sempre limpas é essencial para evitar contaminação cruzada também. Na hora das comprar opte por caixas de papelão, pois o vírus sobrevive por até 3 dias em sacolas plásticas (muito comumente utilizadas em supermercado) como informa a pesquisa feita pelo g1.

 

Medidas de segurança para os estabelecimentos

Com todas essas questões é importante pensar que os estabelecimentos também devem possuir algumas medidas para evitar a proliferação de bactérias ou vírus nos locais.

 

Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos por exemplo é essencial para saber corretamente o destino dos resíduos gerados pelo local e assim estar dentro da fiscalização de acordo com o PNRS. Além disso Análise de Ar Climatizado também se torna uma peça-chave para garantir a qualidade do ar de ambientes fechados e coletivos.

Quando se trata também de contaminação cruzada uma medida muito importante é as Boas Práticas de Fabricação. Onde é possível estar de acordo com as normas impostas pela ANVISA (RDC-216), demonstrando preocupação com o bem estar dos consumidores.

 

Impactos na economia e como inovar

Com o surto de Coronavírus ao longo de todo o mundo, o impacto da doença atingiu além de pessoas, a atividade econômica de diversas empresas. A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) reduziu as previsões de crescimento dos países quando comparados a 2019, com a desaceleração do PIB.

É inegável que o surto do COVID-19 impactou a economia mundial, levando empresas e comércios de todo o mundo a se adaptarem ao cenário atual, inclusive o Brasil.

Devido ao período de isolamento social implantado no país, empresas, indústrias e o comércio fecharam-se no intuito de controlar a proliferação do vírus. Dessa forma, fez-se necessário a implementação de práticas de trabalho a distância, o Home Office, para garantir a continuidade da economia.

Da mesma forma que o alastramento do vírus pelo mundo afetou a economia, este período de instabilidade deve ser utilizado com inteligência e maleabilidade. Deve-se buscar, então, adaptações e soluções para os problemas agora enfrentados.

Com isso, é necessário buscar as medidas necessárias para reduzir os impactos do Coronavírus na sua empresa:

      • Prepare-se para o Home Office

A fim de garantir a saúde de milhares de pessoas, a prática do Home Office se torna extremamente importante nesse cenário. Adequar sua equipe para manter a produtividade com a utilização de plataformas especializadas, uma programação adequada das atividades e uma rotina de “escritório” merecem destaque.

      • Estude seu fluxo de caixa

Em um período como esse, é primordial conhecer a relação dos gastos da sua empresa.

      • Esteja aberto para inovar no mercado

A situação atual requer que empresas se reinventem e inovem no mercado. É o momento de investir na melhoria de seus processos internos e focar na sua geração de valor.

 

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No final do mês de setembro de 2019, foi realizado um leilão de blocos de petróleo e gás. Tal leilão garantiu uma arrecadação de mais de R$ 3,84 bilhões em bônus, segundo a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

Ao todo foram 17 empresas a arrematarem áreas para exploração, sendo 7 delas estrangeiras. Dentre os blocos arrematados, apenas dois foram pelo consórcio Petrobras/ExxonMobil na Bacia de Campos sendo responsáveis por R$ 3,6 bilhões da arrecadação total.​

De acordo com a ANP, esse foi “o maior bônus de assinatura da história” em um leilão de concessão. A 14º Rodada de Licitações de Petróleo e Gás ofertou 287 blocos de exploração, sendo divididos em 29 setores de nove bacias sedimentares, totalizando uma área de 123 mil quilômetros quadrados.

 

Análise petrofísica de estaleiro no rio de janeiro

Dentre as 32 empresas inscritas para participar do leilão, 18 são empresas estrangeiras e estão no páreo correntes da Alemanha, Austrália, Canadá, China, Espanha, Estados Unidos, França, Índia, Malásia, Reino Unido, Rússia e Tailândia.

Segundo o titular da Secretaria-Geral da Presidência e coordenador do Programa de Parceria de Investimentos (PPI), o ministro Moreira Franco, o leilão de óleo e gás foi “o maior sucesso”.

“Hoje nós tivemos um dia extremamente importante para a economia brasileira e, sobretudo, para a economia do estado do Rio de Janeiro. O leilão de óleo e gás foi o maior sucesso. Foi a recuperação da importância do setor na economia, setor que é responsável por 13% do PIB”, disse o ministro.

Com o avanço constante do setor de petróleo e gás é preciso estar sempre a frente das novas tecnologias. No sentido de entender melhor as condições exploratórias e verificar sua rentabilidade, existe a Microtomografia de Raio X, também conhecido como micro CT.

 

Mas o que é Micro-CT?

Em uma das primeiras fases do processo de exploração e produção do petróleo há a realização de estudos geológicos e geofísicos para determinar as características de uma bacia sedimentar, visando entender se esta possui potencial de acumulação de hidrocarbonetos.

Um poço exploratório pioneiro, ao ser perfurado, investiga-se o acúmulo de hidrocarbonetos nas formações alvos através das análises do cascalho proveniente da perfuração, medições com ferramentas de perfilagem geofísica, teste de produção da formação e análise de testemunhos.

As rochas reservatórios carbonáticas equivalem a mais de 60% das reservas de óleo e gás conhecidas no mundo. Estas se tratam de rochas sedimentares com porosidade e permeabilidade suficientes para armazenar e permitir o fluxo de hidrocarbonetos.

Nesse sentido, é possível notar a importância da caracterização das rochas reservatórios. Sendo componente fundamental em um projeto de exploração e produção de hidrocarbonetos, pois uma vez colhidas as informações elas embasarão decisões críticas do projeto.

Atualmente diversas técnicas laboratoriais são utilizadas a fim de caracterizar e quantificar os sistemas porosos destes reservatórios, no entanto, tais experimentos na sua grande maioria demandam de um elevado tempo para aquisição dos resultados e tais técnicas costumam ser destrutivas.

Nesse sentido, a aplicação da microtomografia de raios-X (MRX) – também conhecida como micro CT – por meio da aquisição e processamento de imagens tridimensionais na escala dos poros da amostra, em geral demandando pouca ou nenhuma preparação, permitindo a criação de um modelo digital tridimensional da rede de poros e associações minerais para o estudo das fácies litológicas e suas microestruturas.

