7 Dicas Para Você Que Procura Impulsionar Suas Vendas

7 DICAS PARA VOCÊ QUE PROCURA IMPULSIONAR SUAS VENDAS!

O que passa por sua cabeça quando a necessidade de impulsionar suas vendas surge?

O que fazer para facilitar o alcance desse objetivo?

Acreditamos que é possível alavancar seus negócios de uma maneira mais concisa com o auxílio dessas 7 dicas infalíveis!

O que você irá encontrar nesse texto:

      • Faça um exercício mental com você e seus funcionários, caso os tenha, a fim de atribuir motivação e foco à toda a equipe.

      • Conheça o mercado em que você irá atuar ou, se já o conhece, estude-o melhor, entendendo as necessidades que ele carece e as possibilidades que ele oferece.

      • Planeje seu produto: crie, estude e entenda perfeitamente como ele funciona e como será importante no meio.

      • Crie diversidade: inove sempre que possível, fazendo com que a variedade de produtos e, consequentemente, o público aumentem.

      • Conheça seu cliente para entender suas preferências, como também estude-os melhor para aperfeiçoar a venda do produto.

      • Estabeleça metas e entenda a importância delas para seu empreendimento.

      • Hora de colocar a mão na massa: coloque seu planejamento e estudos feitos previamente em prática e colha os resultados.

 

1º - Faça um exercício mental com você e seus funcionários, caso os tenha, a fim de atribuir motivação e foco à toda a equipe.

Motivação e foco são características primordiais que devem ser semeadas em uma equipe determinada em fazer um bom trabalho. Essa afirmativa é aceita por nós quase que de maneira unânime, sendo que, no entanto, muitas vezes não é sabido a forma como instigar tais qualidades nos funcionários.​

Sabe-se que nosso país se encontra em um momento de dificuldades financeiras e que tal cenário muitas vezes é prejudicial para o comércio, fazendo com que membros desses estabelecimentos criem certa insatisfação com o que fazem.

 

Para que essa situação não seja vivenciada por seu negócio, faça com que o seu ambiente de trabalho proporcione notícias boas para o meio, deixando um pouco de lado as notícias ruins, como por exemplo a recessão nacional. A partir disso, utilize de épocas festivas, por exemplo, para criar um ambiente propício.​

O comércio nacional fez uma estimativa apontando que nesse último Carnaval houve um crescimento de 12% nas vendas, informação publicada em sites importante pela Web.​

Notícia perfeita para motivar e focar os colaboradores de um estabelecimento, já que, com um aumento significante nas vendas durante essa temporada, muitos funcionários se dedicaram mais ao trabalho almejando um bônus por vendas realizadas ao final do mês, por exemplo.

 

2º - Conheça o mercado em que você irá atuar ou, se já o conhece, estude-o melhor, entendendo as necessidades que ele carece e as possibilidades que ele oferece.

A inserção de um comércio em um certo mercado, como também a manutenção de um empreendimento em um cenário de constante transformação é uma tarefa difícil e requer muito estudo para ser feita de forma devida.​

A partir disso, entendemos que algumas técnicas já utilizadas por empresas consolidadas no mercado podem ser úteis e ajudar você a interpretar melhor o funcionamento da economia em determinado setor.​

Uma delas é o uso da Análise SWOT, também conhecida como matriz FOFA (Forças, Oportunidades, Fraquezas e Ameaças), uma ferramenta que auxilia na interpretação de situações internas e externas de um estabelecimento.​

Outra técnica muito interessante para esse estudo é o uso de práticas como o BenchMarking. Ela consiste em estabelecer medidas para o melhor desempenho de um estabelecimento, por exemplo, analisando sua eficiência e podendo fazer comparações com o modo de gestão proposto por outros concorrentes no mercado, geralmente, comparando com os líderes.

 

Para utilizar tais ferramentas, é importante entender outros fatores que interferem no mercado em que se escolhe atuar, como:

      • Pesquisar quais serão os seus maiores concorrentes (checar se o mercado em que irá se inserir não está super saturado).

      • Estudar os horários de pico, quando o empreendimento realizará um número maior de vendas durante o dia, como também durante a semana.

      • O que seu negócio pode oferecer de melhor ou, até mesmo, de inovador para os clientes, a fim de fidelizá-los ao produto que é vendido.

      • Entender o público alvo do produto e, a partir disso, usar o Marketing devido para atingir o mesmo de maneira assertiva.

Um grande exemplo que podemos citar para comprovar tais práticas e entendimento de fatores é a entrada de uma nova empresa de energéticos no mercado brasileiro de bebidas.​

Carabao entrou nesse ramo aqui no Brasil exatamente na temporada de Carnaval, visto que nessa época é notório o aumento do consumo de bebidas desse tipo. Percebe-se que a empresa fez um estudo prévio do mercado em que inseriu-se e percebeu a necessidade, como também a possibilidade de se instalar em um novo território e impulsionar suas vendas.

3º - Planeje seu produto: crie, estude e entenda perfeitamente como ele funciona e como será importante no meio.

Na busca por um aumento do número de clientes satisfeitos, o empreendedor necessita planejar o seu produto, a fim de garantir uma experiência surpreendente, original e de qualidade ao público.​

Avalie, primeiramente, se você irá comercializar mercadorias de certa temporada festiva, como o Carnaval ou o Natal, ou se as mesmas poderão ser vendidas, de maneira satisfatória, durante o ano todo. Esse estudo tornará possível entender como será a caracterização do estabelecimento, criar uma identidade para ele.

 

Procure conhecer o comércio aos arredores, descobrindo o que está sendo vendido com êxito na área, além de poder diversificar o próprio estoque, com o objetivo de evitar estar oferecendo um serviço/produto semelhante ao do concorrente, sem o diferencial.​

Antes de começar de fato a comercialização de tal produto, é vantajoso conhecê-lo. Isso se aplica tanto ao funcionamento de aparelhos, quanto aos ingredientes de um alimento, por exemplo. O conhecimento prévio irá garantir ao consumidor confiança em relação ao produto e impulsionar as vendas, como também ascender as chances dos mesmos retornarem ao seu empreendimento.

 

4º - Crie diversidade: inove sempre que possível, fazendo com que a variedade de produtos e, consequentemente, o público aumentem.

Pessoas compartilham de opiniões distintas, assim como de gostos diferentes. Essa ideia se estende ao universo do comércio, já que cada cliente tem seu jeito próprio e sua preferência por determinado produto.​

Imagine um comerciante de sacolé que usufrui apenas de um único sabor para vender aos seus clientes: certamente ele estará fadado a atingir um público bem restrito, o público que gosta de sacolé de laranja, por exemplo.

​Agora, pense que certo dia ele tem a brilhante ideia de começar a produzir sacolés de sabores diferentes. É intuitivo, até mesmo óbvio, entender que a partir dessa inovação, dessa mudança de hábito, ele comece a atingir um público maior.

Esse exemplo do comerciante de sacolé, ainda que bobo, é muito interessante para ilustrar algumas estratégias que podem ser seguidas por vendedores que procuram impulsionar suas vendas.

​Variedade também auxilia na satisfação do cliente, visto que a partir do momento que ele se depara com um leque de oportunidades, será infinitamente mais fácil do mesmo encontrar aquilo que procura.

​Procure trabalhar com um estilo de produto específico, sendo importante a oferta de tipos diferentes desse mesmo produto, a fim de alcançar um público maior e mais satisfeito, sem perder o foco inicial de seu comércio.

 

5º - Conheça seu cliente para entender suas preferências, como também estude-os melhor para aperfeiçoar a venda do produto.

Grandes marcas no mercado de alimentos, como Burger King e Subway, utilizam de técnicas como pesquisas de mercado para conhecer melhor os seus clientes, a fim de entender as suas opiniões acerca da qualidade do comércio em questão. Essa estratégia tem como objetivo inovar a mercadoria, atendendo o gosto do público e melhorar a administração.​

É interessante o uso do plano virtual, caso o tenha, para a criação de enquetes direcionadas aos consumidores com perguntas simples para que eles possam responder com suas preferências. Caso não detenha de tal ferramenta, é possível a realização dessas perguntas de maneira presencial, como, por exemplo, no final da compra do cliente, sempre perguntando se o mesmo está disposto a participar.

 

As recompensas para o cliente após a realização de tais enquetes podem garantir que um número maior de pessoas a realizem. Um modo de oferecer tais recompensas pode ser feito por meio de descontos ou vales. O uso de tal estratégia de recompensas evitará que as pesquisas tornam-se práticas chatas e entediantes.​

Outra forma de por em prática esse método de conhecimento de público é contratar empresas especializadas em Pesquisa de Mercado, um serviço extremamente interessante para impulsionar as vendas de um comércio.​

Perguntas relacionadas ao perfil do cliente, como o sexo e a idade, são necessárias para entender qual é o público alvo com o qual você está lidando, o famoso termo chamado Buyer Persona. Perguntar sobre o nível de satisfação com relação ao atendimento dos funcionários, limpeza do local, variedade dos produtos, também podem ser perguntas úteis a serem feitas.

 

    •  
6º - Estabeleça metas e entenda a importância delas para seu empreendimento.

Estabelecer metas é de suma importância para aqueles que procuram impulsionar suas vendas. Percebe-se que o ato de impulsionar vendas já se caracteriza, de certa forma, como uma meta a ser alcançada.​

Metas são traçadas com a finalidade de garantir o sucesso do empreendimento, empresa, que se diz respeito. Sem tal planejamento, é quase que inevitável decretar falência, de modo geral, esse negócio seria engolido pela concorrência.

 

Entende-se que as melhores metas traçadas são aquelas que instigam o colaborador, o empregado, a se sentir motivado para dar seu melhor em prol do estabelecimento. Metas com objetivos extraordinários são muito perigosas de serem compartilhadas com os funcionários, já que podem ter efeito contrário, fazendo com que haja desmotivação das equipes por se sentirem incapazes.​

É necessário que o dono do estabelecimento conheça sua equipe para planejar metas que sejam compatíveis com o comportamento dela. Esse conhecimento de equipe é gratificante, até mesmo, para entender o que os funcionários precisam aprimorar para atingir as metas desejadas, muitas vezes oferecer a ela capacitações é um meio interessante de sanar as dificuldades.

 

7º - Hora de colocar a mão na massa: coloque seu planejamento e estudos feitos previamente em prática e colha os resultados.

Após dias de intensas mudanças, comprometimento, pesquisas, é chegada a hora de colocar todo o aprendizado em prática. Aposto que a ansiedade de ver tudo funcionando como o planejado será enorme!​

Uma boa forma de analisar as mudanças no seu estabelecimento a partir das implementações é o uso de uma planilha detalhada com os índices, dados estatísticos, caracterizando o cenário atual do negócio. Analisar por meio dessa planilha questões como lucratividade, visitas de clientes, credibilidade do local, a fim de garantir uma melhora progressiva.

 

Com o uso dessa planilha, será possível entender as iniciativas que deram certo e as que não surtiram efeito. Esse simples ato ajudará a destacar os pontos que precisam ser melhorados pelo empreendimento, afinal, é necessário constante aprimoramento para um negócio se manter competitivo no mercado atual.​

É esperado, portanto, que essa leitura tenha ajudado e que possa impulsionar as vendas de seu comércio. Mínimos detalhes fazem toda diferença no processo de encantamento de clientes!​

Em busca de mais informações sobre o mundo do empreendimento? Continue navegando pelo nosso Blog! Temos outros textos interessantes como esse prontos para ajudá-los a fazer seu negócio voar!

 

RELACIONADOS:

A corrosão está mais perto do que você imagina

A CORROSÃO ESTÁ MAIS PERTO DO QUE VOCÊ IMAGINA

Lembra daquele portão ou conjunto de mesa e cadeiras que ficou todo poroso, alaranjado e desgastado? Até mesmo seu aparelho de ar condicionado está sujeito à esse processo. Entenda mais sobre a corrosão e quais os impactos dela na sua vida.

O Brasil possui 8.514.876 km² de terra e 7.491 km correspondem ao seu litoral, ocupando, assim, o 16° país com maior extensão litorânea. Sendo o processo de desgaste que muitas estruturas e equipamentos sofrem ao ar livre amplificado em regiões litorâneas, entende-se o motivo de diversos problemas com a corrosão no país. Há quase 10 anos os gastos associados à corrosão no Brasil estavam por volta dos US$10 bilhões, principalmente na indústria petrolífera.

Citada como uma das maiores causas de desastres ambientais, a corrosão muda as características químicas e físicas do material, deixando-o fraco e ainda mais suscetível ao meio externo.

A corrosão é comumente associada somente à ferrugem, contudo a ferrugem é apenas um dos produtos da corrosão. E este processo pode estar ainda mais perto do que você imagina.

Vamos entender um pouco mais o que é essa deterioração que alguns materiais sofrem.

Quem sofre a corrosão

O mais comum dos metais a sofrer da corrosão é o ferro, sendo o produto deste desgaste a ferrugem. No entanto outros metais e ligas metálicas também são afligidos, como o aço, ou até mesmo materiais não metálicos como cerâmicas.

Entretanto existem materiais que são mais resistentes a esse ataque, como é o caso dos metais níquel, zinco e alumínio.

O que é a corrosão

A deterioração dos materiais se dá por meio de dois mecanismos:

      •  Químico;
      •   Eletroquímico.

A corrosão é um processo espontâneo, ou seja, ocorre naturalmente entre o material e o meio no qual está. Os eletrólitos do meio reagem com a superfície do material, alterando-o para um produto de menor energia.

