
Novas Regras de Rotulagem de Ovos e Lácteos
Nova Regras de Rotulagem para Ovos e Lácteos: O que Mudou e Como isso Impacta Sua Produção Você já parou para pensar se os rótulos
Nos últimos anos, as normas de gerenciamento de resíduos foram atualizadas e ampliadas, com foco em rastreabilidade, classificação correta, responsabilidade na destinação e padronização dos processos internos. As novas obrigações não tratam apenas de descarte, mas de uma visão completa: do momento em que o resíduo é gerado até sua destinação final.
Essas mudanças colocam desafios importantes para indústrias, comércios, serviços e qualquer empreendimento que gere resíduos, especialmente os classificados como perigosos. No entanto, também representam uma oportunidade de fortalecer a governança ambiental, reduzir riscos e elevar o padrão de qualidade da operação.
Neste artigo, você vai entender o que mudou, quais documentos são obrigatórios, como deve ser feita a classificação e quais ações sua empresa precisa implementar para estar em conformidade.
Classificação obrigatória e detalhada dos resíduos
A norma determina que todos os resíduos gerados na operação sejam classificados quanto ao tipo, periculosidade e origem. Essa classificação é fundamental para definir o tratamento adequado, o transporte permitido e o destino final legal.
Entre as principais exigências:
A classificação incorreta pode levar a infrações ambientais, riscos operacionais e destinação inadequada.
PGRS obrigatório e muito mais completo
Com a atualização das normas, o PGRS tornou-se um dos principais instrumentos de conformidade. Ele precisa detalhar:
O PGRS deve ser revisado periodicamente e atualizado sempre que houver mudanças no processo produtivo ou no tipo de resíduo gerado.
Rotulagem e identificação padronizada
Assim como produtos químicos exigem rotulagem clara, os resíduos — especialmente os perigosos — também precisam de identificação padronizada.
O rótulo deve indicar:
Essa padronização evita acidentes, reduz falhas operacionais e facilita o controle interno.
As regras reforçam que resíduos só podem ser armazenados de forma segura, em áreas adequadas e segregadas. Para resíduos perigosos, o armazenamento deve prever:
Já o transporte deve ser feito por empresas licenciadas, com veículos apropriados e documentação legal específica.
Um dos pontos centrais das novas normas é garantir que cada resíduo seja monitorado ao longo de todo o ciclo:
A empresa geradora continua responsável até que o resíduo seja comprovadamente destinado de forma ambientalmente adequada. Documentos como manifestos de transporte e certificados de destinação tornam-se obrigatórios.
A adoção das práticas corretas traz vantagens diretas:
Empresas que adotam o gerenciamento adequado demonstram compromisso com sustentabilidade, responsabilidade social e governança (ESG), fatores cada vez mais valorizados no mercado
Para estar dentro da legislação de gerenciamento de resíduos, a empresa precisa adotar um processo completo e estruturado. Tudo começa com o mapeamento dos resíduos gerados e sua classificação correta, já que essa definição orienta como cada material deve ser armazenado, transportado e destinado. A partir disso, é elaborado o PGRS — um documento obrigatório que descreve todas as etapas do gerenciamento, estabelece procedimentos e define medidas de prevenção e redução.
O PGRS também registra as empresas licenciadas responsáveis pelo transporte e pela destinação final, além de reunir todos os documentos que comprovam o descarte correto. Ele exige monitoramento constante e treinamento da equipe, pois a lei só reconhece a conformidade quando o que está no plano realmente é cumprido no dia a dia.
É o principal instrumento para demonstrar que a empresa segue a legislação ambiental e mantém um gerenciamento de resíduos organizado, seguro e rastreável.
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