A análise por micro CT é também uma nova tecnologia que vem substituindo análises demoradas e destrutivas

Assim, a aplicação da MRX proporciona novas perspectivas para a avaliação da heterogeneidade das rochas e simulação do fluxo no meio poroso.

 

estação de tratamento de petróleo com micro-ct

E como funciona?

O micro CT funciona como outros detectores por raios X. Tem-se uma fonte emissora de fótons, criada artificialmente a partir da aceleração de elétrons contra um material metálico de alto número atômico. Como resultado temos uma radiação eletromagnética de alta frequência, pequeno comprimento de onda e alto poder de penetração.

Esses fótons são emitidos e passam pelo objeto a ser analisado. Quando isso ocorre, eles são atenuados em intensidades distintas, dependendo das diferenças entre os coeficientes de atenuação linear das fases contidas no objeto. A densidade e o número atômico efetivo dos objetos são os principais fatores que determinam o grau de absorção dos raios X.

Uma vez absorvido pelo detector, os fótons são espelhados e as informações geradas são transmitidas para o computador. Esse procedimento é repetido em todos os ângulos do objeto, pois ele é rotacionado. Assim, o computador é capaz de gerar imagens micrométricas do objeto em 3D.

 

Usinas de tratamento de efluentes com micro-ct

Importância para Petrofísica ​

A petrofísica estuda as análises e medidas das propriedades das rochas reservatório, buscando entender suas condições de produtividade.

Nesse sentido, a análise por micro CT trouxe grandes vantagens a essa área. Os métodos tradicionais para análises de porosidade das rochas reservatório desprendem muito tempo e trazem resultados limitados. Dessa forma, o micro CT fornece uma técnica rápida e mais detalhada de avaliação, sendo não destrutiva e fornecendo, ainda, uma imagem interna tridimensional.

O fato da análise por microtomografia não danificar a amostra é a maior vantagem desta metodologia. Uma vez que a obtenção dessas amostras, tais como plugues e testemunhos, são extremamente caros para as empresas do ramo. Assim, o estudo dessas características pode ser feito e a alíquota pode ser devolvida ao cliente que poderá utiliza-la para outros fins.

 

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OS PERIGOS DO DESCARTE INDEVIDO DE LIXO

“O Brasil produz lixo como um país de primeiro mundo e descarta como as nações pobres”.

 

Essa afirmativa traz um choque e um contraste entre como o nosso país muitas vezes se equipara à países desenvolvidos em produção. Porém, sua preocupação com a própria população ou com o ecossistema no qual está inserido ainda é insuficiente.

O problema do descarte indevido de resíduos não é novidade. No Brasil, 80% de nossos municípios possui inequações no descarte de entulho. O que, além de gerar prejuízos econômicos e à saúde, acarreta em impactos ambientais que trazem tragédias para muitas pessoas.

Nos primeiros meses do ano são comuns chuvas fortes, nas quais o volume pluviométrico é alto, resultando em enchentes e alagamentos em várias regiões. Essas chuvas trazem também diversos deslizamentos, desmoronamento de casas e queda de árvores que afetam e destroem muitas vidas ao longo do processo.

No início de 2019, tivemos o exemplo das fortes chuvas no Rio de Janeiro e em São Paulo, que foram alvo de cenas lamentáveis de cidades inteiras sendo transformadas em mares de lixo. Infelizmente, tais eventualidades não acontecem meramente por questões naturais, o principal fator para a magnitude destes desastres é o mau descarte dos resíduos sólidos.

Muitos podem achar que jogar um papel de bala no chão não fará diferença para a poluição e não terá grande impacto. Entretanto, com a banalização de maus hábitos como esse, uma pilha começa a crescer e, com ela, consequências devastadoras.

Pensando nisso, o Estado vem tomando algumas providências jurídicas buscando o bem estar ambiental, com foco na redução e descarte de resíduos sólidos. Desde 1995, o Ministério do Meio Ambiente começou uma busca para elaborar planos de ação a respeito do gerenciamento de resíduos sólidos em todo Brasil. Sendo o mais importante a lei 12.305/2010 da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), de 2010.

O que é a Política Nacional de Resíduos Sólidos? ​

A PNRS aborda diversas questões que devemos levar em conta quando se trata do gerenciamento de resíduos. Ela reforça a responsabilidade que deve ser compartilhada ao longo do ciclo de um produto entre fabricantes, importadores, distribuidores e consumidores. Também introduz a ideia da logística reversa, baseada num conjunto de atitudes que devem viabilizar a coleta e tratamento de rejeitos sólidos para serem reaproveitados e da coleta seletiva (coleta de resíduos sólidos previamente segregados conforme sua constituição ou composição).

Em diversos locais de metrópoles encontramos pontos de coleta seletiva ou pequenos incentivos para que a população colabore com o meio ambiente, tanto para sua preservação quanto para construção de uma sociedade mais sustentável. Então por que ainda há tantas questões a serem lidadas quanto à poluição do nosso ecossistema?

Essa pergunta é muito relevante e amplamente abordada nas últimas décadas. Países têm se unido para podermos construir um mundo mais sustentável e atento às mudanças climáticas que nos alarmam cada vez mais.

Entretanto, ainda temos diversos problemas para tornar nossa sociedade mais sustentável. Por motivos econômicos e educacionais, ainda somos incapazes de administrar os resíduos que produzimos e de os descartar ou destruir da maneira correta.

Contudo, para lidar com os problemas envolvendo o meio ambiente e o descarte indevido de nossos resíduos, temos algumas soluções, uma delas é:

 

O Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos

PGRS (Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos) é um documento que leva em consideração todas as áreas de descarte e os seus tipos. Desde onde ocorre o descarte primariamente até onde se armazena antes do descarte absoluto, contemplando as rotas por onde passarão e por quem serão coletados.

Em suma, realiza-se um mapeamento dos procedimentos existentes no estabelecimento e um diagnóstico da situação da empresa. Em relação às fontes pontuais de cada resíduo e aos procedimentos de gerenciamento dos mesmos.

A elaboração de um PGRS aborda, dentre vários, um importante princípio instituído na PNRS, o de responsabilidade compartilhada. Quando um estabelecimento mapeia toda sua forma de armazenamento e descarte de resíduos, ele busca garantir que, durante todo ciclo de vida de seu produto, todas as partes envolvidas almejem uma destinação adequada para eles e para serem partidárias de uma politica sustentável.

