É muito comum acompanhar na mídia casos chocantes de contaminações em alimentos. Quem nunca se chocou com a notícia de um rato em um salgadinho, ou uma barata no refrigerante, por exemplo?
Isso pode ocorrer em qualquer lugar, inclusive em grandes empresas do ramo alimentício que possuem grande reconhecimento.
Em fevereiro de 2016, a Proteste (associação de defesa do consumidor), encontrou três pelos de rato em uma amostra de ketchup da Heinz durante testes de qualidade.
Em 2011, uma dona de casa de Santa Catarina encontrou um filhote de rato morto dentro de um pacote de salgadinhos da Elma Chips.
A H.J. Heinz Company alegou ter razões para questionar esse teste. A Pepsico, detentora da Elma Chips, negou contaminação do processo de fabricação.
Apesar dessas empresas exporem justificativas ou discordarem do que foi exposto, é inegável que esse tipo de informação abala a confiança do cliente e compromete a credibilidade da empresa.
Já foram encontrados também pregos, resíduos de plástico, pedaços de unha e outros tipos de objetos nas embalagens de alimentos. Tudo isso é proveniente de descuidos ou desatenção nas etapas de processamento de alimentos.
Quando as medidas adotadas por uma empresa para o controle de qualidade não são eficazes, empresas especializadas em orientar o cumprimento dessas práticas são necessárias para que novos métodos e, se necessário, controle químico sejam implantados seguindo as normas impostas pelo Ministério da Saúde.
Todas as análises feitas nas etapas de produção, nas matérias primas e nos produtos finais devem ser documentadas, além das inovações implementadas, para que se possa afirmar que o estabelecimento está de acordo com os requisitos para o seu funcionamento.