A corrosão eletroquímica pode ser classificada a partir de diferentes parâmetros:

      • Natureza: úmida ou seca;      
      • Mecanismo;
      • Aparência do material atingido: uniforme ou localizada.

A classificação a partir da aparência é a mais utilizada, e ela se divide em:

      • Uniforme;
      • Localizada: Macroscópica e Microscópica

Corrosão atmosférica​

A corrosão atmosférica é classificada como uma corrosão uniforme e um processo descontínuo. Por ser um sistema sujeito à variações: metal, eletrólitos, componentes da atmosfera local e ainda às características climáticas da região.

Os parâmetros que influenciam este desgaste são:

  • Velocidade dos ventos
  • Temperatura
  • Radiação solar
  • Umidade
  • Chuva
  • Contaminantes atmosféricos

A umidade, velocidade dos ventos e chuva influenciam em um dos principais fatores que é o tempo de umedecimento: tempo que uma superfície permanece recoberta por água, possibilitando a corrosão.

Este fator indica que o orvalho é um grande causador do processo de deterioração, pois estima-se que uma superfície recoberta tenha 0,1 g por metro de água.

A atmosfera corrosiva pode ser classificada em 4 tipos:

  • Atmosfera rural: onde os principais agentes são o CO² e a umidade.
  • Atmosfera interna: geralmente apresenta muita umidade.
  • Atmosfera industrial: principal contaminante SO².
  • Atmosfera marinha: alta presença dos sais presentes no mar, como Cl-.

A ISO 9226 normatiza a corrosão de metais e ligas.

Porque a atmosfera marinha é mais corrosiva

Sabe aquele cheiro de mar que sentimos quando chegamos em uma região de praia? Frequentemente atribuímos esse cheiro à maresia. Mas o que é a maresia?

A maresia é na verdade um processo de corrosão eletroquímica que os objetos podem sofrer. As partículas de água do mar que se dispersam na atmosfera além de carregarem um odor característico também carregam íons dos sais da água salgada.

A topografia da costa, a velocidade das ondas e umidade relativa são alguns dos fatores que influenciam a capacidade corrosiva da atmosfera. Mas o principal causador da corrosão é o íon cloreto.

O íon cloreto (Cl-) forma uma ponte salina, facilitando que as reações eletroquímicas ocorram.

Vamos falar agora sobre alguns dos seus equipamentos e algumas formas de protegê-los.

Ar condiconado

O principal componente das estruturas externas de um ar condicionado é o aço. Aí você pode pensar: “Mas o aço é um material altamente corroído, por que continuar usando ele?”

aço é um material de fácil fabricação, com muita matéria prima disponível, já que é feito de ferro e carbono. Ele é de fácil utilização e serve para muitos ramos da sociedade. Está presente na sua panela de aço, nas vigas que sustentam as estruturas de edifícios e, também, no seu ar condicionado.

A corrosão atmosférica aflige as unidades externas dos aparelhos, e por conta disso há empresas no mercado que fornecem protetores externos à base de alumínio ou fibras de vidro, ou revestimentos dos mesmos materiais.

Para proteger as tubulações a troca do filtro de ar no prazo recomendado pelo fabricante é indicado. Investir em equipamentos com proteção anticorrosão também é uma dica.

Em regiões costeiras a ASBRAV – Associação Sul Brasileira de Refrigeração, Ar condicionado, Aquecimento e Ventilação, indica o revestimento das tubulações com alumínio.

Academias ao ar livre

Uma iniciativa do governo que começou em 2009, no Rio de Janeiro, foi a instalação de Academias da Terceira Idade – ATI e hoje contam com mais de 130 em todo o território estadual.

Já no território nacional há mais de 15.000 academias para o público geral instaladas, em espaços públicos e em áreas fechadas, como condomínios.

O principal objetivo das academias, principalmente para os idosos, é a ativação das articulações e o trabalho muscular. Estes equipamentos são feitos de aço e como já dito antes, o aço é altamente corrosivo, fenômeno que é amplificado em uma cidade litorânea, como o Rio de Janeiro.

Por isso as peças são passadas por um processo para aumentar a durabilidade e a resistência. O processo de Galvanização consiste em banhar as peças em zinco, que por meio de uma interação metalúrgica entre esses metais impede o contato do aço com a atmosfera.

No sul do país, em Florianópolis, no início de 2014 foi publicado no jornal Notícias do Dia o estado de deterioração em que se encontravam algumas das Academias ao Ar Livre em regiões de praia, por causa da corrosão intensificada pela maresia.

Em Niterói foi iniciado a substituição ou reparos de equipamentos das Academias da Terceira Idade em abril de 2014.

Leia mais em: Prefeitura faz manutenção dos aparelhos das academias de idosos instaladas nas praças da cidade

Postes

Feitos de concreto ou materiais metálicos, os postes também sofrem com a corrosão.

Os postes de ferro em cidades litorâneas, como Niterói, necessitam de manutenção a cada 5 anos, enquanto em cidades sem a ação da maresia, eles duram entre 20 e 30 anos.

Em 2014 foi divulgado que a NitTrans substituiria mais de 50 postes de semáforo por causa da deterioração, por postes galvanizados, que tem até 20 anos de durabilidade, mesmo exposto à maresia.

Em outubro de 2016 a Prefeitura da cidade de Niterói divulgou a substituição de 3 postes de iluminação no Ingá, também deteriorados.

Carros

Os carros também são afetados pela corrosão, podendo danificar o chassi, as palhetas do limpador de parabrisa ou até mesmo o motor.

Ao visitar regiões costeiras é indicado que lave o carro ao chegar do passeio, pra impedir a ação corrosiva da maresia, pois a película que fica na superfície permanece indeterminadamente.

Áreas de Lazer

A estrutura externa de freezers e geladeiras são, em sua maioria, de aço. Muitas churrasqueiras, mesas e cadeiras são de ferro. Então, como proteger seus utensílios?

No mercado se vê muito, hoje em dia, eletrodomésticos de aço inoxidável, como o próprio nome diz, é um aço resistente à oxidação, ou seja, corrosão. Mas no geral, são mais caros que outros.

Dentro de casa seus eletrodomésticos não estão a salvo, mas a camada esmaltada é suficiente, geralmente. Mas e se você tiver uma geladeira que não é de inox em uma área de churrasco por exemplo?

 

O principal é evitar molhar esses equipamentos, e em caso de cidades litorâneas, como em casas de praia, limpar com sabão neutro é importante para retirar a película de íons e poluentes trazidos com a maresia, e também manter os aparelhos com capas.

Na churrasqueira de ferro é importante não lavar as grelhas com água e sabão, e evitar a queda de gordura e sal no fundo da churrasqueira. Uma alternativa para limpeza das grelhas é utilizar pão velho e seco, pois a gordura adere no pão e você protege contra o desgaste.

Para mesas e cadeiras de ferro a manutenção regular, como pintura anti corrosão, é indicado. Para regiões costeiras uma regularidade anual é suficiente.

Uma curiosidade quanto às construções é que em cidades de interior 2,5 cm de concreto são suficiente para proteger contra a corrosão, mas em cidades litorâneas a quantidade de concreto deve ser bem maior, pois a maresia penetra e atinge as estruturas, que muitas vezes são de aço ou ferro.

Os impactos na sociedade

Os impactos que a corrosão causa na sociedade são econômicos, sociais e ambientais.

Alguns dos impactos econômicos:

  • Manutenções;
  • Trocas;
  • Interrompimento do funcionamento de equipamentos industriais por falhas;
  • Contaminação de produtos;
  • Gastos indiretos elevados;
  • Danos.

Impactos ambientais:

  • Exaustão de recursos;
  • Acidentes ambientais.

Um dos principais impactos sociais está relacionado à saúde da população e de operários.

Existem normas como a ISO 12944-2 que normatiza as pinturas e vernizes para proteção à corrosão de estruturas.

ABRACO – Associação Brasileira de Corrosão – através da ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas – atua na normatização no campo da corrosão de metais e ligas. Para saber mais sobre algumas normas, acesse Normas Publicadas no site da ABRACO.

Saiba mais sobre corrosão, confira nosso outro texto:

Você sabia que em cidades litorâneas a corrosão chega a ser 40 vezes mais agravante?

 

RELACIONADOS:

Benefícios do Reaproveitamento de Água

BENEFÍCIOS DO REAPROVEITAMENTO DE ÁGUA

A preocupação ambiental está cada vez mais presente no cotidiano da população, em especial a preocupação com a água. Ao que se refere ao consumo humano a mesma deve atender condições mínimas para que seja considerada própria para consumo.

Diferente do imaginado por grande parte das pessoas quando se fala em tratamento de água, a água poluída não está diretamente ligada ao esgoto. Esse tratamento é realizado em todas as águas doces encontradas no meio ambiente, visto que as mesmas contém diferentes tipos de poluentes como resíduos orgânicos, partículas suspensas, microrganismos, entre outros.​

Para assegurar a qualidade da água que chega a nossa casa, ela é submetida a uma série de processos dentro de uma estação de tratamento.

 

Etapas da estação de tratamento de água

Captação

A água, inicialmente, passa por um complexo de grades que retêm a parte bruta dos poluentes como folhas e plásticos. Entretanto, as pequenas partículas em suspensão, em estado coloidal ou em solução, continuam na água.

 

Coagulação

Realizado, geralmente, por meio da adição de hidróxido de cálcio (cal hidratada), sulfato de alumínio e agitação. Essa etapa consiste na coagulação das partículas, fazendo com que elas se aglomerem e consequentemente, aumentem o seu tamanho e peso.​

Dessa forma, os elementos que não foram retirados no processo de captação são retiradas por meio da decantação ou flotação e filtração.

 

Floculação

Conforme a água vai sendo agitada, ocorre a união das partículas como descrito anteriormente, formando os flocos ainda maiores. Essa união ocorre por meio da reação entre o produto químico coagulante e os agentes contaminantes da água.

 

Decantação

Ao final da agitação, os flocos previamente produzidos depositam-se no fundo, por ação da gravidade, separando-se da água. O material acumulado no fundo é direcionado para os tanques. A água limpa é encaminhada para o filtro de areia.​

Outra maneira de se realizar a flotação é por meio da injeção de ar. Dessa forma os flocos vão a superfície e não ao fundo, onde são retirados.

 

Decantação

A água passa, então, por um filtro de areia ou cascalho ou antracito (carvão mineral), para retirar os flocos que porventura tenham permanecido ou outras impurezas ainda presentes.

 

Cloração

Mesmo filtrada a água ainda pode englobar microrganismo nocivos a saúde. Tendo isso em vista, o cloro é empregado na mesma. Ele tem algumas funções principais como foi visto no caso da piscina.​

Ele age oxidando os compostos orgânicos ou até mesmo apresentando um caráter desinfetante, desmantelando algas e bactérias.

 

Fluoretação

Adiciona-se flúor na água com o intuito de auxiliar na prevenção de cárie dentária.

 

Armazenamento e Distribuição

Depois das etapas de tratamento, a água é armazenada em reservatórios, para que então seja distribuída direto para as nossas casas.

 

As mudanças climáticas, a constante falta d’água nas cidades, e a escassez de chuvas, estão diretamente conectadas com o uso desmesurado e irresponsável da água. Os constantes racionamentos de água que têm atingido algumas áreas do Brasil, tem chamado ainda mais a atenção da população, para esse recurso natural.​

Além disso, com os significativos impactos econômicos e energéticos, medidas sustentáveis de reaproveitamento vêm ganhando espaço na mídia.​

Incorporar no cotidiano certas práticas de reaproveitamento pode ser mais simples do que você pensa. Além de ser uma ótima alternativa para diminuir aqueles gastos no final do mês.​

Essas práticas podem ser adotadas no âmbito doméstico, com pequenas mudanças já dá para ver uma grande redução do consumo de água e, consequentemente, economiza-se dinheiro.

 

Água descartada da máquina de lavar

Responsável pelos maiores desperdícios domésticos,máquina de lavar possui alguns meios pelos quais pode-se reaproveitar a água.​

A primeira lavagem por apresentar uma grande quantidade de sabão e resíduos, perde a sua qualidade de forma rápida e deve logo ser utilizada para fins mais simples como descarga do vaso sanitário.​

Enquanto isso a água oriunda do final do ciclo, centrifugação, possui um caráter muito mais descontaminado. Sendo assim ela pode ser empregada em outras funções como irrigação de plantas, novamente, em lavagem de roupas e limpeza da casa.

 

Água da pia

Apesar de não ter tantas atribuições em virtude da presença de gordura e outros resíduos, a água utilizada para lavar louça pode sim ser reaproveitada. Regar plantas, lavar a casa são algumas das utilidades dessa água.

 

Água da chuva

Os constantes alagamentos nas grandes cidades, o crescente processo de urbanização e impermeabilização do solo apontam a necessidade de medidas que busquem mitigar um dos grandes problemas atuais: aproveitamento dos recursos hídricos.​

Apesar da água da chuva não ser potável ela pode ser destinada à lavagem do piso da casa, pode ser utilizada para regar as plantas, para descarga e até para lavagem de carro. Com isso, podemos ver que existem diversas formas de aproveitar a água não potável.​

O armazenamento da água pode ser feito até por meios simples como baldes ou recolhendo a água por meio das calhas. Nesses casos deve-se ter muita atenção para tapar esses baldes, ou recipientes de modo a evitar a proliferação do mosquito da dengue, por exemplo.​

Em casos de estruturas coletoras de água como calhas, faz-se necessário instalar dispositivos de captação para direcionar a água para um reservatório. Ademais, é importante saber que a água que cai inicialmente no reservatório não se encontra em condições boas de reaproveitamento, pois ela é responsável, primeiramente, por limpar o telhado.​

Além disso, outras atitudes simples como o fechamento da torneira ao escovar os dentes, ao lavar a louça e tomar banho, usar o mesmo copo de água durante o dia, podem ser facilmente implementadas. Seja ajustando o fluxo de água, diminuindo o tempo de banho, esses pequenos comportamentos podem ser determinantes na conta de água e no futuro do planeta.