Essa solução é uma demanda dos estados, municípios e cidades no geral, que têm como objetivo trazer tais esferas políticas como exemplos para produtores brasileiros.

Ademais, em muitos estabelecimentos, principalmente os que trabalham no ramo hospitalar e de saúde, já se faz mandatório para o local, a elaboração de um PGRS ou PGRSS (Plano de Gerenciamento de Resíduos de Saúde), mediante multa caso se abstenham de fazê-lo.

Mas quem precisa elaborar um PGRS?

Segundo a lei aprovada em 2010, determina-se que a elaboração e a execução do PGRS, assim como a sua renovação a cada 12 meses, são de obrigatoriedade dos geradores, sendo eles os responsáveis pelo adequado gerenciamento de seus resíduos.

Devem elaborar um PGRS, principalmente, os geradores das seguintes categorias de resíduos: dos serviços públicos de saneamento básico, excluído os geradores dos domiciliares e de limpeza urbana; de resíduos industriais; de serviços de saúde; da construção civil; de resíduos perigosos e atividades de grandes volumes.

Não estar englobado nos tipos de serviços acima, não impede a possibilidade de outros tipos de provedores com descartes de usufruirem do PGRS. Porque ele também é uma forma de instaurar uma postura ecológica e consciente, implementando medidas que fortaleçam o selo verde. Algo que muitos procuram atualmente para produção consciente com a preservação do meio ambiente.

Tal Plano não apenas atende as demandas legais, mas também propicia ao responsável gerador aumento da eficiência e controle interno. Além disso, o mapeamento dos processos pode trazer benefício financeiro ao empreendedor, que poderá identificar as áreas de consumo excessivo e, se possível, direcionar parte de seu descarte para ser reaproveitado. Aumentando, assim, a eficiência produtiva, reduzindo os custos de material e incentivando a responsabilidade socioambiental da empresa.

O que deve estar em um PGRS?

Apesar de cada estabelecimento ser de atividades geradoras distintas, há alguns requisitos fundamentais para todos que permite a elaboração do plano. Devem estar especificados o local e a atividade geradora, assim como a classificação e quantidade de resíduo gerado.

É necessário também, a definição do modo de acondicionamento dos resíduos e dos locais de armazenamento. Ademais, a nomeação dos responsáveis pelo transporte interno e externo, onde e como serão feitos a disposição e destinação final.

Por fim, é recomendado a apresentação de alternativas para toda a logística. Isso ocorre por meio da implementação de processos de redução, reutilização, reciclagem e tratamento dos resíduos sólidos quando possível.

Para cumprir com as exigências legais e garantir um serviço de qualidade que ajude seu negócio, é importante que a elaboração do PGRS seja feita por profissionais confiáveis e que tenham domínio do assunto. Eles serão os responsáveis pelo desenvolvimento do plano, mas não de sua implementação, em alguns casos, sendo de responsabilidade da empresa contratante do serviço fazer uso do plano elaborado.

Desse modo, podemos compreender melhor a importância de uma boa gestão de nossos resíduos, independente de sua forma e quantidade, pois isso impacta diretamente na vida da sociedade e na sua qualidade. Muitos não pensam em como as formas de má distribuição dos rejeitos diários estão atreladas a desastres, menos ainda em como ajudar a previní-los.

Assim, o PGRS não é apenas um plano para auxiliar na gestão e descarte de resíduos. É uma solução muito maior que impacta no nosso cotidiano e evita catástrofes para que possamos cuidar da sociedade e do mundo em que vivemos.

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As amostras devem ser testadas em relação aos fatores que foram considerados mais importantes para o produto em questão, como por exemplo, acidez, perda de sabor, nível de deterioração por microrganismos, etc. Se os testes mostrarem que o prazo preliminar está incorreto, deve-se fazer um ajuste.

Também é de extrema importância que o estudo de vida-de-prateleira seja repetido depois que quaisquer mudanças forem feitas na produção, no ambiente de processamento ou na formulação do produto.

O monitoramento do produto deve ser feito continuamente para assegurar sua segurança e qualidade ao longo de toda a vida-de-prateleira.​

Por fim, realizar um estudo e determinação de vida-de-prateleira de um produto vai muito além de apenas se especificar um prazo de validade a ser informado na embalagem.

Realizar o estudo de vida-de-prateleira significa obter o total conhecimento das propriedades do alimento (incluindo quais são seus componentes, seus nutrientes, sua acidez, sua qualidade microbiológica, entre outros), obter o completo conhecimento das reações que nele ocorrem ao longo do tempo e também o entendimento de como o meio em que este alimento está estocado pode afetar sua qualidade.

E assim, com todo esse estudo, você pode saber também o que fazer para aumentar a durabilidade do seu produto.

Contaminação Por Salmonela: Saiba Como Prevenir

CONTAMINAÇÃO POR SALMONELA: SAIBA COMO PREVENIR

No início do mês de julho de 2019, a Ministra Tereza Cristina (Agricultura, Pecuária e Abastecimento) confirmou a informação de que, durante um ano e meio, o Reino Unido devolveu ao Brasil 1,4 mil toneladas de frango por contaminação com salmonela, de acordo com a Folha de São Paulo.

Neste período, que durou entre abril de 2017 e novembro de 2018, as aves congeladas foram impedidas de entrar no Reino Unido pela presença da bactéria. De acordo com a ministra, foram devolvidos 17 contêineres, sendo 16 por causa da bactéria e um por problemas de refrigeração.​

A investigação foi conduzida pela ONG Repórter Brasil e divulgada pelo Jornal The Guardian. A Ministra informou ainda que a carne devolvida poderia ser utilizada no mercado brasileiro. Segundo a assessoria do órgão, esses frangos não podem ser vendidos crus, mas com um termoprocessamento eles podem ser comercializados.​

Para sabermos como prevenir a contaminação e a transmissão dessa bactéria, precisamos entender melhor sobre ela.

 

O que é a Salmonela?

Segundo o Ministério da Saúde, a Salmonela é uma bactéria que possui duas espécies causadoras de doenças em humanos: S. entérica e S. bongori.

