Rotulagem Nutricional: Uma Aliada Para Impulsionar Vendas
ROTULAGEM NUTRICIONAL: UMA ALIADA PARA IMPULSIONAR VENDAS Você sabe as substâncias que estão presentes no alimento que você vende? Você conhece as determinações da Anvisa
Dessa forma, quando algum procedimento é realizado sem seguir todas as práticas de higiene, este pode influenciar diretamente na saúde dos consumidores, pondo em risco a segurança alimentar, e prejudicando a população.
Segundo a Biblioteca Virtual em Saúde, estima-se que, no mundo, uma em cada dez pessoas adoecem, e 420 mil pessoas morrem a cada ano após consumir alimentos contaminados.
Sendo assim, analisar se seu estabelecimento segue as normas para garantir a segurança alimentar dos seus consumidores tem se tornado essencial.
De acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Alimentos, o setor alimentício cresceu 0,8% em faturamento no primeiro semestre de 2020. Em outras palavras, a Pandemia impactou de forma significativa esse setor, desde grandes indústrias estabelecidas no mercado até pequenos negócios.
Por consequência, os empreendimentos precisaram modificar suas práticas para atender a crise atual. Entre elas, se destaca o crescimento do delivery, que segundo o SEBRAE foi responsável pelo aumento de 92% do faturamento das empresas que se adaptaram a este modelo.
Entretanto, muitos empreendimentos fecharam devido ao grande impacto financeiro, intensificando a preocupação com a saúde e com os alimentos.
Portanto, garantir as condições higiênicas e sanitárias dos estabelecimentos se tornou ainda mais essencial para manter as portas abertas e atrair clientes pela segurança.
De acordo com o citado acima, em cada ano, cerca de uma em dez pessoas no mundo adoece por ingerir alimentos contaminados. Antes de tudo, os que manipulam o alimento, da colheita ao prato de comida, têm a responsabilidade de mantê-lo seguro.
Ou seja, o modo como os funcionários manuseiam o alimento influencia diretamente na saúde pública. Com essa preocupação, a ANVISA descreve o Manual de Boas Práticas, que traz orientações de higiene que auxiliarão no controle de qualidade.
Em suma, ter um controle de qualidade é importante pois tem o objetivo de evitar que a população consumidora adquira qualquer enfermidade. Contudo, um grande agravante que tem causado doenças transmitidas por alimentos é a contaminação cruzada.
Segundo a ANVISA, a contaminação cruzada ocorre quando há a transferência microrganismos entre alimentos através do contato com superfícies, utensílios, equipamentos ou pelo seu manipulador.
Na prática, a contaminação ocorre quando há falta de higiene com alimentos e todas superfícies de contato com eles. Por consequência, associadas à falta de higiene, outras ações que causam a contaminação são:
Como resultado, alimentos crus, ovos e carnes vermelhas, leite não-pasteurizado, carne mal cozida, frutas e vegetais são os grandes responsáveis por surtos de doenças transmitidas por alimentos no país.
Assim, esses alimentos podem carregar bactérias e vírus como a Salmonella e Staphylococcus aureus, que são os principais agentes envolvidos nas intoxicações alimentares. Também, as causas de intoxicação e sua gravidade podem variar, porém há casos em que os pacientes são levados ao óbito.
Tendo em vista que a manipulação de alimentos impacta diretamente na saúde pública, existe a necessidade de assegurar as condições sanitárias básicas dos estabelecimentos.
Como mencionado, o Manual de Boas Práticas de Fabricação, BPF, tem como objetivo assegurar que os requisitos essenciais de higiene sejam cumpridos.
Em síntese, as boas práticas, além de protegerem a saúde do consumidor, também possibilitam um ambiente de trabalho mais eficiente, contribuindo para eficácia do processo de produção, garantindo que o produto atenda às especificações de identidade e de qualidade, impactando diretamente na validade de seu produto.
O conjunto de etapas na fabricação, considerando a produção, armazenamento ou comercialização, deve assegurar a qualidade do alimento, almejando a segurança dos consumidores.
Essas etapas, como mencionadas anteriormente, são chamadas de Boas Práticas de Fabricação, BPF, que no Brasil, são obrigatórias segundo as normas da ANVISA, tais como:
Como citado anteriormente, além do manual, o Procedimento Operacional Padrão, POP, também é um documento obrigatório. Em resumo, ele descreve as instruções sequenciais que devem ser seguidas durante a produção, armazenamento e transporte de alimentos. Segundo a resolução, quatro POPs são obrigatórios no manual:
O Manual de Boas Práticas de Fabricação é um documento de extrema importância para garantir que a segurança alimentar do estabelecimento e das etapas de produção estão sendo feitas corretamente.
Dessa forma, para elaborar o BPF, são realizadas visitas técnicas a fim de estudar o estabelecimento e sua produção. No entanto, com a atual pandemia, essa prática precisou ser reestruturada, justamente para se adaptar à crise e manter a realização desse serviço de forma eficaz. E com isso, a visita remota substitui a etapa presencial, continuando a garantir sua segurança alimentar.
Por isso, tanto os consumidores quanto fornecedores devem conhecer e entender o papel do Manual de Boas Práticas de Fabricação no controle de qualidade e segurança alimentar. Em resumo, esse conhecimento é importante para que o consumidor entenda e possa exigir essas condições básicas de higiene no manuseio e nas etapas do processo.
Sendo assim, para o estabelecimento, além de estar dentro das leis e transmitir segurança aos seus clientes, também otimiza seus processos, resultando na diminuição de suas perdas e do número de acidentes no processo.
RELACIONADOS:
ROTULAGEM NUTRICIONAL: UMA ALIADA PARA IMPULSIONAR VENDAS Você sabe as substâncias que estão presentes no alimento que você vende? Você conhece as determinações da Anvisa
SEGURANÇA ALIMENTAR: PRIORIZE A SAÚDE DA POPULAÇÃO A segurança alimentar da população é uma responsabilidade do mercado alimentício. Nesse sentido, as etapas na fabricação de
IMPACTOS DO CORONAVÍRUS NO MERCADO Por volta de dezembro de 2019, foi relatado na cidade de Wuhan, na China, um novo vírus que causa a insuficiência
CONTAMINAÇÃO POR SALMONELA: SAIBA COMO PREVENIR No início do mês de julho de 2019, a Ministra Tereza Cristina (Agricultura, Pecuária e Abastecimento) confirmou a informação