Vilões do desperdício

Agora que já sabemos algumas maneiras de se reaproveitar a água, vamos apontar aqui os grandes vilões. Em primeiro lugar vem o vazamento! Torneiras mal fechadas podem resultar numa perda gigantesca de recurso.​

Em segundo e terceiro lugar, respectivamente, se encontram os banhos demorados e o vaso sanitário.​

Outros tipos de vilões são estabelecimentos como lava-rápidos. Eles fazem uso de água indiscriminadamente deixando mangueiras abertas e não tendo uma gestão de resíduos estruturada no geral.

 

Como reduzir as contas de água e energia do seu negócio

Como visto anteriormente medidas simples de redução do consumo de água podem acarretar em uma grande economia no final do mês. A lucratividade do negócio pode estar diretamente ligada na minimização de desperdícios e aumento do reaproveitamento.

 

Como gastar menos água?

Conscientização

O primeiro passo é criar uma conscientização entre os funcionários da importância da cultura de desperdício zero, não só no estabelecimento onde trabalham, mas em sua vida.​

Para que isso ocorra é preciso que haja a capacitação desses funcionários. Não somente isso, mas medidas informativas que visem alertar a todos que passem ou tenham contato com o estabelecimento. Além disso, outra medida interessante é promover campanhas, como por exemplo em restaurantes para que as pessoas não coloquem mais comida do que necessário em seus pratos.

 

Equipamentos Econômicos

Um bom exemplo são torneiras automáticas e ativadas por sensores. Em caso de cozinhas, a utilização de pias duplas, de lavagem e ensaboamento. Essas são algumas maneiras de se reduzir, além de, claro, a compra de equipamentos com uma boa qualidade.​

Ademais, podemos levar em consideração todas as dicas anteriormente apresentadas!

 

RELACIONADOS:

Análise Química de Combustíveis: Como Verificar a Qualidade

ANÁLISE QUÍMICA DE COMBUSTÍVEIS: COMO VERIFICAR A QUALIDADE

Você desconfia da qualidade da gasolina que abastece seu veículo? Saiba como a análise química de combustíveis pode verificar sua composição, auxiliando tanto o consumidor quanto o produtor desse ramo!

 

Sabe-se que cada vez mais casos de adulteração de combustíveis têm sido noticiados na mídia. A adulteração de combustíveis, além de prejudicar os consumidores, pode prejudicar o próprio veículo. Apesar disso, há algumas outras motivações para a realização da análise química de combustíveis, e todas elas impactam diretamente na qualidade do produto e na vida do produtor e do consumidor.​

Dessa forma, trataremos de alguns pontos fundamentais sobre essa análise:​

      • Sinais de adulteração

      • Analisando diferentes tipos de combustíveis

      • Contaminação por combustíveis

      • Etapas iniciais da análise: propriedades físicas e presença de água

      • Etapas finais da análise: cromatografia e espectrometria de massa

      • Adulteração: tomando providências

Sinais de adulteração

A análise de combustíveis pode ter variadas motivações e objetivos. O mais conhecido, justamente por ser noticiado, é a verificação – e por vezes comprovação – da adulteração de algum combustível. Ela pode ser percebida através dos seguintes “sintomas” que o veículo pode apresentar:​

      • falhas na hora da partida;

      • maior consumo de combustível;

      • danos ao filtro de combustível, velas e bombas do motor;

      • perda de potência.

A análise química pode (e deve) ser realizada também pelos próprios produtores, tanto para saber se sua produção tem qualidade quanto para emitir um laudo técnico. Esse laudo evita, por exemplo, que dúvidas surjam no consumidor a respeito da composição do produto. Além disso, com ele pode-se evitar especulações acerca de uma suposta adulteração.

 

Analisando diferentes tipos de combustíveis

Essa análise, por ser bastante abrangente, pode ser feita em diversas variedades de combustíveis. São eles:​

      • matrizes fósseis (gasolina, diesel, xisto);

      • renováveis (biodiesel);

      • biocombustíveis em geral produzidos por processos de liquefação, pirólise e combustão;

      • produtos de alcoolquímica;

      • sintéticos (Fisher-Tropish e outros).​

Vale ressaltar que a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) monitora a qualidade dos combustíveis no Brasil. Portanto, para atender a essa demanda, muitas indústrias, pequenas empresas e postos de combustíveis procuram laboratórios e empresas para realizar esse serviço e manter-se de acordo com o padrão exigido.

 

Contaminação por combustíveis ​

Uma análise importante, também atrelada a este assunto, é a análise da água de locais próximos aos locais de fabricação e/ou manipulação desses produtos. Para evitar impactos ambientais negativos e para gerenciar o descarte adequado dessas substâncias, é importante analisar a água de lençóis freáticos próximos. Além disso, gerenciar o descarte da água de lavagem de veículos e possíveis vazamentos de tanques também é recomendado. Isso, inclusive, pode ser combinado com uma gestão de resíduos do estabelecimento tratado.

 

Etapas iniciais da análise: propriedades físicas e presença de água

A análise química de combustíveis segue uma série de normas técnicas definidas pela Petrobrás. Assim, há alguns parâmetros que devem ser analisados para conferir a qualidade do produto. Inicialmente, realiza-se o exame de propriedades físicas, como a aparência visual e a densidade. A densidade pode ser conferida através de um densímetro, e, para o caso da gasolina, caso esteja menor do que 0,75 g/ml, é provável que esteja adulterada.​

Após isso, faz-se a determinação da quantidade de água. De acordo com a legislação brasileira, a gasolina deve ser totalmente isenta de água, porém caso haja adição de álcool não-anidro, a presença da mesma pode ser percebida. Utiliza-se, então, o método de Karl Fischer, de acordo com a norma técnica da ABNT, para fazer essa verificação.

 

É importante notar que o acréscimo de álcool na gasolina é regulamentado, porém há um limite de 24% e este deve ser anidro para que não haja a presença de água. Para medir a quantidade de etanol, pode-se acrescentar cloreto de sódio à amostra e então fazer a extração da fase orgânica.

 

Etapas finais da análise: cromatografia e espectrometria de massa

O próximo teste a ser feito é através de um equipamento chamado cromatógrafo, que é capaz de separar os diversos componentes de uma amostra. Nele, a amostra é colocada sob pressão pela presença de gás nitrogênio para percorrer uma coluna metálica contendo material adsorvente. Assim, os compostos mais voláteis e menos pesados passam pela coluna primeiro, sendo detectados por um detector de ionização de chama.

Os resultados do teste são exibidos em um cromatograma, onde os componentes aparecem como picos e suas alturas e áreas são proporcionais à concentração do mesmo na amostra. Geralmente, nas gasolinas adulteradas, somente a razão entre os picos diferem do padrão, já que são acrescentados compostos já presentes na gasolina usual.​

A partir da análise do cromatograma é possível, comparando com o padrão, determinar se a gasolina foi adulterada e até mesmo quais substâncias que foram acrescentadas. Um exemplo interessante diz respeito ao MTBE (metil terc-butil éter), um aditivo legal no RS mas ilegal em SC, muitas vezes encontrado de forma clandestina em postos catarinenses.​

Mesmo com todos esses testes bem precisos, as substâncias adicionadas podem ser estranhas, isto é, não estão presentes em nenhum dos padrões de referência. Neste caso, pode-se utilizar o espectrômetro de massas, acoplado com um cromatógrafo gasoso. Cada componente separado pelo cromatógrafo é, então, analisado pelo espectrômetro de massas. Assim, pode-se conferir a identidade da substância.

 

Adulteração: tomando providências

Em casos de adulteração comprovada, caso o motorista sinta-se lesado, ele pode fazer uma denúncia. Deve-se guardar a nota fiscal do abastecimento e também levar o carro até um mecânico de confiança, que fará o laudo dos danos causados. Então, a denúncia deve ser feita formalmente pela ANP e pelo Procon. O posto pode até mesmo ser obrigado a pagar pelos consertos do carro.

​Em relação ao carro danificado, a recomendação é levá-lo até outro posto, pedir para esvaziar o tanque e então trocar a gasolina. Com este feito, pode-se evitar que mais estragos venham a ocorrer. De qualquer forma, deve-se ir ao mecânico para fazer um check-up geral e conferir se os danos citados no começo deste texto ocorreram. Assim, reparar esses danos o quanto antes é imprescindível para que os mesmos não se prolonguem.​

Agora que você já sabe tudo sobre análise de combustíveis, que tal conferir os textos abaixo para se aprofundar ainda mais no assunto? Confira:​

​Dez dicas para fazer seus direitos valerem na hora de abastecer – ANP

Como reclamar de seu combustível adulterado – Jornal do Senado

 

RELACIONADOS:

Conservação de Alimentos e a Expansão do Seu Negócio

CONSERVAÇÃO DE ALIMENTOS E A EXPANSÃO DO SEU NEGÓCIO

Você tem uma empresa alimentícia e um desejo de expandi-la. Para isso é necessário aumentar a sua produção e consequentemente o seu estoque de produtos, já que o ideal é que a sua oferta cubra a demanda. A questão é: Como aumentar a produção e manter a qualidade? A resposta é simples: Conservação de alimentos.

O que é a conservação de alimentos?

A técnica de conservar alimentos teve início há muitos anos atrás, junto com a civilização. O homem pré-histórico percebeu que seria uma boa ideia estocar alimentos nos dias de fartura, para aqueles dias mais frios e de escassez. Desta forma, a humanidade começou a desenvolver técnicas de conservação de alimentos, algumas utilizadas até os dias de hoje.

A conservação de alimentos é feita através de diversas procedimentos utilizados com o objetivo de manter a qualidade dos alimentos, evitando a deterioração dos mesmo. Essa deterioração pode ocorrer por causa das próprias enzimas dos alimentos ou ainda por causa de microorganismos externos.

Os métodos para efetuar a conservação de alimentos são diversos, sendo alguns mais simples que outros. Em geral são métodos realizados controlando a temperatura, eliminando elementos (como o oxigênio), adicionando ingredientes específicos ou substâncias químicas, entre outros. Como exemplo temos a secagem, a pasteurização e a defumação.

Conservação pela temperatura

Neste procedimento, os microrganismos são atacados diretamente, sendo então eliminados através das altas temperaturas, fazendo com que os alimentos cozidos sejam conservados por um tempo maior do que os crus. Um desses métodos é a pasteurização, bastante utilizada pelas indústrias para conservação principalmente do leite.

Outros métodos que utilizam da temperatura para conservar os alimentos, são o resfriamento e o congelamento. Ambos por apresentarem temperaturas bem abaixo da temperatura ambiente, são desfavoráveis para a proliferação dos microrganismos.

Na primeira utiliza-se normalmente a geladeira para resfriar os alimentos, com temperaturas baixas mas acima de 0°C. Já a segunda, realizada com freezers ou congeladores, ocorre em temperaturas entre -10℃ e -30℃. Nesta os alimentos duram um tempo maior se comparados com os apenas resfriados.

Conservação por desidratação

Os métodos que utilizam da desidratação para conservar os alimentos são mais simples e utilizados desde a antiguidade. retirada da água desses produtos diminui a proliferação dos microorganismos. Como exemplo temos a secagem, a defumação, na qual o alimento é seco pela fumaça, e o salgamento, cujo alimento recebe grandes quantidades de sal.

Conservação pela retirada de elementos

Neste procedimento, o oxigênio, essencial para a vida dos microrganismos, é retirado, mantendo o alimento embalado a vácuo. Essa técnica conhecida como isolamento contribui para a conservação dos produtos por um período longo de tempo.

Conservação por aditivos químicos

Esta técnica é bastante comum na indústria alimentícia que, além de conservar os produtos, utilizam destes aditivos para realçar o sabor, a cor e o aroma dos mesmos. Alguns exemplos de aditivos são o vinagre, o óleo, os sulfatos e o corante, este último utilizado em doces e refrigerantes

Por que fazer a conservação?

Alimentos conservados podem ser estocados por um período maior de tempo, evitando assim o desperdício dos mesmos. Esta é uma grande vantagem na produção, pois permite que as empresas alimentícias prepararem com antecedência os seus alimentos sem que estes percam a qualidade. Evitando, dessa forma, qualquer imprevisto nas vendas, garantindo que terá sempre oferta para a demanda de produtos.

Aumentar a qualidade de um produto e o seu tempo de prateleira significa manter as suas propriedades organolépticas por mais tempo. Tais propriedades como o odor, o sabor, a textura e a cor, são levados em conta na hora da compra, e são os grandes responsáveis pela satisfação ou não do cliente com tal alimento.​

Da maneira correta

É importante que os métodos de conservação, antes de aplicados no seu negócio, sejam estudados visando saber qual a melhor técnica para o seu produto e como realizá-la de maneira correta. Desta maneira, poderá ser evitado qualquer erro que cause um efeito contrário ao da conservação, como por exemplo a eliminação de enzimas naturais do próprio alimento.