A Salmonela pode causar dois tipos de doença: a salmonelose não tifóide e a febre tifoide, sendo esta a mais grave, possuindo uma taxa de mortalidade maior que a samonelose não tifóide, embora ambas possam levar à morte.​

O principal sintoma da infecção é a diarreia, mas antes da mesma se manifestar, pode haver dor abdominal e constipação. Pode haver também um aumento da sensibilidade do cólon intestinal porque a infecção leva a inflamação do órgão.​

O não tratamento pode piorar o quadro de sintomas, podendo levar a febre tifoide, que quando não tratada, pode levar a morte. A bactéria atua sobre o intestino do indivíduo, onde se multiplica e pode entrar na corrente sanguínea, atingindo outros órgãos no corpo e por isso é tão perigosa.​

Para as gestantes a atenção deve ser redobrada, não se deve manter contato com uma pessoa infectada e aumentar a atenção em relação a alimentação, pois a infecção pode chegar a placenta e causar doenças graves e até a morte do feto.

 

Mas como é a transmissão da Salmonela?

A transmissão da doença, na maior parte dos casos, se dá por meio da ingestão de alimentos contaminados e dos maus hábitos de higiene.

A Samonella fica dispersa no ambiente e pode entrar no organismo ao se ingerir alimentos contaminados por meio de fezes de animais. Isso acontece ao se comer carnes e ovos crus ou mal passados ou quando não se lava as mãos antes de cozinhar. O maior risco, em geral, está em carne de aves, ovo, leite não pasteurizado e seus derivados.​

Também pode ser transmitida pelo contato com água contaminada ou ingestão de alimentos que tenha tido contato com animais como galinhas, porcos, répteis, anfíbios, vacas e até mesmo animais domésticos.​

O contato com as fezes do animal, mesmo que pelo ar particulado é também um grande risco pois contamina alimentos e estes são considerados uma via de transmissão. Assim como a ingestão da carne do próprio animal contaminado.

 

Como prevenimos então a infecção por Samonela?​

Para isso, é preciso que sejam tomadas medidas de controle em todas as etapas da cadeia alimentar. O alimento precisa passar por essas medidas desde a produção agrícola até o seu cozimento nos estabelecimentos comerciais e residência.​​

Vamos comentar algumas medidas imprescindíveis para evitar a contaminação.​

É essencial lavar as mãos de modo adequado antes, durante e após manipular, preparar ou consumir alimentos, assim como após tocar em animais, usar o banheiro ou manipular lixo e resíduos.

 

É de extrema importância lavar todos os utensílios utilizados no preparo da comida, desde talheres, tábuas e pia antes, durante e depois o manuseio. Segundo reportagem da Folha de São Paulo, na preparação, recomenda-se o uso de facas e tábuas diferentes para carnes e demais alimentos, como saladas e vegetais.​

Se estes forem higienizados de forma inadequada, pode ocorrer contaminações cruzadas, ou seja, se houver um alimento contaminado e outro não, o uso do mesmo utensílio para ambos para contaminar o que estava seguro para consumo.​

Não é recomendável que se use tábuas de madeira para cortar carnes, pois a bactéria pode ficar na sua superfície mesmo após a higienização.​

Os alimentos precisam ser bem lavados, especialmente frutas e verduras. Os vegetais podem ser higienizados com uma colher de água sanitária ou com hipoclorito de sódio. O vinagre, que é amplamente utilizado, não é ideal para fazer a lavagem, pois não higieniza de forma completa.​​

Carnes devem ser descongeladas aos poucos. Caso elas estejam no freezer, é aconselhável descongelá-las na própria geladeira ou com água fria, pois temperaturas mais elevadas são propícias para o surgimento e desenvolvimento de bactérias.​

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Segundo a infectologista e presidente do CCIH (Comissão de Controle de Infecção Hospitalar) do Emílio Ricas, Rosana Richtmann, afirma que um bom cozimento é a principal forma de evitar a infecção por salmonela.

 

O ovo precisa ser muito bem cozido para evitar riscos. Deve-se evitar o consumo deste com gema mole. A casca precisa ser levada e o ovo precisa ser armazenado sob refrigeração. A especialista recomenda temperaturas superiores a 70ºC para fritá-lo durante pelo menos dois minutos e meio e, para fervê-lo, pelo menos três minutos. Quanto a conservação, especialistas indicam que alimentos à base de ovos sejam conservados entre 2ºC e 8ºC para evitar a multiplicação de bactérias.​

O leite deve ser fervido por, no mínimo, cinco minutos. É aconselhável, desse modo, ingeri-lo fervido ou pasteurizado, assim como seus derivados.​

São necessários pelo menos 45 minutos para cozinhar o frango, a 80ºC para matar as bactérias.​

Todas essas medidas são necessárias para diminuir consideravelmente as contaminações e melhorar assim a saúde pública.​

A legislação brasileira que regula a quantidade de Salmonela mínima permitida é mais flexível que os países da União Europeia. De acordo com a instrução normativa do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, 20% de cada lote de fezes de aves analisado antes do abate pode conter a bactéria.​

ANVISA, Agência Nacional de Vigilância Sanitária, regulamenta através da legislação sanitária federal medidas em caráter geral que se aplicam a todo tipo de indústria de alimentos e serviço de alimentação e também de acordo com indústrias que processam determinados tipos de alimentos em específico.

Para garantir a qualidade sanitária, conformidade dos alimentos em quesitos técnicos e a segurança alimentar, existem as Boas Práticas de Fabricação (BPF) que abrangem essas normas.​

As BPF são um manual que todo estabelecimento alimentício deve possuir. De acordo com a resolução 216 da ANVISA, são exigidas normas para o processo de manipulação, preparação, fracionamento, armazenamento, distribuição, transporte, exposição à venda e entrega de alimentos preparados ao consumo.​

Por meio das Boas Práticas de Fabricação é possível garantir a inocuidade do alimento, padronização da produção e que todo o estabelecimento está de acordo com as normas da ANVISA. Visa-se, portanto, alcançar a execução mais adequada de todo o processo, alcançar a qualidade da produção e oferecer produtos seguros aos consumidores.​

É de extrema importância que estes cuidados sejam levados a sério tanto dentro de casa quanto nos estabelecimentos para que contaminações como a contaminação por Samonela diminuam sua ocorrência e que as pessoas sejam submetidas a condições alimentares seguras.​

 

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Desde o início do ano de 2019, o preço dos combustíveis não para de crescer. Segundo O Fluminense, em reportagem do dia 23 de março, a gasolina havia subido pela quarta semana seguida, acumulando um aumento de 3,5% em março.

