Efluentes: Como Realizar Seu Tratamento
EFLUENTES: COMO REALIZAR SEU TRATAMENTO Você sabe o que são efluentes? Conhece seus tratamentos? Saiba mais sobre a importância da análise e como ela auxilia
Essa situação ganha grandes proporções nas piscinas de uso coletivo, que possuem uma grande frequência de pessoas nessa época do ano.
A análise de água de piscina é fundamental, já que ela pode indicar diversas anormalidades relacionadas ao tratamento da água. Tal fato pode representar riscos à saúde dos seus banhistas, independente do aspecto límpido apresentado pela água.
Por meio da análise é possível apontar o tratamento ideal para a água evitando que ela venha a causar danos a saúde e segurança de seus usuários. Visto que, além de tratamento físico, é de suma importância garantir a qualidade da água por meio de tratamentos químicos. Dessa forma, fazendo com que ela atenda aos parâmetros exigidos.
Podemos classificar as piscinas no geral em três grupos principais:
Tratando-se de piscina temos que ter, primeiramente, alguns conceitos em mente. Num primeiro plano temos que levar em consideração o conceito de balneabilidade, que é “a capacidade que um local tem de possibilitar o banho e atividades esportivas em suas águas, ou seja, é a qualidade das águas destinadas à recreação de contato primário”.
Num segundo plano, a norma da ABNT que vigorava até então (ABNT NBR 10818:1989) e a atual que tem vigência em janeiro de 2016. Essas normas indicam as condições mínimas que a água deve atender para que mantenha assegurada a saúde de seus banhistas.
A norma especifica as condições biológicas, físicas, químicas, físico-químicas, além de outros parâmetros que a água deve atender. Os produtos desinfetantes, por exemplo, devem conter residual de fácil determinação e eficácia no mínimo igual a do cloro livre.
As piscinas, em especial as de uso coletivo, estão constantemente expostas a contaminações. Elas são provenientes não só do meio em que estão, mas também dos seus usuários.
Nas piscinas cobertas, como já citado anteriormente, parte da contaminação é proveniente dos banhistas. Ela é feita por práticas como a natação que eliminam uma quantidade exorbitante de bactérias quando realizada. Além disso, pela própria saliva, juntas elas podem ocasionar diversos tipos de infecção como dermatológicas, oculares e respiratórias.
Tratando de piscinas não cobertas, deve-se considerar também a contaminação advinda de excrementos de animais, agentes potencialmente patogênicos.
Tendo isso em vista, a análise de água de piscina deve ser realizada num intervalo de 1 mês. A análise de outros parâmetros como pH e cloro, devem ser feitas diariamente. No verão a frequência de limpeza da piscina e os cuidados com relação ao tratamento da sua água devem ser redobrados. Isso se dá em decorrência do aumento do número de usuários e da temperatura, sem contar com o alto consumo de cloro e a proliferação de fungos e bactérias resultantes da alta incidência solar.
Tratando-se de piscina e limpeza, a primeira coisa que vem na cabeça da maioria das pessoas é a palavra cloro. Mas qual a importância do cloro para a qualidade da água?
Primeiramente, temos que ter em mente que o cloro que medimos ao limpar a piscina é o cloro residual total e não o cloro livre. Mas qual a diferença?
Bom, o cloro livre, como o nome já indica, é o cloro que não está combinado com nenhuma outra matéria. Esse cloro é que vai se ligar as bactérias, fungos, algas e toda matéria orgânica presente na água. Ao se unir a essas substâncias, um processo de oxidação é iniciado, reduzindo, ou até mesmo eliminando essa matéria combinada ao cloro.
O cloro residual, por sua vez, é a “sobra” da quantidade de cloro utilizada na piscina, menos a quantidade de cloro consumida nas reações de oxidação das matérias orgânicas, além das quantidades volatizadas e eliminadas pelos raios solares.
Agora que entendemos o “conceito” por trás do cloro, fica mais fácil entender que quanto mais baixo o nível de cloro combinado, melhor é a qualidade da água.
Outro parâmetro extremamente abordado é o pH, que está diretamente ligado à todas as reações no interior da piscina. O cloro, citado anteriormente, tem uma melhor atuação num pH abaixo de 7, ou seja, de caráter ácido.
Entretanto, o pH ideal se dá entre 7,2 e 7,8, que é próximo do pH do olho humano. Dessa forma, permitindo não só um bem-estar maior para os usuários, mas também a eficiência dos produtos químicos.
No caso da hidroterapia, uma prática alternativa de tratamento de portadores de deficiências físicas e neurológicas, a temperatura da água, nesse caso, deve estar entre 33,5 e 35 °C. O problema está no fato na ampla proliferação de bactérias nessa temperatura e da grande evaporação do cloro.
Tendo em vista o estado já comprometido dos usuários da piscina, é imprescindível assegurar a idealidade da água de forma a evitar possíveis complicações em seus estados. Levando em consideração o fato dessas pessoas estarem diretamente expostas a água durante a hidroterapia.
Para prover bem-estar a esses indivíduos faz-se o uso de microrganismos indicadores de contaminação fecal, para identificar e monitorar a qualidade. Tal fato pode ser exemplificado pelo estudo feito na piscina de hidroterapia do CESUMAR.
Outro estudo foi realizado na cidade de Botucatu-SP, nas águas de piscinas tanto aquecidas como sem aquecimento num clube esportivo. Ele evidencia a importância do constante monitoramento das piscinas por meio de uma análise de água.
Esse estudo serve de alerta, já que aponta uma contaminação por coliformes totais em todas as amostras das piscinas aquecidas e 38,5% das não aquecidas. Logo, a análise de água é imprescindível para saúde pública, e deve levar em consideração características climáticas e proliferação de microrganismos.
Para saber mais sobre análise de água fique de olho nos outros textos do nosso blog!
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