Prazo de Validade ​

Mais do que garantir a boa aparência dos alimentos comercializados, prazo de validade preza pela segurança do consumidor. De acordo com a Resolução CISA/MA/MS nº 10, de 31 de julho de 1984, “considera-se próprio para consumo o alimento que, mantido sob condições adequadas de conservação, preserva suas propriedades nutritivas e não expõe a agravos à saúde da população.”

A determinação da data limite para consumo de cada alimento é feita a partir de diversos testes laboratoriais. Estes testes são feitos em temperatura e umidade controladas, verificando sempre a amostra testada de acordo com a variação dos parâmetros. Analisa-se, por exemplo, como a amostra se comporta em temperaturas maiores do que a da cidade com temperatura mais alta em que o alimento será vendido.

Nos rótulos dos alimentos é necessário que a data de validade esteja expressa pelas 3 primeiras letras do mês ou pelo número correspondente, e os 2 últimos algarismos do ano. Estando esta data antecedida das expressões “VÁLIDO ATÉ” ou “MELHOR SE CONSUMIDO ATÉ”.

No caso de produtos perecíveis em um período inferior a 45 dias, é necessário indicar o dia de vencimento, com 2 algarismos, antes do mês. Para aqueles que possuem o prazo de validade menor que 48 horas, será registrado o dia da semana em questão, por extenso.

Outra maneira de indicar a data de validade, é pelo número de dias, meses ou anos em que o produto estará apto para consumo, antecedido da expressão “VÁLIDO POR” ou “MELHOR CONSUMIR EM”, juntamente com a data de sua fabricação. Além disso, o prazo de validade deve possuir caracteres maiores ou iguais a 3 milímetros, registrado de forma permanente na embalagem do produto e com destaque.

RELACIONADOS:

Alimentos

Alimente Sua Produção

ALIMENTE SUA PRODUÇÃO Já parou para pensar em como o alimento é essencial para a sustentação da vida? Por isso é importante que este não ofereça riscos à

LER MAIS »

Análise de água de piscina: aproveite o verão com segurança

ANÁLISE DE ÁGUA DE PISCINA: APROVEITE O VERÃO COM SEGURANÇA

No nosso ilustre desmedido verão brasileiro, frequentar piscinas é uma prática totalmente bem-vinda. Porém, com as altas temperaturas e o bronzeado também vem as condições ideais para a proliferação de diversos microrganismos.

 

Essa situação ganha grandes proporções nas piscinas de uso coletivo, que possuem uma grande frequência de pessoas nessa época do ano.

A análise de água de piscina é fundamental, já que ela pode indicar diversas anormalidades relacionadas ao tratamento da água. Tal fato pode representar riscos à saúde dos seus banhistas, independente do aspecto límpido apresentado pela água.

Por meio da análise é possível apontar o tratamento ideal para a água evitando que ela venha a causar danos a saúde e segurança de seus usuários. Visto que, além de tratamento físico, é de suma importância garantir a qualidade da água por meio de tratamentos químicos. Dessa forma, fazendo com que ela atenda aos parâmetros exigidos.

 

Classificação das piscinas

Podemos classificar as piscinas no geral em três grupos principais:​

      • De uso particular: destinadas de forma exclusiva para seus proprietários e seus adjuntos.
      • De uso coletivo: destinadas ao uso de integrantes de uma associação, como clubes, academias, condomínios, entre outros.
      • De uso especial: destinadas a funções que não estejam relacionadas a fins esportivos e recreativos, como as de caráter terapêutico.

 

Finalidade da análise de água de piscina ​

Tratando-se de piscina temos que ter, primeiramente, alguns conceitos em mente. Num primeiro plano temos que levar em consideração o conceito de balneabilidade, que é “a capacidade que um local tem de possibilitar o banho e atividades esportivas em suas águas, ou seja, é a qualidade das águas destinadas à recreação de contato primário”.​

Num segundo plano, a norma da ABNT que vigorava até então (ABNT NBR 10818:1989) e a atual que tem vigência em janeiro de 2016. Essas normas indicam as condições mínimas que a água deve atender para que mantenha assegurada a saúde de seus banhistas.​

A norma especifica as condições biológicas, físicas, químicas, físico-químicas, além de outros parâmetros que a água deve atender. Os produtos desinfetantes, por exemplo, devem conter residual de fácil determinação e eficácia no mínimo igual a do cloro livre.​

As piscinas, em especial as de uso coletivo, estão constantemente expostas a contaminações. Elas são provenientes não só do meio em que estão, mas também dos seus usuários.

 

Algumas formas de contaminação ​

Nas piscinas cobertas, como já citado anteriormente, parte da contaminação é proveniente dos banhistas. Ela é feita por práticas como a natação que eliminam uma quantidade exorbitante de bactérias quando realizada. Além disso, pela própria saliva, juntas elas podem ocasionar diversos tipos de infecção como dermatológicas, oculares e respiratórias.​

Tratando de piscinas não cobertas, deve-se considerar também a contaminação advinda de excrementos de animais, agentes potencialmente patogênicos.​

Tendo isso em vista, a análise de água de piscina deve ser realizada num intervalo de 1 mês. A análise de outros parâmetros como pH e cloro, devem ser feitas diariamente. No verão a frequência de limpeza da piscina e os cuidados com relação ao tratamento da sua água devem ser redobrados. Isso se dá em decorrência do aumento do número de usuários e da temperatura, sem contar com o alto consumo de cloro e a proliferação de fungos e bactérias resultantes da alta incidência solar.

 

Cloro

Tratando-se de piscina e limpeza, a primeira coisa que vem na cabeça da maioria das pessoas é a palavra cloro. Mas qual a importância do cloro para a qualidade da água?

Primeiramente, temos que ter em mente que o cloro que medimos ao limpar a piscina é o cloro residual total e não o cloro livre. Mas qual a diferença?

Bom, o cloro livre, como o nome já indica, é o cloro que não está combinado com nenhuma outra matéria. Esse cloro é que vai se ligar as bactérias, fungos, algas e toda matéria orgânica presente na água. Ao se unir a essas substâncias, um processo de oxidação é iniciado, reduzindo, ou até mesmo eliminando essa matéria combinada ao cloro.​

O cloro residual, por sua vez, é a “sobra” da quantidade de cloro utilizada na piscina, menos a quantidade de cloro consumida nas reações de oxidação das matérias orgânicas, além das quantidades volatizadas e eliminadas pelos raios solares.

 

pH

Agora que entendemos o “conceito” por trás do cloro, fica mais fácil entender que quanto mais baixo o nível de cloro combinado, melhor é a qualidade da água.

Outro parâmetro extremamente abordado é o pH, que está diretamente ligado à todas as reações no interior da piscina. O cloro, citado anteriormente, tem uma melhor atuação num pH abaixo de 7, ou seja, de caráter ácido.​

Entretanto, o pH ideal se dá entre 7,2 e 7,8, que é próximo do pH do olho humano. Dessa forma, permitindo não só um bem-estar maior para os usuários, mas também a eficiência dos produtos químicos.

 

Exemplo da importância da análise água em piscinas

No caso da hidroterapia, uma prática alternativa de tratamento de portadores de deficiências físicas e neurológicas, a temperatura da água, nesse caso, deve estar entre 33,5 e 35 °C. O problema está no fato na ampla proliferação de bactérias nessa temperatura e da grande evaporação do cloro.

Tendo em vista o estado já comprometido dos usuários da piscina, é imprescindível assegurar a idealidade da água de forma a evitar possíveis complicações em seus estados. Levando em consideração o fato dessas pessoas estarem diretamente expostas a água durante a hidroterapia.​

Para prover bem-estar a esses indivíduos faz-se o uso de microrganismos indicadores de contaminação fecal, para identificar e monitorar a qualidade. Tal fato pode ser exemplificado pelo estudo feito na piscina de hidroterapia do CESUMAR. ​

Outro estudo foi realizado na cidade de Botucatu-SP, nas águas de piscinas tanto aquecidas como sem aquecimento num clube esportivo. Ele evidencia a importância do constante monitoramento das piscinas por meio de uma análise de água.​

Esse estudo serve de alerta, já que aponta uma contaminação por coliformes totais em todas as amostras das piscinas aquecidas e 38,5% das não aquecidas. Logo, a análise de água é imprescindível para saúde pública, e deve levar em consideração características climáticas e proliferação de microrganismos.

Para saber mais sobre análise de água fique de olho nos outros textos do nosso blog!

 

RELACIONADOS:

Água

Sistema de Água de Reúso

SISTEMA DE ÁGUA DE REÚSO Todos sabem que a água é um bem natural muito utilizado tanto para o consumo humano, quanto nas indústrias e

LER MAIS »

Atividades Complementares e os Benefícios da Empresa Júnior

ATIVIDADES COMPLEMENTARES E OS BENEFÍCIOS DA EMPRESA JÚNIOR

Entenda o que são e quais as opções de atividades complementares das faculdades e os benefícios de optar por uma empresa júnior.

 

As atividades complementares são atividades extras obrigatórias à formação dos alunos nos cursos de graduação. Essas atividades, determinadas pelo Conselho Nacional de Educação da Câmara Superior de Educação, têm como objetivo ampliar os horizontes dos alunos fazendo tê-los experiências com a realidade do curso e também iniciação em pesquisa e ensino. Esses trabalhos extras, por vezes realizados fora da faculdade, podem ser:

      • Apresentação/publicação de trabalho em eventos científicos
      • Publicação de trabalho e artigos em revistas técnico-científicas
      • Estágios complementares não-obrigatórios
      • Participação em Empresa Júnior
      • Disciplinas eletivas extras
      • Participação em projetos de extensão
      • Estágios/disciplinas realizados fora do país em convênio com universidades estrangeiras
      • Participação em projetos de ensino
      • Palestras
      • Monitoria
      • Iniciação científica e tecnológica
      • Visitas técnicas comprovadas
      • Curso de língua estrangeira realizado durante a graduação
      • Outros cursos na área realizados durante a graduação
      • Minicursos realizados durante eventos científicos

Conforme os períodos passam na faculdade, é comum os estudantes ficarem preocupados em como preencher o número de horas de atividades complementares requisitadas pelo seu curso. Essa preocupação acompanha também uma dúvida, pois estes por vezes não se identificam com algumas atividades que a eles são apresentadas, seja por gosto pessoal ou por não alinhar-se a seus objetivos profissionais.​

Dessa forma, é importante conhecer-se e identificar suas metas e gostos, alinhando-os com as inúmeras propostas oferecidas seja pela faculdade ou fora dela. Para facilitar a escolha das atividades complementares, pode-se dividi-las em 3 tipos principais: atividades para magistérioatividades para carreira de pesquisa e desenvolvimento científico, e atividades para empreendedorismo.

 

As atividades complementares ideais para cada objetivo profissional

Para aqueles que desejam seguir a carreira de magistério, é interessante optar por monitorias, participação em projetos de ensino e cursos extras que, de alguma forma, contribuam para a formação de um lecionador. Já para os que pretendem seguir a área de pesquisa e desenvolvimento científico, é ideal a confecção de trabalhos e artigos científicos, iniciações científicas e cursos especializados para garantir suas horas complementares e ainda ampliar seu conhecimento.​

Já para os que desejam uma experiência mais parecida com o trabalho em empresas e corporações, o estágio não-obrigatório (que não substitui o obrigatório) e a empresa júnior são grandes opções para se desenvolver traços como liderança, trabalho em equipe e espírito empreendedor. A aqueles que não possuem um objetivo profissional alinhado ou estão indecisos, é válido começar por atividades mais simples como palestras e workshops, que inclusive o ajudarão a descobrir-se no meio acadêmico.

 

Empresa Júnior: uma opção versátil e de benefícios duradouros

Empresa Júnior é uma empresa sem fins lucrativos, formada exclusivamente por alunos do ensino superior ou técnico, regulamentada pela lei 13.267/16. Seus principais objetivos são desenvolver seus membrosoferecer serviços de qualidade e impactar a sociedade. Essas organizações atuam em geral na prestação de serviços de consultoria, através de uma sinergia interna da empresa e de orientação de professores altamente qualificados.

​As empresas juniores (ou simplesmente EJs) surgiram em 1967 em Paris, na França, quando alunos da ESSEC – L’École Supérieure des Sciences Economiques et Commerciales, em Paris, sentiram a necessidade de conhecer seu futuro mercado de trabalho e as ferramentas de atuação no mesmo. Desde então, esse movimento espalhou-se pelo mundo e chegou ao Brasil em 1980. Hoje, existem mais de 700 empresas juniores no país e mais de 22.000 empresários juniores.​

Os alunos da faculdade, geralmente presos à rotina de aulas, possuem através da EJ a chance de desenvolver competências pessoais e profissionais. Isto pode ser feito de diversas formas, seja liderando equipesexecutando projetos ou desenvolvendo-se tecnicamente. Dentro da empresa, você pode desenvolver inteligência emocional e estratégica, além de aprender como funciona na prática a execução e o planejamento de projetos e o dia-a-dia de um negócio. Com esse aprendizado, fica muito mais fácil ser um empreendedor capaz de impactar e transformar a sociedade.