 

O levantamento de dados da ANP, Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis, indicou que em 23 de março o preço médio do litro de gasolina comercializada nos postos de todo o Brasil foi de R$4,319.

Isso por sua vez configura um aumento de preço de 3,5% em um mês, já que na semana de 17 a 23 de fevereiro, o litro era vendido a R$4,172.​

Ainda segundo dados da reportagem, o óleo diesel chegou à média de R$3,54 por litro, tendo aumentado pela quinta vez consecutiva, com uma porcentagem de 2,8% de alta nos preços.​

O etanol também subiu pela quinta vez consecutiva, com 8,2% de alta acumulada em cinco semanas. O GNV (gás natural veicular), por sua vez fechou em R$3,169 o metro cúbico, tendo aumentado pela terceira semana no final de março.​​

Diante desse cenário de alta dos preços, é preciso estar muito atento à algumas situações indesejadas que o consumidor pode enfrentar. Fraudes e adulterações dos combustíveis infelizmente acabam por se tornar mais recorrentes para barateá-los e diminuir o prejuízo dos postos.

 

Como assim fraude e adulteração?

A fraude consiste na adição de qualquer produto que altere as condições do combustível e inviabilize a garantia do consumidor.

Geralmente adicionam-se solventes mais baratos ou outros produtos químicos ao combustível para que ele renda mais. Essa medida, que alguns postos realizam, prejudica diretamente o consumidor.​​

Segundo reportagem do G1, o combustível adulterado afeta o funcionamento do carro e danifica peças fundamentais, como catalizadores, bombas de combustíveis, sondas de oxigênio e bicos injetores. A reposição desses itens nem sempre é fácil.​ ​

Estes danos ao automóvel podem ser irreparáveis, causando um prejuízo financeiro e ainda um desgaste mental e emocional.​

As peças custam caro por causa do avanço das tecnologias, algumas vezes os valores são tão altos que os proprietários são obrigados a buscarem esses itens em desmanches, que apesar da maioria ser legalizada, a compra é feita sem garantia de um bom funcionamento.​​

Para podermos identificar as peças em que há maior probabilidade de serem danificadas, precisamos entender o caminho que o combustível adulterado faz no carro.

 

O caminho do combustível no carro​

A seguir veremos o preço de mercado de alguns desses itens​, de acordo com reportagem do G1.​

​Catalizadores de carros “populares” que variam de R$400,00 a R$1.200,00​

Sensores de oxigênio custam de R$200,00 a R$500,00 e para os carros “premium”, os valores são maiores que os R$4.000,00​

Bombas de Combustível vão de R$200,00 a R$1.300,00. As bombas de carros de luxo partem de R$4.000,00 e podem chegar a R$9.000,00​​

Para peças originais o valor pode ser de 5 a 10 vezes maior​

O problema pode se tornar ainda mais grave se o dano for no motor. Nesse caso, os prejuízos podem chegar a mais de R$40.000,00 em carros de luxo.​

Os danos e os prejuízos são bastante significativos, portanto, é preciso ficar atento e se prevenir o quanto antes. Quanto mais rápido você agir, menores serão seus prejuízos.

Preste atenção nos sinais de mau funcionamento do seu carro:

      • Falta de potência: É o sinal clássico e mais comum, quando você sente que precisa acelerar mais para obter a mesma velocidade.
      • Consumo médio despenca: Costuma diminuir de 30%, assim para quem faz o mesmo percurso diariamente, começa a perceber que o tanque dura menos. Uma dica é ficar atento ao consumo que o veículo faz normalmente. Caso haja uma queda da quilometragem por litro, é um indício de adulteração de combustível.
      • O carro apresenta dificuldade para pegar pela manhã
      • Presença de um ruído no motor semelhante a uma corrente de bicicleta, a pré-ignição (ou detonação)
      • Problemas na aceleração
      • Engasgos podem ser causados por produtos misturados à gasolina que formem goma.​

​“Isso pode acelerar o entupimento dos filtros. E se passar pelo filtro pode prejudicar os injetores”, ressaltou o diretor de Combustíveis da Associação Brasileira de Engenharia Automotiva (AEA), Rogério Gonçalves em entrevista para o jornal O Dia.​

 

Preste atenção aos sinais e caso desconfie de adulteração, é possível comprová-la com uma Análise Química. A apresentação do laudo e do relatório de adulteração é essencial para tomar as devidas providências legais.​

Essa análise deve ser feita em laboratórios que sigam as normas estipuladas pela a ANP, onde cada teste deve ser realizado em duplicata para que o resultado possa ser considerado válido.​

Para cada tipo de combustível existe uma resolução da ANP que estipula os parâmetros e seus valores aceitáveis.​

Atualmente, a gasolina é regida pela ANP 40/13, que foi atualizada pela ANP 684/17.​

Já o diesel é especificado pela ANP 50/13, ANP 13/15 e ANP 69/14.​

etanol é regulado pela ANP 19/15 e ANP 7/16.

​Todas essas resoluções servem para auxiliar o consumidor na hora de garantir a qualidade do produto que está comprando.​

Como já dito antes, um combustível adulterado pode prejudicar em muito o desenvolvimento de um carro. Portanto caso um carro apresente os sintomas de que foi abastecido com combustível adulterado é necessário levá-lo para um mecânico analisar os danos e retirar o combustível restante do mesmo.​​

​Ao retirar o combustível é preciso colocar o mesmo em um galão fosco novo, fechado com um batoque e com tampa plástica, mantido sobre um local protegido de luminosidade e não muito quente.​

Porém, para fazer a análise deve-se possuir uma quantidade mínima do produto. Para gasolina em média 750mL e para o diesel e etanol 1,5mL.​

Guarde a nota fiscal do posto em que abasteceu. É importante também possuir um laudo técnico do mecânico para comprovar os danos do seu carro e quão graves foram.​

Depois disso basta registrar a denúncia formalmente na ANP e no Procon.​​

Segundo reportagem do início de março deste ano do jornal O Dia e dados da Agência Nacional de Petróleo (ANP), o Rio de Janeiro é o oitavo estado do país em combustível irregular. O índice de não conformidade da gasolina, etanol e diesel vendidos é por volta de 2,8%.​

Um levantamento de dados da ANP consolidado até 2017 chegou à conclusão de que estado do Rio vende em média 2,5 bilhões de litros de combustível anualmente e desse total, cerca de 70 milhões de litros possuía alguma irregularidade.​

Portanto, fique atento aos sinais e ciente dos seus direitos legais como consumidor. Fraude de combustível é crime e deve ser denunciado.

Caso seu veículo esteja apresentando alguns dos sinais mencionados acima, comprove a qualidade do seu combustível com uma Análise Química e, de posse da nota fiscal e laudo do mecânico, faça uma denúncia.

O telefone da ANP é 0800-970-0267.​

 

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Alimente Sua Produção

ALIMENTE SUA PRODUÇÃO

Já parou para pensar em como o alimento é essencial para a sustentação da vida?

Por isso é importante que este não ofereça riscos à saúde dos consumidores por contaminação ou degradação. Para tal faz-se necessário a higienização e manipulação adequada.

Além disso, a verificação de sua data de validade, adaptação na sua formulação, os métodos de conservação, as condições de armazenamento e transporte são medidas necessárias para garantir a qualidade do produto e maior credibilidade para o seu empreendimento, uma vez que estaria de acordo as normas da ANVISA.

E quais negócios precisam seguir diversos aspectos legais e ordens técnicas que garantam a segurança alimentar? Desde de padarias, confeitarias, restaurantes e indústrias alimentícias, todas necessitam de tais.

Nesse cenário, a P&Q Engenharia Jr. apresenta soluções e metodologias que visam garantir os parâmetros acima mencionados. São elas:

 

Alimente sua produção com um Manual de Boas Práticas de Fabricação (BPF)

Qual o primeiro passo ao abrir um negócio? A resposta é simples: BPF.

Por meio dele, garantimos a padronização do processo de produção e melhoria dos recursos e procedimentos nela contidos, garantindo, portanto, maior eficiência para a sua empresa. Ademais, com ele são evitadas as contaminações cruzadas e busca-se um manuseio adequado dos alimentos, uma vez que está diretamente ligado com as normas de higienização estabelecidas pela ANVISA.

Este inclui os Procedimentos Operacionais Padrão (POP) que são voltados para as questões higiênico-sanitárias e Instrução de Trabalho (IT) cuja finalidade é capacitar os funcionários.

Para evitar multas e garantir a qualidade do serviço, deve-se estar de acordo com as normas impostas pela ANVISA ( RDC-216 ).

 

Formulação de Produtos

Deseja agregar um diferencial ao seu produto ou simplesmente criar um do zero?

Ambos são possíveis através da formulação de produtos, nela são realizadas a análise da viabilidade, testes químicos e mensuração dos riscos que a sua formulação pode apresentar.

Assim sendo, seu objetivo é tornar possível a concretização da ideia do cliente ou aprimoramento de algo já existente, visando um produto de qualidade pelo estudo de fórmulas químicas, componentes, fornecedores e metodologia mais viáveis para seu empreendimento.

 

Shelf Life

Realizou alguma alteração na composição do seu produto e quer descobrir seu tempo de validade?

Ou recentemente criou um produto totalmente novo e quer conhecê-lo melhor? Por meio da análise do alimento (incluindo microbiológica, química, sensorial e física) é possível a determinação de seu tempo de prateleira.

Com base nele, descobre-se o limite de aceitabilidade do público-alvo, evitando, assim, desperdícios e garantindo a segurança alimentar dos seus consumidores, bem como maior credibilidade para sua empresa.

 

Estudo de Conservantes

Após determinado o tempo de prateleira do seu produto deseja ampliar a sua validade?

Por intermédio da conservação de alimentos torna-se viável tal aumento visando uma maior satisfação dos consumidores ao adquiri-lo, já que evita desperdícios.

Ao fazer o estudo de conservantes, buscam-se não só aqueles que garantam o mantimento da sua qualidade e suas características, mas também que evitem sua deterioração.

 

Análise Centesimal

Apresenta um produto mas não conhece sua composição? Ou quer mostrar algum componente que é o diferencial dele?

Alimente sua produção com a análise centesimal, que por meio de uma análise química, além de determinar elementos como macros nutrientes e vitaminas, expõe suas especificidades.

Ademais, realiza a quantificação deles e uma posterior elaboração de uma tabela nutricional.

 

Rotulagem

Deseja elaborar uma tabela nutricional estando de acordo com as regulamentações e normas da ANVISA?

rotulagem é um procedimento obrigatório, no qual se oferecem informações nutricionais, obtidas da tabela TACO.

Com ela, se garante a transparência aos clientes e exposição dos possíveis alergênicos presentes no seu produto.

Vale ressaltar que as tabelas nutricionais precisam estar de acordo com as normas RDC-359 e RDC-360 da ANVISA.

 

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Polímero: O Protagonista da Atualidade

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Na garrafa PET do refrigerante ou da água que você toma, no cano PVC que faz chegar água em sua casa todos os dias, no poliéster da roupa que você usa, até mesmo no seu DNA, que define suas características e carrega toda a história da sua família. Em todos esses casos, um Polímero é o protagonista.

 

Mas afinal, o que é um Polímero?

Polímero é o termo específico utilizado para aquelas moléculas grandes formadas por repetições de moléculas pequenas. Do grego poli significa muitos e mero, partes.​

Presentes até onde não esperamos, não vivemos mais sem eles. Desde os pneus que transportam a população pro trabalho, às capas de celular e ao chiclete que mascamos.​

O PET, por exemplo, é o Polietileno tereftalato e está muito presente na vida de todos nós, usado desde 1973, mostrando-se muito útil até hoje em sua aplicação a sacolas, garrafas e embalagens, mesmo possuindo suas desvantagens.​

Tirando algumas fibras, a PlasticsEurope estimou que só em 2015 foram produzidas 335 milhões de toneladas de plásticos, dos quais 270 milhões dizem respeito a polímeros.​

Eles já vêm sido utilizados desde a antiguidade, não são uma descoberta recente. Entretanto, nessa época os materiais utilizados eram os chamados polímeros naturais. Como assim polímeros naturais?​

Existem duas classes para esses materiais:​

      • Naturais: também chamadas de moléculas da vida, são aquelas encontradas nos organismos dos animais e vegetais, já usadas há milhares de anos. São fundamentais para nossos processos vitalícios. Estes são divididos em três classes bem conhecidas por nós: Carboidratos, lipídeos e proteínas.