 

As vantagens das EJs para a sociedade

As EJs estão inseridas no terceiro setor da economia, por não possuírem fins lucrativos e por pertencerem ao setor privado. Por conta de não ter como finalidade a obtenção de lucro, as empresas juniores são capazes de oferecer serviços a um custo abaixo do mercado, tendo geralmente como clientes as micro e pequenas empresas que necessitam de serviços a preços baixos.​

As EJs, além de desenvolverem o empreendedorismo nas regiões em que se inserem, possuem uma grande contribuição no desenvolvimento empresarial e econômico do país, principalmente dos jovens. O resultado excelente dos serviços vem do acompanhamento e orientação de um professor da respectiva área do conhecimento, e é por isso que as EJs tem sido cada vez mais procuradas hoje em dia.

Brasil Júnior: união, empreendedorismo e disseminação de conhecimento

Brasil Júnior, criada em 2003, é a confederação brasileira de empresas juniores. A partir dela, obteve-se a união das EJs de todo o país, de forma a unificar regras, estabelecer diretrizes a serem seguidas pelas federações estaduais e criar um movimento de união e de fluxo intenso de conhecimento.

 

Agora que você conhece um pouco mais sobre atividades complementares e empresas juniores, que tal se juntar a essa causa? Para saber mais sobre atividades complementares e empresas juniores, dê uma olhada nos seguintes textos:​

​Empresas Juniores – Universidade Federal Fluminense

​Conheça o MEJ – Brasil Júnior

 

RELACIONADOS:

Game Of Thrones: A Arte da Liderança

GAME OF THRONES: A ARTE DA LIDERANÇA

As empresas têm investido cada vez mais em estratégias para preparar os seus futuros líderes e para identificar o seu perfil de liderança, para que eles sejam capazes de conduzir da melhor forma possível a empresa.

 

Trazendo essa perspectiva para o popular seriado britânico, Game of Thrones, na batalha pelo trono de ferro dos Sete Reinos podemos observar a competição por esse cobiçado posto pelos diferentes perfis de líder. Cada um demonstra as diferentes maneiras de se conduzir um reino (ou no caso uma empresa) e como este perfil impacta diretamente na trajetória que o mesmo terá. Mostraremos mais a seguir sobre esses perfis e seus impactos.

 

Principais tipos de liderança ​

Carismático

A princípio, você pode estar se perguntando “qual a importância do carisma para um líder?“. Para responder essa pergunta, podemos dizer que o relacionamento interpessoal é uma das chaves para se tornar um líder de sucesso.

​Um chefe carismático é aquele modelo a ser seguido, ou seja, que lidera por admiração, dando o exemplo e que inspira os demais a sua volta.

Uma das características mais marcantes desse tipo é o seu aspecto comunicador, com sua persuasão natural, sabem usar as palavras para conseguirem alcançar suas metas e objetivos, unindo toda a equipe, muito também pela personalidade atrativa que possuem.​

Além disso, sabem ouvir os membros, buscando compreender suas necessidades. Junto a isso, temos a sua habilidade motivadora, sendo altamente entusiasmados, têm facilidade em conversar com a equipe.

​Nada como um dos principais e mais aclamadas personagens dessa série para representar esse estilo: Daenerys Targaryen – mãe dos dragões, nascida do fogo, libertadora dos escravos… e todos os outros nomes que vocês devem conhecer.​

Uma das preferidas para conquistar o trono de ferro, apesar do seu direito natural para esse feito, foi a que melhor usou sua trajetória para se firmar como uma excepcional liderança, num cenário desfavorável para mulheres.​

Construiu sua imagem por meio da sua luta pelo fim do regime escravocrata, onde conquistou admiração e respeito de seus seguidores, garantindo a justiça de todos.

 

Democrático

Consegue envolver toda a equipe nas tomadas de decisão. Sabe dividir as responsabilidades e a tarefa de liderança com os demais membros, atingindo um alto nível de produtividade.​

É o tipo de líder que sabe ouvir, compreende a importância dos feedbacks frente às decisões que deve tomar e entende o que deve ser feito para alcançar as metas.​

Um aspecto positivo de dar ouvidos é que proporciona a criação do sentimento de “dono da empresa”. O incentivo que ele dá e a boa comunicação que possui gera admiração e faz com que a equipe se una.

​Entretanto, deve saber equilibrar a abertura para diálogo com a objetividade relacionada às metas.​

Como exemplo temos um dos mais queridos personagens da série Jon Snow, um personagem admirado e respeitado por todos. Com uma conduta extremamente ética, sempre fundamentando suas decisões.​

“Qualquer tolo com sorte pode nascer em meio ao poder, mas conquistá-lo para si dá trabalho.”, o caminho até a liderança é longo, e Jon conseguiu se tornar um líder admirado não só pelas suas habilidades de combate e por suas tomadas de decisão, mas por ser um líder que conseguiu envolver grupos distintos, formando uma aliança entre o seu povo e os selvagens.

 

Autoritário

Líderes autoritários tendem a valorizar demais a hierarquia e são comprometidos com os resultados e metas. Entretanto, costumam ver seus funcionários como números, deixando de lado o fator humano, não aceitando críticas e impondo suas convicções.

​É o tipo de profissional que provoca mais medo que admiração, já que não busca auxiliar os seus funcionários e sim apontar falhas, muitas vezes trabalhando por meio da opressão.

​É um estilo que tende a desaparecer, já que gera um sentimento de insatisfação na empresa, visto que os funcionários são tratados como máquinas. Além disso, resulta em pouca identificação e uma grande rotatividade dos membros, prejudicando a competitividade da empresa no mercado.​

Um clássico exemplo desse tipo de liderança pode ser encontrado num polêmico personagem da série: Joffrey Baratheon. Que em suas aparições na série demonstrou não só o seu requinte de crueldade, mas também todo autoritarismo que uma pessoa pode impor.​

Dentre os melhores ensinamentos dessa série podemos tirar uma das frases proferidas a Joffrey, “Qualquer homem que precisa dizer “eu sou o rei”, não é um verdadeiro rei.”. Que demonstra que os líderes vêm da vontade da maioria, e não por aqueles que se intitulam líderes e impõe seus desejos.[ALERTA DE SPOILER] Ele aprendeu isso da pior forma. (risus)

 

Sistemático

Tipo de pessoa que gosta que as coisas sejam feitas da sua maneira, de forma extremamente metódica e sistemática.

​Por muitas vezes, por ser muito perfeccionista, fica preso a pequenos detalhes e não transmite confiança na capacidade da equipe de realizar as tarefas exigidas da melhor maneira possível.​

Apresenta muita dificuldade no quesito inovação, já que possui um estilo que não dá espaço para a equipe desenvolver sua criatividade e improvisar frente aos desafios impostos pela empresa.​

Para representar esse estilo temos Petyr Baelish, popularmente, conhecido como Mindinho.

​Vindo de uma casa pequena, passou toda a sua vida em busca de poder e status tentando ascender socialmente. Para isso, se mostrou uma pessoa extremamente sistemática e calculista em seus planos. Ele sabe exatamente o que precisa ser feito para chegar onde deseja.

 

Liberal ​

Concede liberdade para que sua equipe desenvolva suas funções sem uma interferência direta, ou seja, é um líder que não se manifesta muito, deixa as decisões bem abertas. Dando espaço, dessa forma, para os membros criarem e desenvolverem ideias.

Não se impõe frente aos demais, já que entende que seu grupo tem maturidade para realizar as tarefas e não necessita de constantes supervisões. Apesar de ser uma forma de demonstrar confiança nos demais funcionários e de dar autonomia a eles, por vezes pode trazer falta de confiança dos membros no líder pelo mesmo não se mostrar tão presente.​

Tende a ser eficaz num círculo de pessoas capacitadas, que só precisam de um direcionamento.

Um grande exemplo desse estilo pode ser visto em Robert Baratheon. Que durante o seu reinado, teve um papel muito mais figurativo do que propriamente de um rei. Dando total liberdade para que seu conselho assumisse o controle do reino.​

É um modelo que demonstra todo o cuidado que esse tipo de líder deve ter para que as coisas não fujam do controle e se tornem desastrosas.

 

Afetivo ​

A prioridade está nas pessoas e não nos trabalhos e metas que acabam ficando de lado. Consegue criar um excelente ambiente de trabalho, com uma grande interação entre todos os funcionários, já que acredita que o bom desempenho está diretamente atrelado ao clima de trabalho.​

Por estar sempre motivando, auxiliando e tentando evitar ao máximo os confrontos, pode acabar sendo tolerante a determinadas condutas e não dar o devido direcionamento que os membros precisam. Deve buscar seguir um padrão de avaliação para não cair no favoritismo.

​Representado na série por Robb Stark, que quando proclamado rei do norte conseguiu criar harmonia num período crítico de conflito.​

Demonstrando que “O poder reside onde os homens acreditam que ele está. É um truque, como uma sombra na parede.”. Quando ganhou a confiança dos vassalos e conseguiu uni-los sob seu comando, rumando ao mesmo objetivo.

 

Meritocrático ​

Possui todas as suas decisões fundamentadas na meritocracia, ou seja, sua gestão baseia-se no desempenho do grupo. Dessa forma, ele espelha suas escolhas em cima de fatos, tirando a subjetividade da tomada de decisão.

​Esse tipo de chefe monitora os seus subordinados e avalia suas performances por meio de indicadores e metas. O que evita o sentimento de injustiça dentro da empresa e gera confiança nas avaliações.

​Sendo assim, gera o reconhecimento dos funcionários, onde os que possuem um bom desempenho são valorizados e os demais recebem um monitoramento e uma atenção especial. É importante esse estilo de líder saber separar a ideia de punição para aqueles que não atingem suas metas, de modo a não gerar desmotivação.​

É uma das maneiras mais justas de se conduzir uma equipe, contemplando os membros mais competentes, favorecendo a produtividade individual e do grupo.​

Tudo começou com a história de um dos personagens mais adorados: Eddard Stark. Carinhosamente chamado de Ned, ele sempre foi conhecido como uma das pessoas mais justas e leais dos Sete Reinos, ao assumir o cargo de mão do rei (principal conselheiro do rei e executor de seus comandos) não se mostrou diferente.​

“O homem que dita a sentença deve brandir a espada“, Ned nunca fugiu de seu posto quando preciso, sempre esteve presente nas principais tomadas de decisão e foi justo com aqueles que mereciam.

 

Como ser um bom líder?

Você realmente sabe como ser um bom líder? Ser um bom líder vai muito além de obter bons resultados ao final do mês. O líder é o encarregado de comandar e guiar a equipe, mas para isso é necessário que ele domine algumas habilidades.

​“A maior habilidade de um líder é desenvolver habilidades extraordinárias em pessoas comuns”. (Abraham Lincoln)

 

    •  
Lidere pelo exemplo
    • O líder está constantemente sendo observado, por isso deve ser um exemplo de excelência para todos ao seu redor.​

      Sendo o mais visado da equipe, ele não pode desviar de suas responsabilidades. Logo, não pode exigir dos outros aquilo que ele mesmo não faz.​

      Postura, atitudes diárias, responsabilidade apresentadas são o que fazem com que ele seja admirado e consiga exercer bem a sua função ajudando a sua equipe a se desenvolver.​

      Tal fato ganha vida numa das frases mais famosas dessa série “Um Lannister sempre paga suas dívidas”. Aquele que não cumpre com suas responsabilidades perde credibilidade, as palavras são armas poderosas e devem ser proferidas com sabedoria.

 

Honestidade
    • A admiração é uma das marcas de uma boa liderança. Para que isso ocorra, o líder deve liderar pelo exemplo, começando pela sua transparência.

      ​A transparência é a base para um relacionamento de confiança, informações vagas e incompletas abrem espaço para rumores, minando o convívio entre a equipe, afetando diretamente o seu desempenho.

      ​Chefes mais honestos e abertos facilitam o trabalho dentro da empresa. Sendo assim, os funcionários também devem ser incentivados a serem transparentes, para melhorar não só o ambiente de trabalho mas também os resultados.​

      A transparência é imortalizada numa das frases mais impactantes de Tyrion Lannister, no primeiro livro da série Nunca esqueça quem você é, o resto do mundo não vai esquecer. Vista isso como armadura, e isso nunca poderá ser usado para o machucar”. Ela mostra que a honestidade não só com os outros mas consigo mesmo é o primeiro passo para uma relacionamento de confiança.

 

Comunicação
    • A comunicação pode ser o divisor de águas entre a reprovação e o sucesso na liderança de uma equipe. Porém, essa habilidade vai muito além da competência de se comunicar facilmente com as pessoas.

      ​Para obter êxito nessa função, além de saber se relacionar com qualquer tipo de pessoas, desde colegas de trabalho a clientes, o bom líder deve estar sempre acessível, além de saber ouvir e filtrar comentários.​

      Ele deve não só garantir que as tarefas estejam sendo cumpridas, mas ser um agente motivador, buscando sempre mais da sua equipe com sua capacidade de persuasão.​

      Game of Thrones possui diversos ensinamentos sobre liderança e não poderia ser diferente com esse tópico. “Um líder deve aprender que palavras conquistam coisas que muitas espadas não conseguem”, realçando que a comunicação assume um papel crucial na luta para o sucesso e que a palavra é na verdade uma poderosa arma.

Incentive
    • Incentive no lugar de comandar. Aquele chefe que só dá ordens é a representação de um chefe autoritário, que não consegue unir o seu grupo. Ao incentivar, você não só melhora o ambiente de trabalho, mas também aumenta a satisfação e produtividade dos membros.

      ​Além disso, delegar tarefas é essencial. Todo bom líder sabe da importância de se confiar na sua equipe, o que aumenta a confiança da equipe no chefe e neles mesmos, gerando uma relação de confiança mútua.​

      Trazendo para a realidade de Game of Thrones podemos entender isso como um “não se acomode”, até porque o inverno está chegando. Logo, isso indica que toda equipe precisa estar motivada e preparada para enfrentar as adversidades do inverno.

      “A mente precisa de livros assim como a espada precisa da pedra de amolar para ficar afiada”, incentive e prepare sua equipe com o que ela necessita (quer melhor incentivo que um bando de caminhantes brancos vindo na sua direção?).

Desafiar a equipe ​
    • Como já vimos, o líder deve transmitir confiança para os membros da equipe. Eles devem conhecer os problemas da empresa em que trabalham e o perfil de cada funcionário, para saber como explorar a capacidade de cada um deles.​

      Mais precisamente eles devem desafiar a equipe a pensar, a buscar sempre mais, sabendo exatamente o que cada indivíduo pode produzir dentro da empresa. Ou seja, devem fazer com que seus assessores se sintam confortáveis para evoluir.​

      Grandes líderes surgem em períodos de crise. Materializado pela fala “O caos não é uma cova, é uma escada”, a série nos ensina, que aqueles que não temem sair de sua zona de conforto, tendem a fortalecer a sua imagem e ganhar, mesmo em tempos de caos.

 

Dê feedback ​
    • Quem não gosta de ter seu trabalho reconhecido? Um líder que dá feedbacks, motivando e elogiando seu grupo, auxilia no bom desempenho da equipe e consolida-se em sua função.

      ​Até mesmo por meio de feedbacks construtivos, ele se mostra uma pessoa interessada e preocupada com aqueles ao seu redor.

      ​Além disso, saber ouvir é essencial porque também indica que se preocupa com os membros e que confia neles.

      ​Como diria Syrio Forel para Arya “Cada contusão é uma lição. Cada lição nos faz melhor”. Mais precisamente essa frase nos mostra que estamos num constante processo de aprendizado e que sejam contusões, críticas ou elogios, eles serão sempre bem-vindos.

 

Lidere pessoas ​
    • Perceber que você está lidando com pessoas é essencial para todo chefe. Pode até parecer a mesma coisa num primeiro momento, mas gestão e liderança são coisas bem diferentes. Deve-se gerenciar coisas e liderar pessoas.

      ​Os funcionários não devem ser vistos apenas como números, metas do final do mês, antes de tudo eles são pessoas, sendo assim, o relacionamento deve ser pautado com base na confiança.​

      Para finalizar com chave de ouro, temos aqui um dos ensinamentos deixados por Tywin Lannister É o nome de família que perdura. É tudo o que permanece. Não é sua glória pessoal, não é a sua honra… mas a família”.​

      Essa frase nos mostra que no final o que importa é a empresa, são as pessoas. Independente dos números conquistados por você no final do mês, isso não é o mais importante.​

      E aí, gostou do texto?

      Fique ligado no conteúdo do nosso blog para saber mais!

 

RELACIONADOS:

Harry Potter e os Arquétipos

HARRY POTTER E OS ARQUÉTIPOS

Você sabe em qual arquétipo se encaixa melhor? Quais os arquétipos dos membros da sua empresa?

 

O que são os arquétipos?

Antes de tudo vamos entender o que significa a palavra arquétipos: do grego arché, que significa “principal” ou “princípio” e tipós que quer dizer “impressão”, “marca”. Juntas, formam essa palavra que tem sentido de primeira impressão sobre algo. Esse algo, de acordo com o psiquiatra suíço Carl Gustav Jung (1875-1961), são “imagens primordiais” que existem desde o princípio, e são herdadas e comuns à todos os seres humanos.​

Essas imagens e sentimentos, armazenadas no inconsciente coletivo, representam motivações humanas fundamentais, e nos ajudam a satisfazer algumas necessidades nossas, por exemplo, a de realização, pertença, independência e estabilidade. Estando, então, relacionadas com traços de nossas personalidades.

 

Perfil Empresarial ​

Há diversos tipos de arquétipos, com diferentes valores, mas aqui veremos 16 tipos relacionados ao perfil empresarial. A plataforma Biz.u utiliza desses arquétipos com o intuito de selecionar da melhor forma possível o perfil do profissional com o da empresa. Dessa forma, não é avaliado somente se o conhecimento do candidato se encaixa com a necessidade da empresa, mas também se a personalidade dele combina com a cultura do ambiente de trabalho.

​Cada pessoa possui uma combinação de arquétipos que constituem a sua personalidade, podendo ter algum com maior destaque. Que fique claro, todos os tipos possuem suas forças e fraquezas, e um não é necessariamente melhor que o outro, mas sim se encaixa melhor em determinada atividade.​

Como dito anteriormente, esses arquétipos estão presentes no nosso inconsciente, independente de quem somos e onde vivemos. Esse fato se torna claro ao observarmos os personagens das diversas histórias, mitos e lendas existentes mundo afora. Até mesmo as crianças conseguem identificar os arquétipos presentes nos contos, como o Herói, o Fora da Lei, o Sábio, dentre outros.

Por essa razão, apresentaremos os tipos de arquétipos profissionais conectando-os com a saga mundialmente famosa saga do Harry Potter.

 

Coração do Grupo ​

É o motivacional, aquele membro da equipe que mesmo não sendo o líder está lá por todos, pronto para ouvir e ajudar. Faz a sua parte, sem querer aparecer, mas espera pelo menos um reconhecimento. Por ser sensível não se dá bem com críticas, e evita conflitos ao máximo, muitas vezes colocando as necessidades de outros a frente das suas ou influenciando os demais a tolerar uma situação desconfortável em vez de mudá-la.

É reservado e prefere continuar na sua zona de conforto, mas ainda assim daria um jeito de ajudar a quem precisa, pois valoriza as relações humanas. Vive o presente, é organizado e eficaz, principalmente para realizar tarefas para auxiliar o outro.​

Assim é o Neville, muitas vezes assustado com as situações, mas na hora que seus amigos precisam, os ajuda da melhor forma. Seja dando conselhos, soluções – ajudando o Harry na 2ª Tarefa do Torneio Tribruxo, com a planta para ele respirar debaixo d’água – e principalmente grandes discursos motivacionais – nos últimos momentos da saga, quando a esperança de todos tinha acabado junto com a “morte” do Harry, o bruxo enfrenta até o Lorde das Trevas para manter seus amigos motivados.

 

Mobilizador

Possui um dom de lidar com as pessoas, sempre simpático e generoso, proporciona um clima leve e familiar no ambiente de trabalho. Se preocupa com o lado humano das questões, nutrindo seus relacionamentos com cada um sem exigir nada em troca.​

Por isso, na posição de líder, é um ótimo motivador e mantém o clima de trabalho divertido, sendo sempre otimista em relação a tudo. Apesar disso, tem dificuldades para lidar com problemas de desempenho, para dar ordens e expor suas ideias ao grupo. Ainda assim, é sempre solícito e atento às condições de trabalho dos seus colegas, reconhecendo bons desempenhos.​

O Menino-Que-Sobreviveu sempre foi considerado um bruxo com um grande coração, se preocupando com todos, até com os seus inimigos.​

É um ótimo líder em parte, sabendo lidar com as pessoas e ensiná-las a superar suas dificuldades como fez com a Armada de Dumbledore, onde ensinou para os seus amigos como se defender, sempre os incentivando.​

De outro lado, tem dificuldade na hora de dar ordens para o grupo, achando sempre melhor resolver as coisas sozinho, para no caso não por ninguém em risco.

 

Missão Cumprida

É extremamente eficiente, obediente e leal, e como o nome diz, faz o que tem que fazer, por pior que a tarefa pareça ser, não foge das suas responsabilidades. Não gosta de conversar, é quieto, independente e individualista, mas sabe ser a voz calma e firme da razão.

Não teme desafios e crises, está sempre pronto para agir, e quando toma uma decisão pode até passar por cima da opinião dos outros. Apesar disso, tem uma carga de liderança por ser bastante competente, focado, metódico e ter ética. Por fim, desconfia dos colegas se esses o elogiam, e costuma definí-los por suas ações e não aparências.​

Você também pensou no professor Severo Snape? Tenho certeza que sim. Apesar de nem sempre isso ter estado claro, foi um homem de grande ética, fazendo literalmente tudo o que pode para proteger o Harry e permanecer fiel à Dumbledore.​

Sua obediência é de um nível extremamente elevado, tanto que aceita a missão de matar o Diretor da Escola de Magia e Bruxaria, a pedido do próprio, por mais terrível que fosse e de proteger o filho de sua eterna amada. Mas sempre deixando claro que a fama de Harry Potter não significava nada para ele se o mesmo não provasse sua capacidade.

Furacão

Gosta de trabalhar duro, de ação, e fazer com que trabalhem junto com você, por isso é um líder, mas não do tipo manso. É inteligente, confiante e impulsivo, por isso não demonstra ser muito tolerante com as dificuldades do grupo, preocupa-se mais com os resultados.​

Entretanto gosta de enfrentar riscos e aventuras, é criativo, adaptável e costuma resolver problemas rapidamente. E apesar do seu jeito bem sincero, ou até rude, está sempre rodeado de amigos, principalmente dos que compartilham dos mesmos interesses.​

Riscos? Com certeza estamos falando de um dos melhores aurores (agentes especializados em investigar crimes relacionados com as Artes das Trevas) de todos os tempos, Olho-Tonto Moody. Sua aparência repleta de cicatrizes e até um olho postiço já demonstra seu gosto por desafios.​

Na saga ele lidera a arriscada missão de transportar o Potter do mundo dos trouxas para um lugar seguro, sem que os Comensais da Morte e o próprio Voldemort o encontrassem.

 

Mente Brilhante

Um grande estrategista, pensa nos mínimos detalhes antes de tomar uma decisão, já que o que interessa é vencer. Estuda todas as possibilidades e suas eventuais consequências. Não gosta de demonstrar suas emoções, é reservado, distante e preza por prazos. Ainda assim é um bom líder, inteligente, honesto e leal, transmitindo estabilidade para o seu grupo sendo atencioso e prestativo.​

Requer que sua equipe se mantenha dentro das regras e padrões, dessa forma tende a exercer um pouco de controle indireto e não se dar bem com pessoas um tanto quanto agressivas. É prático e por sempre analisar minuciosamente seus planos de ação, apresenta uma enorme dificuldade em reconhecer quando comete erros.​

A diretora da Grifinória é bastante dedicada com seus alunos, pensando sempre bastante antes de tomar alguma decisão para escolher a que parece mais justa. Por isso também exige deles um comportamento dentro das regras.

 

Capitão do Time

Este tem um coração mole, é diplomático, sociável e cativante, sempre atento às necessidades do grupo, por vezes esquecendo das suas. Incentiva a boa relação do time, sempre carinhoso e atencioso, preferindo dar bons exemplos à ordens. Gosta de se sentir necessário, mas quando vão contra seus princípios, suas “garras” aparecem.​

Consegue tirar de cada indivíduo o seu melhor e o que esse tem de mais precioso, ainda que às vezes ao aprimorar o talento deste acabe sendo um pouco manipulador. Costuma ser bom na comunicação, convencendo a equipe a cooperar com a sua ideia e sabendo como deixar todos mais à vontade, até para receber uma notícia ruim.

Como uma boa mãe, Molly Weasley apresenta essas características. Em todos os momentos da saga, principalmente na batalha final, acolhe a todos como se fossem seus próprios filhos. Com sua personalidade forte faz o que pode para proteger à todos.​

Entretanto, se as coisas não saem como deseja, não pensa duas vezes antes de mandar um “berrador” (carta que transmite sua mensagem em voz alta) para dar uma bronca no seu filho na frente de toda a escola. Ou então enfrentar uma Comensal da Morte foragida de Azkaban que tentou machucar a sua única filha.

 

Detetive

É do seu feitio ficar isolado com atividades que exigem maior concentração, além de dedicar seu tempo para entender detalhe por detalhe como as coisas funcionam. Sua competência e criatividade o ajudam a criar soluções inovadoras e sua habilidade manual a resolver problemas complexos.​

Por ser metódico, pragmático, fiel e trabalhador, está sempre atento aos fatos, mantém suas tarefas muito bem organizadas, e costuma atingir seus objetivos no final. Usa mais a razão que a emoção, sendo calmo e firme até nos momentos de crise, e se adapta bem com líder e seguidor.​

Faz o que é certo e espera que os outros também façam. E mesmo muitas vezes sendo introvertido e reservado, tem uma coragem tamanha, e uma força de vontade por vezes confundida com teimosia. É capaz de enfrentar grandes obstáculos, e por sua determinação ter sucesso neles.​

É Hermione, das bruxas da sua idade você é a mais inteligente que nós já conhecemos. Sem dúvidas é a pessoa mais dedicada da saga no quesito estudo, com suas notas exemplares e uma resposta para tudo, a bruxa estava sempre lendo um livro, fazendo um trabalho ou voltando no tempo para poder assistir uma aula à mais.​

E o que seria do Harry e do Rony sem ela? A srta. Granger sempre sabia como sair de uma situação, o jeito certo de fazer as coisas, e suas habilidades foram essenciais tanto para fazer poções polissucos (para ter aparência de alguém copiada) quanto para se esconder enquanto buscavam as Horcruxes no final da saga.​

“É LeviÔsa, não LeviosÁ”

Xerife

Por ser tão decidido, autoritário e de temperamento forte, não gosta de incertezas e inseguranças. Tem uma visão clara de como as coisas devem ser feitas, por isso traça objetivos e tem confiança no seu sucesso. Franco, direto e focado em solucionar problemas, sendo bom em aplicar procedimentos e definir políticas.​

Contudo, é dedicado aos seus compromissos e busca ser justo. Sente-se responsável por tudo, querendo manter sempre o controle, o que dificulta o trabalho em grupo, já que acredita ser melhor fazer ele mesmo a tarefa do que delegá-la a alguém. Busca ser o mais eficiente possível, dando o seu máximo para cumprir as metas pessoais e da empresa, e sente necessidade de um reconhecimento por isso.​

Ainda que pelos motivos errados, não podemos negar a dedicação de Bellatrix Lestrange em realizar as mais diversas tarefas para o seu lado da luta. A Comensal da Morte por vezes se irritou com aqueles que demonstravam estar “em cima do muro” e não mediu esforços, fazendo de tudo para ganhar o reconhecimento d’Aquele-Que-Não-Deve-Ser-Nomeado.