      • Sintéticos: estes formam o grupo de moléculas que surgiu em laboratórios com o intuito de imitar os polímeros naturais. Sua descoberta se fez em meados do século XIX e, desde então, sua importância só foi aumentando em nossas vidas. No século 20 este material ganhou força total e se popularizou com o nome de plástico,fazendo um sucesso enorme em razão de sua facilidade de manuseio e diversidade de objetos que compõe.​

Sendo assim, para conhecermos mais sobre os polímeros, devemos ter ciência de alguns termos importantes:​

      • Monômeros: são os compostos químicos que reagem para formar polímeros;

      • Mero: é a parte repetida na cadeia de polímeros;

      • Polimerização: é a reação onde os monômeros se combinam para formar os polímeros;

 

Classificação dos Polímeros

Os polímeros são classificados de acordo com uma série de fatores. Muitas dessas classificações envolvem visões microscópicas e estruturas moleculares. Uma forma mais conhecida de se classificar é quanto ao comportamento mecânico dessas macromoléculas:

      • Plásticos: são a combinação de vários monômeros e geralmente tem a origem do petróleo. São dois tipos:

      • Termoplásticos: são longas cadeias moleculares mantidas próximas por forças mais fracas. Uma importante característica desse grupo é que amolece sob aquecimento, uma vez que suas fracas forças intermoleculares enfraquecem. Entretanto, com a retirada do calor, o material volta a se solidificar, inclusive se endurecendo quando resfriado. Essa maleabilidade permite que esse tipo de material seja processado inúmeras vezes, ou seja, pode ser reciclado, como o PET e PVC.

      • Termofixos: são longas cadeias assim como os termoplásticos, contudo, em sua produção, passa por um processo chamado CROSSLINKING que, sob pressão e temperatura, há a moldagem de um material rígido. As cadeias contam com fortes ligações químicas que não permitem a fusão do material. Caso seja exposto a altas temperaturas ele sofre degradação, mas não pode ser derretido novamente para uma nova formação. São, por exemplo, o silicone e o viniléster, uma importante resina naval.

      • Elastômeros: são polímeros flexíveis à temperatura ambiente, que podem ser deformados a pelo menos duas vezes o seu comprimento natural. Retirada a força de deformação, ele retoma rapidamente seu tamanho original, como no caso das borrachas.

      • Fibras sintéticas: são polímeros submetidos a um processo de estiramento durante sua fabricação o que resulta em materiais de elevadas resistência e rigidez, usado normalmente na forma de fios finos, como o náilon.​

 

Mas qual é a composição e quais as normas para os Polímeros?

Enquanto existem outras matérias primas para se polimerizar, a mais comum hoje são os derivados do petróleo.​

Além disso, é fato que a os mais importantes no ponto de vista prático e econômico, são os produzidos sinteticamente, devendo seguir certas propriedades a fim de seguir seus múltiplos papéis.​

Como os polímeros são usados em uma gama de objetos, em diferentes formas, tamanhos e propriedades, existe a necessidade de que as propriedades mecânicas estejam todas de acordo com o esperado para cada tipo de polímero.​

Estas propriedades são padronizadas e seus parâmetros são definidos por algumas normas ISO (Organização Internacional de Normalização) e ASTM (American Society for Testing and Materials).

 

O que são esses parâmetros?

Vamos pegar como exemplo a classe das borrachas.​

A escolha da borracha base para a execução de uma formulação é fortemente determinada pelo comportamento pretendido no que respeita ao amortecimento, à rigidez, à resistência a temperaturas elevadas ou baixas, à resistência a óleos, à resistência ao ataque químico e por algumas das características apresentadas após envelhecimento.

​Tendo isso em vista, um exemplo de norma é a ASTM D 2000 que determina as classificações mais importantes que um composto de borracha deve apresentar para se adequar ao seu uso na indústria automotiva. Dessa forma, essa norma cria uma legenda que estabelece quais são as propriedades do material.​

Outro exemplo é a ASTM D 2240 que estabelece um conjunto de escalas a serem usada em medições de dureza, usando um aparelho chamado durômetro para identificar essa propriedade em polímeros, elastômeros e borrachas.​

O reconhecimento de tais dados são essenciais para o fornecedor e consumidor, em todos os momentos que estamos em contato com tais materiais. Desde a saúde do público, com embalagens de alimentos, a segurança, com peças para aparelhos e automóveis.

​Todas essas características citadas são analisadas em laboratório e, assim, pode-se atestar se o polímero adequa-se ou não às normas estabelecidas pelo órgão regulador.

 

Como Polímeros afetam o mercado?

Não é apenas nosso dia-a-dia que recebe benefícios do uso das descobertas nessa área de pesquisa.​

Muitas indústrias dependem do uso de aparelhagem delicada para coletar sua própria matéria prima. E é claro, a indústria petrolífera não está excluída.​

Com o aumento de profundidades para a obtenção de petróleo, fibras sintéticas cada vez mais apropriadas para a ancoragem de plataformas foram necessárias. Amarras e aço não estavam mais sendo viáveis devido a seu peso, e começaram a utilizar cabos de PET.​

Não só isso, mas no próprio transporte de seus fluídos, seja óleo ou gás, os RISERS, dutos flexíveis para movimentação dinâmica, devem ter seus polímeros planejados cuidadosamente, diferentes objetivos requerendo as devidas adaptações.​

Fatores que causam o envelhecimento do polímero em seu meio, seja pressão, água, acidez ou temperatura, são os responsáveis por consequências desastrosas em todo o processo.​

São os casos conhecidos de derramamento de produtos petrolíferos na natureza, paralisando as operações de produção e atingindo o meio ambiente.

 

Como Polímeros afetam a natureza?

Frente ao fator poluente de certas produções e o descarte correto dos polímeros, medidas vem se desenvolvendo com sucesso para a melhor sinergia entre nossas crescentes necessidades com o planeta.​

Em 2015 a taxa de reciclagem de PET no Brasil foi de 51%, sendo o país com a maior variedade de aplicações de seus recicláveis do mundo de acordo com a Abipet: em tecidos, resinas tintas e embalagens.​

Enfrentando o risco de poluição já existem materiais provenientes de outros derivados, fora o petróleo, capazes de serem processados naturalmente, como os de amido, celulose e etanol.​

Polímeros verdes e biodegradáveis já são utilizados em grandes empresas no Brasil. Com esses novos derivados explorados, cresce junto ao seu uso a necessidade de pesquisar, de explorar sua viabilidade e onde melhor podem ser aplicados.​

Por essa razão, buscar mais sobre a meticulosidade envolvida no planejamento dos materiais que nos cercam se torna não só interessante, como também em um passo chave para o desenvolvimento de melhores produtos e menor desgaste do meio ambiente.