 

Espírito Livre

Uma pessoa fácil de lidar, tranquila, não gosta de conflitos, criativa e diplomática. Por ser introvertida, pensadora livre e viajar nos pensamentos, prefere trabalhar sozinha e encontrar soluções originais dentro da própria mente do que discutí-las em grupo. É bastante observadora, examinando todos a seu redor e seus comportamentos.​

Tende a ser um pouco difícil compreender sua personalidade, mas é gentil e dedicada. E, apesar de ser mente aberta e gostar de aprender cada vez mais, prefere estar envolvida em projetos pessoais, e guardar para si suas convicções mais íntimas. Pode muitas vezes parecer um pouco enrolada, mas no final sempre consegue cumprir com seus objetivos, exigindo por vezes bastante de si mesma.

Luna Lovegood é, certamente, essa pessoa. Parece estar sempre com a mente em outro lugar, sendo difícil entendê-la já que literalmente enxerga coisas que ninguém mais vê. Sua tranquilidade é incontestável, até nos momentos mais improváveis, em contrapartida se dedica fortemente pelo bem comum e pelos seus amigos, quando se faz necessário.

 

Humanitário

A preocupação dessa pessoa com o bem estar de todos faz com que seja inspiradora para os que convivem com ela. Prestativa, bem humorada, comunicativa, sempre buscando ajudar os outros, beneficiar o grupo como um todo, e valorizar a autonomia de cada um. Usa de sua simpatia para alcançar os seus objetivos, confiando na sua capacidade de improvisar para se sair bem.​

Sua criatividade, espontaneidade e otimismo contagiam a equipe. É cheio de ideias e gosta de tarefas desafiadoras, que necessitem de toda sua imaginação para encontrar soluções, e que sejam oportunidades de causar uma boa impressão. Pode ser otimista demais e não sabe dizer “não”, acabando sobrecarregado.​

O Campeão escolhido para representar a Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts no Torneio Tribruxo, Cedrico Diggory, mostrou-se sempre muito carismático, otimista e aceito pelos demais alunos. Apesar da competição, ele se mostrou muito solícito aos outros competidores, principalmente ao Harry, dando inclusive dicas sobre uma das tarefas do torneio.

Protetor Místico

Quando é para proteger as pessoas, valores e ideias que mais gosta, não mede esforços para tal. Sempre atencioso, paciente e disposto a ajudar a quem mais precisa, sendo um líder firme nos seus pensamentos e em busca do bem comum. Mas na hora da prática prefere agir sozinho, tendo uma personalidade complexa e introvertida.​

Confia muito na sua própria intuição, por ser muito sensitivo, profundo e original. Demonstra paixão no trabalho, mas prefere áreas especializadas, não sendo fã de mudanças, prefere o planejado.​

O professor Lupin, quando pequeno foi mordido por um Lobisomem, o que fez dele desde pequeno uma pessoa reservada e planejada, ciente dos perigos das mudanças na sua vida, principalmente nas noites de Lua Cheia, onde procurava sempre manter-se retirado.​

Mesmo assim, foi um ótimo professor, ensinando aos seus alunos como se defender, sempre com muita paciência. Além disso foi um amigo muito fiel, se comprometendo a proteger o filho do seu melhor amigo, o Harry.

 

Estrela Guia

Como líder é carismático, popular, extrovertido, bastante comunicativo e por vezes persuasivo. Tem uma ótima energia e otimismo que contagia a todos, incentivando-os a darem o seu melhor e aproveitarem todas as oportunidades. Por causa das características citadas, consegue promover suas ideias e transmiti-las aos demais.​

Por isso também constrói um ambiente de harmonia ao seu redor, estando sempre atento aos desejos e as necessidades dos outros, e se preocupando com o emocional delas. Entretanto, tem problemas para gerenciar o tempo já que se distrai interagindo com os outros durante as atividades. Seu ponto de maior destaque está nas reuniões, comitês e conferências, onde se comunica muito bem. Além disso, gosta muito de elogios e aceita bem as críticas.​

O bruxo curioso e descontraído, que admira o mundo dos trouxas, Arthur Weasley. Seu carisma conquista a todos, sempre atento às necessidades daqueles que o cercam, fazendo de tudo para lutar pelo bem.

Alpinista

É criativo, muito talentoso e tem habilidade para solucionar diversos problemas que aparecem. Entretanto é extremamente competitivo, e quando tem um objetivo alcança ele de todos os jeitos e com todos os esforços. Assim, acaba sendo muito individualista e não se contentando com nada além do melhor e do primeiro lugar.

​Está sempre buscando oportunidades para testar e desenvolver suas capacidades, gosta de tarefas difíceis e de situações complicadas, mas também de posições importantes e de responsabilidades que inflam o seu ego.

Apesar de ser um líder confiável, pois traça uma meta para atingí-la aperfeiçoando aos seus colegas e a si mesmo, sua auto confiança é tanta que pode ser confundida com arrogância. Muitas vezes é realmente impaciente com os outros que não pensam da mesma forma que ele. É também um pouco teimoso e crítico demais, focando em coisas sem importância, sendo necessário deixar o orgulho de lado para alcançar as coisas mais importantes.

Quem poderia ser mais competitivo que Draco Malfoy? Desde o primeiro dia de aula Draco implica com Harry, Rony e Hermione, querendo sempre ser o melhor, não medindo esforços para tal. Além disso aceita tarefas bastante desafiadoras, para ajudar o seu lado da luta.

 

Empreendedor

É uma pessoa de grande energia, faz as coisas rapidamente sabendo lidar com uma carga grande de trabalho. É dinâmico, confiante e tem vontade de marcar o mundo, inspirando os outros a fazerem o mesmo. Muito competente e esforçado, inovador e coerente, capaz de gerenciar muito bem o tempo realizando diversos projetos e resolvendo problemas complexos.​

Apesar de ser independente é diplomático, cordial e funciona bem em equipe pois gosta de diálogo, de troca de ideias. Como líder é também confiável, gosta de estar no comando, entretanto bota muita expectativa nos outros e muitas vezes pode parecer insensível ou antipático ao ignorar os sentimentos dos outros. Tem ambição, quer sempre ser o melhor em tudo que faz e para isso faz o que for preciso. Procura sempre estar como uma boa gama de conhecimento e passa uma imagem de muito segurança.​

O respeitado Diretor de Hogwarts é um grande líder, bastante diplomático, sabendo conversar com as pessoas. Ele é um bruxo poderoso e sabe o que tem que fazer para resolver os problemas, muitas vezes tomando decisões que não são agradáveis à todos, mas que são necessárias.

Cientista

Como muitos, gosta de solucionar problemas mas a diferença é que antes de concluir uma solução gosta de analisar todas as possibilidades, o que pode causar uma demora maior na conclusão de algum problema. Como esperado é curioso, criativo e gosta de ter liberdade para explorar e experimentar até achar uma solução que o agrade.​

Tem um pensamento original, é observador e analítico, enxergando facilmente as contradições e as falhas no discurso dos outros. Valoriza um modo de falar e pensar com precisão, o que não é bem visto pela maioria das pessoas. Tem mais dificuldade para decidir coisas importantes, é bom com mudanças e tem habilidade para planejamento estratégico, sendo autoconfiante e independente.​

A caçula dos Weasley ao longo da sua trajetória na saga se mostra cada vez mais independente e decidida. Gina é bastante inteligente, se esforça para solucionar os problemas junto com os outros alunos, se arrisca sendo capitã do time de Quadribol e demonstra grande poder ao enfrentar todos os desafios.

 

Explorador

Essa pessoa tem muita energia, é criativo, independente e gosto de viver de acordo com suas próprias regras, conhecendo e aprendendo novas coisas e pessoas. Seu jeito de pensar é diferente, sendo inovador e engenhoso para resolver as situações. É empreendedor pois tem preferência pelas coisas novas, pela mudança, e tem problema com coisas que o aprisionem ou limitem a sua liberdade.​

Sua comunicação em debate é um ponto forte, tendo habilidade de encontrar as melhores formas de justificar suas ideias e de fazer com que prevaleçam. Por outro lado não é bom com rotina já que tem o hábito de mudar, sempre de olho nos próximos desafios, esquecendo de concluir os atuais.​

Os gêmeos Fred e Jorge Weasley são os grandes exploradores da saga. Desde cedo demonstram não gostar da rotina de estudos e possuir uma visão diferente sobre as coisas e as regras. Procurando sempre algo novo para fazer e para desafiar os colegas, formas de escapar da escola, e chegam até a abrir um negócio próprio, sempre convencendo as pessoas de suas ideias.

E aí, curtiu o texto?

Conseguiu identificar quais arquétipos melhor se encaixam no perfil da sua empresa?

Confira outros textos que podem acrescentar ainda mais na sua empresa:

 

RELACIONADOS:

Entrevista Exclusiva com Sandro Gomes da Cerveja Dead Dog

ENTREVISTA EXCLUSIVA COM SANDRO GOMES DA CERVEJA DEAD DOG

Foto: Funkoandbeer

Podemos perceber pelos últimos posts do nosso blog que investir no ramo de cervejas, em especial no de cervejas artesanais, não é uma tarefa simples.

Por isso, hoje estaremos mostrando um pouco mais essa realidade por meio de uma entrevista com uma pessoa que entende do ramo: Sandro Gomes, um dos produtores e donos da cerveja Dead Dog. Como já era de se esperar, nos encontramos num bar de cervejas especiais, o OpenBeer, localizado no centro de Niterói.

 

Formação profissional e história com a cerveja

Sandro cursou Astronomia, acabou não concluindo o curso e em seguida estudou Produção Fonográfica. Trabalhou durante um tempo na área de audiovisual para planetários, juntando o que aprendeu nessas duas faculdades. Ele trabalhava no Planetário da Gávea e posteriormente em diversos outros planetários. Após isso fez uma pós-graduação de Divulgação de Ciência e Tecnologia na Fiocruz. Hoje, Sandro tem uma bolsa no Museu de Astronomia e trabalha diretamente com a área da sua pós-graduação, fazendo divulgação de ciência.​

A ideia de produzir cerveja começou como um hobby, no final de 2010 quando Sandro fez um mini-curso de cerveja – uma imersão que dura um dia todo no mundo da cevada, lúpulos e maltes sobre como produzir cerveja. “É um dia do cervejeiro. Em navegação astronômica tem isso também, o dia do navegador astronômico, que simula o dia inteiro as observações astronômicas das 9h da manhã, meio-dia, etc.”, compara Sandro.

 

História do nome da cerveja

Foto: Cecília Marraschi

“O cachorro morreu. (risos)”, brinca Sandro. O Rogério, seu tutor em cerveja, convidou ele, Alberto e alguns amigos para ir em sua casa fazer cerveja lá. Tinha um cachorrinho de rua que vinha andando e morreu em frente à casa. “Não sei se foi atropelado. A gente ligou pra veterinária e ninguém foi, ele ia morrer”. O Rogério, que é do movimento de cerveja do Rio de Janeiro que já existe há 10 anos, começou a incentivar a produção em Niterói com encontros que aconteciam às quartas-feiras num bar no Centro.

“A galera levava um barrilzinho de 20 L de cerveja, Rogério levava o isopor e botavam lá”. A história do cachorro foi parar nesses encontros e conforme eles iam entregando a cerveja no bar, eram reconhecidos pela história. “‘Ah, essa é aquela do cachorro morto?’ Cachorro morto não ia passar né. Mas Dead Dog sim, aí ficou assim”, acrescenta.

 

Motivação

Começou como uma coisa caseira, bem normal no início, mas o ponto em que ele e seu sócio viram que realmente iriam começar a vender foi quando eles perceberam que conseguiram agradar uma galera. Outro ponto importante para esse início foi que eles já sabiam exatamente o público que eles queriam atingir com a cerveja, que era uma galera mais voltada para o rock. Quando conseguiram atingir, viram que tinham um produto com potencial, que a coisa ia dar certo.

Então, assim como a maioria, tudo começou como uma grande diversão entre amigos, a diferença é que eles foram investindo à medida que o espaço foi surgindo. Além disso, apesar de terem diversos tipos de cerveja no cenário atual, cada uma tem um foco diferente. Assim como a dele está mais focada para a galera do rock, uma coisa mais suburbana, outras marcas fizeram o seu nome focando mais em uma turma da zona sul como a Hocus Pocus, Three Monkeys, 3 Cariocas…​

O bom é que toda essa galera das cervejas se conhece, apesar de terem focos diferentes costumavam fazer reuniões toda segunda num bar no centro do rio, para discutir o rumo das coisas, como eles estavam. Além disso, tem uma certa união entre eles, sempre juntos nos eventos e se ajudando.