 

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O Brasil ainda despeja uma quantidade de aproximadamente 6 mil piscinas olímpicas por dia de esgotos sem tratamento na natureza. A perda total de água por ano com o desperdício chega a 37% de tudo o que é consumido, de acordo com o Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS) e o Instituto Trata Brasil.​

Essa situação é alarmante, levando em conta que 35 milhões de pessoas não possuem abastecimento de água potável e que o Brasil assumiu um compromisso com as Nações Unidas de levar água e saneamento para toda a população até 2030.​

Esse desperdício se dá das mais variadas formas, seja por imóveis que não estão ligados à rede de esgoto, por vazamentos, roubos, ligações clandestinas e outros problemas no transporte, além do desperdício dado por atividades domésticas.​

Não tão evidente, mas ainda sim expressivo está o desperdício por parte das águas de piscina. Estima-se que os procedimentos de manutenção desses artifícios de lazer consomem cerca de 1,2 bilhão de litros de água por ano.​

Estabelecimentos esportivos, clubes, condomínios e residências que possuem piscina demandam um grande volume de água e precisam garantir que a água possua as condições necessárias para contato primário, que são condições específicas para que não apresente riscos à saúde e bem estar humano.​

As características mais almejadas são ter uma piscina sempre limpa, azul, com água transparente, saudável aos banhistas, sem sujeiras em suspensão ou no fundo, com cheiro agradável, que não arda os olhos, não resseque o cabelo e nem a pele.​

Para garantir essas características, deve-se investir na manutenção das piscinas. Essa manutenção pode ser dada pelo tratamento e controle com processos químicos e físicos, mas a falta de conhecimento ou ainda de tempo disponível para esse cuidado fazem com que a água dessas piscinas sejam trocadas com uma frequência menor do que a necessária e indicada.

Um exemplo é que nas olímpiadas de 2016, no Rio de Janeiro, houve despejo impróprio de produto nas piscinas, o que mudou a coloração das águas e as tornou imprópria para a atividade a ser realizada. A mistura de peróxido de hidrogênio com cloro “enganou” o sistema que mede o aspecto da água e, assim, houve a proliferação de material orgânico.​

Entre os problemas mais comuns encontrados nas piscinas estão a água verde, turva, o desenvolvimento de algas na superfície, sujeira decantada, bordas manchadas, pintura desbotada e o forte cheiro de cloro e outras substâncias.

 

Como manter a qualidade das piscinas

O estabelecimento de uma piscina deve ser pensado desde o local da implantação até às características que definirão sua durabilidade e qualidade. As piscinas devem ser estabelecidas em locais resguardados, para evitar contaminações e acúmulo de resíduos, como folhas de árvores e poeira.​

Os materiais em contato com a piscina devem ser bem escolhidos, de modo a evitar corrosão ou deteriorização.​

Em caso de piscinas maiores, como em clubes e condomínios, deve-se garantir que as substâncias aplicadas sejam homogeneizadas com o uso de equipamentos, como bombas. Assim, também é necessário ter conhecimento do volume da piscina.​

Inicialmente a piscina deve ser abastecida com água destinada ao consumo humano. Após isso, para garantir a qualidade da água, são necessárias análises laboratoriais que indicarão tratamentos mais ou menos dispendiosos de acordo com o pH, a condutividade elétrica, a turvação e a quantidade de microrganismos.​

Tendo em mente que a água fica retida na piscina por longos períodos de tempo, o tratamento adotado deve ser periódico para manter a piscina limpa e sem riscos para a saúde dos utilizadores. Atente-se de que mesmo com aspecto límpido, a água pode conter microrganismos, alguns deles, eventualmente, transmissores de doenças.​

Uma filtração e desinfecção adequada removem gorduras, óleos e outros contaminantes e matam os microrganismos que constituem riscos.​

O tratamento da água pode ser bem simples. A desinfecção pode ser feita com cloro disponível na forma de hipoclorito de sódio líquido, facilmente encontrado. Mas cuidado, o alto teor de cloro pode gerar olhos vermelhos, ardor ou ainda odor forte.​

A correção do pH pode ser feita com ácido clorídrico ou soda cáustica, no sentido de diminuir ou aumenta-lo. Se os acessórios da piscina apresentarem sinais de corrosão, existem grandes chances do culpado ser o pH.​

Em casos de algas ou paredes com limo podem ser resolvidas com sulfato de cobre comercial dissolvido.

 

Já pensou em reaproveitar a água desperdiçada nas piscinas?

Existem sempre soluções práticas e criativas para otimizar nossos recursos e obter o máximo de benefícios dos nossos processos, e quando o assunto em questão é água, é ainda mais significativo. Segundo a CEBDS, a Braskem, empresa química e petroquímica brasileira, investiu investiu R$ 280 milhões, desde 2002, em projetos de melhoria da eficiência hídrica e já obteve uma economia acumulada superior a R$ 188 milhões em redução de custos.​

Para o reaproveitamento das águas de piscinas, a instalação de um reservatório na saída do sistema de limpeza permite que a água seja captada ao invés de ir para o esgoto. Ela pode ser utilizada em aplicações que não envolvem o consumo humano, como na higienização de áreas comuns ou na rega de jardins, como sugere Paulo Rodrigues Félix, sócio-gerente de uma empresa que oferece cursos para administradores de condomínios no site da AECweb.​

Além da economia de água, os empreendimentos que adotam essa alternativa têm outros benefícios, como a diminuição no valor pago às concessionárias públicas de abastecimento.​

O cuidado à água é uma questão de responsabilidade social. Procurar formas de diminuir perdas e desperdícios é uma tarefa simples e rápida graças aos benefícios oferecido pela grande conexão entre ideias e invenções das diferentes partes do mundo. A implantação desses projetos é muitas vezes barata e traz grande retorno. Não deixe de investir na sustentabilidade e garantir bem estar à sociedade atual e às futuras gerações.

 

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