A galera que produz cerveja começa a ter uma outra visão: “O que se passou pela cabeça do cara quando ele fez essa daqui? (…) Que malte ele usou? Que lúpulo é esse? Que técnica ele usou?” A questão não é apenas sensorial, vai também da história e motivação da pessoa para produzir a cerveja. “Isso é bem bacana”, complementa.

 

Surgimento da ideia de entrar no mercado

Tudo começou quando Sandro fez o curso de cerveja sozinho: foi dali que surgiu a ideia. Então, ele decidiu se juntar ao seu amigo Alberto para começarem a produzir. “A gente começou a experimentar (…) fazendo sem muito planejamento, como a maioria faz”, explica. O resultado foi uma cerveja que os agradou bastante. Eles fizeram, então, um teste inicial com algumas pessoas, que também aprovaram. Agora, a maior preocupação era em conseguir repetir a receita. “Esse é o grande barato né, você conseguir fazer de novo”, comenta Sandro.​

Quando tentaram de novo, não deu muito certo. “A gente viu que não sai igual até você ajustar tudo, então começamos a acertar todas as coisas”, conta. Quando testaram novamente com seus amigos e conhecidos, acharam o sabor muito extremo e forte. A saída foi reduzir gradativamente esse sabor até chegar numa cerveja que agradasse a todos: “Uma cerveja que não é o que mais se vê por aí, mas que também não é uma coisa muito extrema”.

 

Passagem da produção caseira para produção profissional

O aumento da escala de produção não foi uma escolha: simplesmente teve que acontecer. A demanda que surgia precisava ser atendida. Sendo assim, em 2014 Sandro e Alberto começaram a buscar por fábricas onde pudessem realizar uma produção maior. “Fomos a uma fábrica ali em Jacarepaguá e aí o cara falou o seguinte: ‘olha só, quando a cerveja estiver pronta, ela vai sair todinha do tanque e vai pra onde?’ ‘Não sei’. Eu não sabia como guardava e achava que deixava lá.”

Assim, eles perceberam que iam precisar de um plano de vendas: definir como, quando e onde as cervejas seriam distribuídas e vendidas. Alberto, então, decidiu abrir uma distribuidora de cervejas. Em um dado momento, já havia uma pequena rede de clientes se formando. “Ele falou: ‘ah, agora se a gente começar já temos pra onde mandar’”. A fábrica de Jacarepaguá exigia uma produção de 1000 L, a qual eles achavam muito grande para começar. “Normalmente é assim, mas a gente achava muito (…) Não tinha tanto bar com chopp assim na época, hoje isso seria mais fácil”.

Sandro e Alberto então identificaram uma oportunidade numa fábrica chamada Cuesta, em Botucatu no interior de São Paulo. “Lá a gente fazia 500 L, é um pouco melhor. O preço era interessante”, comenta. Apesar disso, era complicado trazer a cerveja pro Rio de Janeiro e armazenar, já que eles não possuíam câmara fria própria e não conseguiram alugar. A solução foi guardar o chopp no quartinho de isolamento térmico da peixaria de um amigo, que era onde se guardava gelo: “Ele guardava o gelo em cima dos nossos barris”.

Depois de um problema na última leva de cervejas, decidiram fazer 1000 L na de Jacarepaguá. Logo depois, migraram para uma nova fábrica: “Era uma época que tinha muita gente fazendo, A Hocus Pocus, a 3 Cariocas, a Donna… e aí eles já ‘tavam’ migrando pra Antuérpia, em Juiz de Fora. A gente aproveitou esse movimento e foi pra lá também. Isso tudo aconteceu no decorrer de um ano, foi tudo muito rápido”.

 

Mudanças do mercado até hoje

No primeiro ano de produção eles só produziam chopp e só vendiam em eventos e trucks  pequenos caminhões usados pra transportar e vender bebidas e comidas. Para aumentar seu alcance e diversificar as vendas, era hora de começar a vender para bares. Porém, tinha um pequeno detalhe: eles precisavam ter garrafas para embalar a cerveja. Depois de algumas tentativas com várias fábricas, conseguiram também na Antuérpia esse serviço. “Quando a gente foi pra Antuérpia a gente começou a vender pra bares. Mas aí vende muito pra bar e acaba pros eventos”, explica.

 

Média de produção mensal

A produção da cerveja ainda não foi padronizada por mês. Geralmente a cada produção saem 3000 L de cerveja, sendo que o ciclo de produção demora 20 dias. Dividindo por mês, fica algo em torno de 4500 L. “Da última vez foram 5000 L, que a gente fez essa [Dead Dog] e a outra que é a Massacre. Talvez demore um pouquinho pra produzir de novo. Dessa vez vamos tentar produzir 1000 L de cada porque o chopp acabou antes da garrafa acabar. Tem que tentar acertar as duas coisas, é difícil”, conta.

A cerveja ainda é muito dependente dos eventos. Ela cresce muito após eles serem realizados, mas logo depois ela volta para uma escala menor. Além disso, ela também é muito dependente das publicações. Alguns posts conseguem um bom alcance o que acaba ajudando na divulgação e fidelização dos clientes.

 

Rótulos e estilos

Eles tem a Dead Dog, uma outra cerveja de café e um lançamento que tem uma coloração bem escura, da cor da Coca-cola. “Deu um trabalho pra ficar igual à Coca-cola”, conta. Acabamos dando o nome dela de Massacre, inspirada numa banda de trash metal aqui de Niterói chamada Taurus, que tem uma música com esse nome. A outra ficou sendo a edição especial da Dead Dog com café, e por isso não deram um nome específico.

 

“Dead Dog não é uma fonte de renda, é uma fonte de dor de cabeça, dor na coluna...”

Começar com pouco investimento não é uma tarefa muito fácil, e mesmo a Dead Dog já tendo dois anos e ainda não ser uma fonte de renda, todos os investimentos que eles conseguiram realizar vieram por meio dela. São um dos poucos que tem uma câmara fria própria e um fermentador, tudo graças à sua própria marca. Ou seja, apesar de não estar gerando renda, ela está sendo autossuficiente.

 

Até que ponto o investimento de fora vale a pena

Outras cervejas começaram na mesma, mas com a entrada de um investidor acabaram tomando um rumo diferente. Tendo uma coisa um pouco menor dá para ter uma relação maneira com os clientes, uma relação bem pessoal. Quando o negócio se expande essa relação acaba sendo perdida, então é muito importante ver até que ponto isso vale a pena, até que ponto você está fugindo do ideal que tinha quando tudo começou, do público que queria buscar. Além disso muitas que entram com esse investimento na busca pela expansão acabam quebrando depois.

 

O diferencial da sua cerveja

Foto: Ex-Touro Boutique

Acho que o grande diferencial é estarmos sempre nos eventos, não só como marca mas estarmos lá representando também a marca. A parceria com a galera da comida é muito importante, porque tudo começou nos eventos gastronômicos, tudo isso se deu por meio do incremento da cerveja em determinadas comidas, como por exemplo temos: mostarda feita com cerveja, cebola caramelizada, carne marinada na cerveja, até o bagaço do malte é aproveitado para fazer pão. Eles não investem diretamente nesse tipo de parceria, mas apoiam a iniciativa e estão “ de braços abertos” para essas oportunidades.

 

Planos para o futuro

Uma das partes mais difíceis de falar, porque depende muito da situação econômica. muita coisa depende da reformulação do Simples Nacional – passaria a colocar microempreendedores de bebida artesanal num regime diferenciado de tributação. Com isso, abrir uma pequena fábrica para a fabricação de cerveja pode ser uma realidade, uma coisa que mudaria totalmente o rumo que eles possuem hoje.​

O mais importante é que entrar em grandes redes de mercado está longe de ser o desejado, sempre buscando atender bem os seus fiéis clientes “ (…) amanhã eles fazem por 50% [do preço] e o Thiago (dono do bar, um dos pontos de venda da cerveja) fala que no mercado X tá mais barato do que compra de mim. Prefiro ficar vendendo para o Thiago aqui.”

 

O que você diria para quem pensa em começar a produzir cerveja?

Quando questionado sobre o que diria para quem pensa em começar a produzir cerveja hoje, Sandro brincou: “[Diria] pra pensar em outra coisa.” E completou, explicando que quem está começando hoje em dia vem enfrentando problemas que não existiam quando ele mesmo entrou nesse ramo.


Aqueles que estão iniciando agora, já devem possuir uma estrutura maior, pois raramente começarão produzindo só 1000 L. Há também exigências para os principiantes, como ter os seus próprios barris, sua própria câmara fria, estar distribuindo o produto, ter uma estrutura para eventos, entre outros. “Tudo aquilo que a gente foi conseguindo aos poucos e negociando, virou um padrão, então eles têm que ter.”


Outra dificuldade apontada pelo dono da Dead Dog, é a falta de espaço nas fábricas para a produção cigana. Por exemplo, a Antuérpia, fábrica onde o Sandro e o seu sócio produzem os seus rótulos, não pode atender um novo produtor nem que este tenha todas esses requisitos, porque ela já não tem mais espaço. “As fábricas consideradas legais para isso estão cheias, as que não estão cheias ou são muito caras ou então são fábricas que começaram agora, que você não tem uma referência para saber se a coisa vai dar certo ou não.”

 

“O importante é ter produto”

Para o Sandro o importante é ter produtoNão basta a marca ser notável, o conteúdo não pode deixar a desejar. Deve haver uma preocupação com ele. “Tem marca que pega uma cerveja de linha de uma fábrica e bota marca nela. Essa turma está perdendo espaço, porque vem surgindo muita coisa própria, original, e é isso que mantém o negócio funcionando. (…) Você vê um cara entrando no evento que está participando, com uma Pilsen que é a mesma de um monte de gente. É exatamente igual, do mesmo tanque que ela sai põem o rótulo dele e o de outro. Fica a dúvida: ele tá contribuindo pra esse movimento ou não?”.​

Além do conteúdo da bebida, Sandro se preocupa com a expectativa que a imagem visual da sua cerveja passa. Essa expectativa não pode ser quebrada quando o produto é consumido. “Eu com a minha marca não posso fazer uma cervejinha normal. [Ela] pede uma coisa mais forte. Estou criando uma expectativa pro cara, eu posso até fazer uma Pilsenzinha muito boa, mas não era isso que ele esperava. ‘Têm um cachorro morto aí!'”

Quando eles fizeram a cerveja Massacre em parceria com a banda Taurus, a imagem que o nome da cerveja oferece associada com o estilo da banda foi levada em consideração para decidir o que estaria no conteúdo. “É uma banda de thrash metal. Não é uma coisa fácil de ouvir, e o cara queria uma cerveja que fosse tranquila pra beber. ‘Não! Não é fácil ouvir você tocando, não vai ser fácil beber a cerveja, tem que ser na mesma linha.’”

 

Investimento para novos cervejeiros

Ainda sobre os novos produtores, é preciso ter muito investimento para iniciar, e não só financeiramente, é necessário pensar em tudo. “Tem muita gente entrando pelo dinheiro, porque acha que têm muito envolvido. Realmente têm, você recebe e passa muito dinheiro, então não sobra muito. Mas é uma coisa que atrai.”​

Na época em que eles começaram, o mercado não tinha tanto interesse nas cervejas artesanais, hoje não, quando você fala disso chama a atenção das pessoas. Elas conhecem mais sobre a bebida, têm uma base maior de comparação e mais opções. “Eu lembro que os primeiros eventos tinha eu e o Contrabando (beertruck), um carrinho que ia com a Hocus Pocus, 3 Cariocas, Three Monkeys e mais uma. Só tinha nós dois no evento, não tinha mais ninguém vendendo cerveja. E agora não, você chega no evento e tem uns 15, 16 [beertrucks]. Então você tem que competir legal.”​

Para o Sandro, não basta a cerveja ser muito boa, é preciso que os donos estejam presentes nos eventos. Quando a marca manda uma equipe de funcionários a venda dela claramente cai. Por mais que eles sejam bons, não são os donos. Isso deve ser uma preocupação tanto de quem já produz quanto de quem tá no início. É preciso ter essa conversa com os clientes nos eventos, observar como anda a concorrência. “Nos eventos tem muita gente que diz ‘eu vim aqui só porque sabia que você tava aqui’ e isso é muito legal. A gente não pode perder esses caras, você vai dizer ‘eles são uma minoria’, mas esses caras propagam a coisa. Eles têm um carinho tão grande que dá maneira que eles falam, eles vendem melhor que a gente.

E aí, ficou com vontade de se tornar um mestre cervejeiro? Confira nossa planilha exclusiva de análise de dureza da água para saber o que está faltando para você produzir a melhor cerveja do mundo! Sabendo as características da água que chega em sua casa, fica mais fácil poder adaptá-la aos parâmetros ideais de cada tipo de cerveja e fazer a correção dos sais.

Para entender melhor o mundo dos maltes, lúpulos e grãos, confira abaixo os nossos outros textos sobre cerveja:

Cerveja: A Maior Invenção do Homem

O Mercado da Cerveja

Produção de Cerveja: Etapas, Características e a Química da Cerveja

 

RELACIONADOS:

Mandar no WhatsApp
Escanear o código
Dúvidas? Entre em contato conosco!